Negócios
Gigante militar, Lockheed Martin cortará 1% de seus empregos em tentativa de reduzir custos
Por Utkarsh Shetti e Mike Stone
(Reuters) – A Lockheed Martin (LMTB34) cortará 1% de seus empregos ao longo do ano em uma tentativa de diminuir custos e agilizar operações, disse um porta-voz da empresa na sexta-feira.
As reduções afetarão posições em todos os seus negócios e operações empresariais, disse o porta-voz em comunicado à Reuters, acrescentando que as ações de corte de custos vão incluir o congelamento de contratações e demissões voluntárias.
A empresa de defesa com sede em Maryland emprega 122 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com seu site. As reduções de custos ajudarão a empresa a transformar digitalmente suas operações.
A Lockheed previu na terça-feira seu lucro em 2024 abaixo das expectativas de Wall Street, citando interrupções na cadeia de suprimentos em seu maior segmento aeronáutico, que fabrica jatos F-35.
As empresas de defesa dos EUA estão registrando um aumento notável nas encomendas num contexto de crescentes tensões entre a China e as Filipinas e os conflitos em curso entre Rússia e Ucrânia e no Oriente Médio.
No entanto, as perturbações relacionadas com a pandemia de Covid-19 nas cadeias de trabalho e de abastecimento ainda estão pesando sobre o setor.
Os cortes ocorrem no momento em que empresas de diversos setores estão implementando demissões para reduzir custos, com companhias de tecnologia no topo da lista.
Veja também
- CBA vende participação na Alunorte para a Glencore por R$ 236,8 milhões
- BRF compra fábrica e passa a ser a primeira empresa de proteínas a produzir na China
- Argentina anuncia licitação para privatizar hidrovia Paraguai-Paraná
- Petrobras confirma plano de investir mais de R$ 635 bilhões entre 2025 e 2029
- Enel prepara plano de investimentos para buscar renovação de suas concessões no Brasil