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Ficou sabendo? Apple restringe ChatGPT, Whatsapp multado e recuperação da Oi
Apple restringiu ferramentas externas de inteligência artificial para seus funcionários.
Apple restringe uso do ChatGPT para funcionários, diz WSJ
A Apple restringiu o uso do ChatGPT e de outras ferramentas externas de inteligência artificial para seus funcionários à medida que desenvolve tecnologia semelhante, publicou o Wall Street Journal na quinta-feira (18), citando documento e fontes.
A Apple está preocupada com o vazamento de dados confidenciais pelos funcionários que usam os programas de IA e também aconselhou seus funcionários a não usarem o Copilot, do GitHub, controlado pela Microsoft, utilizado para automatizar funções de produção de código de software, segundo o jornal.
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No mês passado, a OpenAI, apoiada pela Microsoft e criadora do ChatGPT, anunciou a introdução de um “modo incógnito” para o ChatGPT que não salva o histórico de conversas dos usuários nem o utiliza para aprimorar sua inteligência artificial. Apple, OpenAI e Microsoft não comentaram o assunto.
WhatsApp enfrenta 1ª multa na Rússia por não apagar conteúdo considerado proibido
O WhatsApp enfrenta uma multa máxima de 4 milhões de rublos (51.500 mil dólares) depois que a Rússia acusou o aplicativo de não apagar conteúdo considerado proibido pelo governo, informou a agência de notícias estatal RIA nesta sexta-feira.
Embora a empresa controladora do WhatsApp, Meta, tenha sido banida na Rússia no ano passado como uma organização “extremista”, o aplicativo de mensagens, que é muito popular no país, não foi ameaçado anteriormente com processos legais por não remover dados proibidos.
A RIA não especificou quais informações o WhatsApp supostamente não apagou. Segundo a agência de notícias, o processo administrativo foi aberto pelo regulador de comunicações Roskomnadzor.
No início da guerra contra a Ucrânia, a Rússia aprovou duras leis de censura militar sob as quais empresas de tecnologia, incluindo Google, Wikipedia e Discord, foram multadas.
Após processo da Anatel, Oi diz que recuperação judicial não impactou operações
Após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter aberto um processo que pode, em um caso extremo, culminar com a cassação da sua concessão de telefonia fixa, a Oi publicou uma nota afirmando que não há razão para um medida desse tipo e que o seu novo pedido de recuperação judicial não impactou as operações.
A Anatel instaurou processo para avaliar se a Oi tem condições econômicas de manter a outorga. A abertura do processo se deu no dia 8 de maio. O sinal vermelho acendeu na agência reguladora diante da constatação do tamanho da dívida da Oi, de R$ 43,7 bilhões, além de uma piora nos indicadores de serviços prestados pela operadora, com aumento das reclamações de clientes.
Em nota, a Oi afirmou que o seu processo de recuperação judicial não apresenta impacto em suas operações. “Os serviços prestados a clientes, e as atividades de vendas, instalações, operações de campo e atendimento a clientes seguem funcionando regularmente”, descreveu a operadora.
A companhia acrescentou que a Anatel, como poder concedente, tem o dever fiduciário de acompanhar as operações das concessionárias. E no caso da Oi, há um regime diferenciado devido ao processo de recuperação, mas sem motivo para considerações além disso, afirmou.
(* com informações da Reuters e Estadão Conteúdo)