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Lucro da Nvidia dispara 628%; ainda mais que os 290% da ação

Nvidia prevê receita trimestral acima do esperado e anuncia desdobramento de ações

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O lucro líquido da fabricante de chips Nvida disparou 628% na comparação anual, para US$ 14,88 bilhões. Só para efeito de comparação, isso é ainda maior do que o crescimento vertiginoso da ação nos últimos 12 meses: 290%.

Já a receita, no trimestre encerrado em 28 de abril, subiu 262% ano a ano, para US$ 26,04 bilhões, superando estimativas de US$ 24,65 bilhões.

As vendas no segmento de data center, o maior em receita, cresceram 427%, para US$ 22,6 bilhões, acima das estimativas de US$ 21,320 bilhões, segundo dados da FactSet.

A empresa reportou ainda uma margem bruta ajustada de 78,9% no primeiro trimestre, ante estimativas de 77%. Sua aspirante a rival, a Advanced Micro Devices, registrou uma margem ajustada de 52% em seu primeiro trimestre fiscal.

Excluindo itens, a Nvidia lucrou US$ 6,12 por ação no primeiro trimestre, superando as estimativas de US$ 5,59.

No pós-mercado, as ações da companhia subiam mais de 6%, ao norte de US$ 1 mil.

Previsões e novidades

A Nvidia projetou nesta quarta-feira uma receita para o segundo trimestre acima das estimativas, além de anunciar um desdobramento de ações na proporção de dez para um, o que impressionou investidores, que já triplicaram o valor de mercado da fabricante de chips no último ano com o otimismo em relação à inteligência artificial.

A empresa sediada em Santa Clara, na Califórnia, disse que o desdobramento de ações de dez por um será efetivo em 7 de junho. Também anunciou que está aumentando o dividendo trimestral em 150%, para US$ 0,01 por ação, em uma base pós-desdobramento.

“Mesmo diante de grandes expectativas, a empresa mais uma vez se destacou e entregou”, disse Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group.

“A sempre importante receita de data center foi forte, enquanto a receita futura também foi impressionante.”

A Nvidia espera que a margem bruta ajustada do segundo trimestre seja de 75,5%, com margem de 50 pontos-base para mais ou para menos. Analistas, em média, preveem a margem bruta em 75,8%.

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