Negócios

Nubank está adotando novo olhar para Argentina de Milei, diz David Vélez

Segundo CEO do Nubank, é impossível ignorar o que está sendo feito lá

Publicado

em

Tempo médio de leitura: 2 min

David Vélez, presidente, cofundador e diretor executivo da Nu Holdings Ltd. (Nubank), fala durante uma entrevista na sede da empresa em São Paulo, Brasil, na quarta-feira, 15 de maio de 2024. Fotógrafo: Jonne Roriz/Bloomberg

O CEO global do Nubank, David Vélez, disse nesta quarta (23) que o banco digital analisa uma expansão para a Argentina e que está adotando “um novo olhar” para o governo do presidente Javier Milei. Segundo Vélez, a gestão inspira um novo olhar para o país, e que toda América Latina está torcendo pelo seu sucesso.

Estamos olhando para a Argentina. É impossível ignorar o que Milei está fazendo. Ainda é cedo para tomar uma decisão. Vamos ver o que mais vai acontecer em 12 ou 24 meses, mas a velocidade em que a situação está mudando impressiona todo mundo. Definitivamente estamos curiosos com o que está acontecendo lá

DAVID vélez, durante evento bloomberg new economy at b20

Discutindo o futuro do Nubank, Vélez afirmou que, embora o Brasil ainda possa contribuir para o crescimento do banco, o México é a nação que oferece a maior oportunidade por enquanto. De acordo com Vélez, 88% dos mexicanos não têm acesso a crédito. “Parece que o México está 50 anos atrasado.”

Vélez acrescentou que “o céu é o limite” para o crescimento de verticais. Empréstimos consignados e pequenas empresas são essenciais para a expansão do Nubank, segundo ele.

Oportunidades de expansão

Vélez acrescentou que o “céu é o limite” para o crescimento de verticais além dos serviços financeiros, citando telecomunicações, saúde e educação como setores relevantes. A maioria dos negócios do Nubank vem do Brasil, onde o banco tem cerca de 95 milhões de clientes. O México é o segundo maior, seguido pela Colômbia.

Em uma entrevista separada para a Bloomberg Television, Vélez disse que a empresa tem amplas oportunidades de expansão além dos serviços financeiros no Brasil e que entrará em novos países nos próximos cinco a dez anos. O mercado hispânico nos EUA também pode ser uma oportunidade, disse ele, mas ainda não é o momento de tentar ir para lá.

*Com informações de agências de notícias

Mais Vistos