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Itaú vai investir R$ 1 bilhão em fintech criada junto com a Totvs

Objetivo do novo negócio é oferecer serviços financeiros para pequenas e médias empresas.

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O banco Itaú Unibanco (ITUB 3 ITUB4) e a empresa de tecnologia Totvs (TOTS3) anunciaram, na noite desta terça-feira (12), um acordo para a constituição de uma joint venture (empresa em conjunto) denominada Totvs Techfin, que terá o objetivo de operar uma plataforma digital de serviços financeiros para pequenas e médias empresas.

O banco vai desembolsar R$ 1,06 bilhão para obter 50% de participação no negócio. Desta quantia, R$ 410 milhões serão pagos na data do fechamento da operação e até R$ 450 milhões após 5 anos, mediante o atingimento de metas alinhadas aos objetivos de crescimento e performance. Por fim, o Itaú também fará um aporte primário de R$ 200 milhões na nova fintech.

Em nota, a Totvs informou que deverá contribuir com seus ativos de negócios techfin, ou seja, tecnologias para soluções financeiras, incluindo o total das ações do capital social da Supplier, braço da empresa voltado para crédito. Já o Itaú será responsável por disponibilizar “funding” para as operações do novo negócio pelo prazo e volumes necessários e contribuir com o desenvolvimento dos produtos financeiros.

A Totvs informou que, a partir do fechamento da operação, a joint venture será o único veículo de desenvolvimento e distribuição de seus serviços financeiros e poderá se beneficiar das integrações com os demais sistemas da empresa.

Em nota, o Itaú escreveu que a parceria cria uma empresa que combinará tecnologia e soluções financeiras, “somando as expertises complementares dos sócios para ofertar a clientes corporativos, de forma ágil e integrada, as melhores experiências de contratação de produtos diretamente nas plataformas já oferecidas pela Totvs”.

A Totvs, por sua vez, afirmou que a combinação de negócios deverá beneficiar pequenas e médias empresas e toda a cadeia produtiva do país,  ao unir a sua expertise em sistemas de gestão à expertise financeira do Itaú.

A conclusão da operação depende ainda das aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.

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