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Gerdau tem otimismo sobre imposto de importação sobre aço, diz presidente

Gustavo Werneck defendeu tarifa de 25% diante de concorrência “predatória” da China.

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O presidente-executivo da Gerdau (GGBR3 e GGBR4), Gustavo Werneck, afirmou nesta quinta-feira (28) que tem otimismo de que o governo federal vai adotar tarifa de 25% de Imposto de Importação sobre o aço, diante do que chamou de concorrência “predatória” da China.

REUTERS/Wolfgang Rattay

“Estamos otimistas que o governo brasileiro vai tomar essa medida… A medida anterior é um passo pequeno, mas é um símbolo de que o tema virou questão urgente em Brasília”, afirmou Werneck durante conferência para investidores e analistas.

O executivo se referiu ao anúncio da semana passada em que o governo federal decidiu antecipar para 1º de outubro o fim da redução de 10% da tarifa de importação sobre 12 produtos de aço, que começou a vigorar em 2022 e estava prevista para ser revertida em 31 de dezembro.

Werneck afirmou que visitou a China em 2019 e verificou esforços para fechamentos de capacidade, mas que atualmente ele “não acredita mais nisso”. “Estou muito convencido de que a China vai continuar exportando aço e não vai fechar capacidade para equacionar a questão de oferta e demanda. É imperial que todos os países coloquem algum tipo de defesa comercial.”

Nesta semana, a Aço Brasil, associação que representa siderúrgicas instaladas no Brasil, afirmou que o excesso de capacidade produtiva da liga na China está em 200 milhões de toneladas. Em 2016, segundo dados citados pela mesma entidade na época, o quadro de excesso de oferta do país asiático era de 400 milhões.

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