GPA: Coelho Diniz chega 24,6% de participação e pede mudanças no conselho

Família propôs AGE para destituir conselho e eleger novos membros, visando maior representatividade acionária

O GPA, dono do Pão de Açúcar e do Extra, informou neste domingo (24) que a família Coelho Diniz aumentou sua participação para 24,6% e passou a ser o maior acionista do grupo, superando o Casino, que detém 22,5%.

O grupo mineiro solicitou a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) para discutir a destituição do atual conselho de administração e a eleição de novos membros. Segundo o GPA, a intenção do pedido é garantir uma representatividade proporcional à participação acionária da família no conselho.

Donos, até então, da segunda maior fatia da empresa – os mineiros Coelho Diniz – assistiam passivos a esse cabo de guerra, segundo conselheiros ouvidos pelo InvestNews. Imparcialidade que vinha gerando bastante ansiedade entre os envolvidos.

Agora, pessoas próximas à gestão e ao conselho classificaram como positivo o avanço da família no capital social do GPA e o pedido para reformulação do conselho, em que devem ampliar sua representação. Atualmente, os Coelho Diniz mantém apenas André Luiz Coelho Diniz como conselheiro.

A reunião também abordará a eleição de um membro e respectivo suplente para o conselho fiscal, em virtude das renúncias de André Francez Nassar e Diego Xavier Mendes.

A possibilidade de alteração do estatuto da companhia para a retirada da cláusula de poison pill chegou a ser discutida entre os integrantes do conselho, mas não entrou na pauta a ser analisada na AGE. Pelo atual estatuto do GPA, um acionista com 25% ou mais da companhia deve fazer uma oferta pela empresa. “Todos os temas foram discutidos, inclusive esse. Mas o entendimento, agora, é de que o momento da companhia é de se preocupar em vender arroz e feijão”, diz um dos interlocutores.

Conflitos

A renúncia da dupla expôs o clima tenso que se formou nos últimos meses entre os acionistas. Nassar e Mendes, que tinham sido indicados pelo investidor Rafael Ferri, assinaram suas cartas de renúncia fazendo pesadas críticas à gestão da companhia.

Antes disso, Sebastian Dario Los, indicado por Tanure, e Edison Ticle, representante do grupo de Ferri, que integram o conselho de administração, também renunciaram aos cargos que mantinham no comitê de auditoria.

No segundo trimestre, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 93 milhões no trimestre, mas apresentou melhoria na margem Ebitda e aumento de receita.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.

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