Newsletter

Lei Jun, fundador da Xiaomi, compra US$ 13 milhões em ações e papel registra maior alta em dois meses

O movimento pode ajudar a melhorar o sentimento do mercado após os papéis acumularem queda superior a 30% desde o pico de julho

Por
Publicidade

O fundador da Xiaomi, Lei Jun, comprou cerca de HK$ 100 milhões (US$ 12,9 milhões) em ações da companhia, movimento que pode ajudar a melhorar o sentimento do mercado após os papéis acumularem queda superior a 30% desde o pico de julho.

O anúncio, divulgado na noite de segunda-feira (24), elevou a participação de Lei para 23,26% e fez as ações subirem 4,4% — a maior alta diária em dois meses. Analistas afirmam que a operação, incomum por envolver diretamente o fundador e não apenas a empresa, reforça os esforços para estabilizar o papel e limitar quedas adicionais.

“É difícil dizer se isso marca um piso definitivo, mas o sinal de que novas quedas são limitadas é forte”, disse Jiang Liangqing, gestor da Zhuhai Greenbamboo Private Fund Management.

Histórico de recompras bem-sucedidas

A Xiaomi tem um histórico de recompras feitas em momentos oportunos, com diversas operações desde 2022 que acabaram impulsionando os preços das ações. Em junho, o anúncio de um novo programa de recompra e o lançamento de um modelo de veículo elétrico ajudaram a alimentar um rali nas semanas seguintes. A recompra de 2,6 milhões de ações por Lei se soma às 21,4 bilhões de ações ainda disponíveis para completar o programa iniciado em junho.

O custo relativo para investidores se protegerem contra oscilações das ações da Xiaomi também caiu em relação ao pico observado no início do mês — sinal de que o mercado pode não ver a necessidade de pagar mais caro por proteção. A diferença entre a volatilidade implícita de um mês dos papéis e a do Hang Seng Tech Index está agora em cerca de 7,5 pontos, abaixo da média de 11 registrada no último ano.

Exit mobile version