Valendo quase US$ 4 tri, Nvidia caminha para ser a empresa mais valiosa da história

Nvidia cresceu quase oito vezes nos últimos quatro anos

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A Nvidia atingiu valor de mercado de US$ 3,92 trilhões nesta quinta-feira (3), a caminho de se tornar a empresa mais valiosa da história, já que Wall Street dobrou o otimismo em relação à inteligência artificial.

As ações da principal fabricante de chips de inteligência artificial de ponta subiram 2,4%, com a ação valendo US$ 160,98 na manhã desta quinta. Isso deu à empresa uma capitalização de mercado maior do que o valor de fechamento recorde da Apple de US$ 3,915 trilhões em 26 de dezembro de 2024.

Os mais novos chips da Nvidia obtiveram ganhos no treinamento dos maiores modelos de inteligência artificial, alimentando a demanda por produtos da empresa de Santa Clara, Califórnia.

A Microsoft é atualmente a segunda empresa mais valiosa de Wall Street, com uma capitalização de mercado de US$ 3,7 trilhões, já que suas ações subiram 1,7%, para US$ 499,56.

A Apple subiu 0,8%, o que lhe deu um valor de mercado de US$ 3,19 trilhões, em terceiro lugar.

Crescimento da Nvidia

Uma corrida entre Microsoft, Amazon, Meta Platforms, Alphabet e Tesla para construir centros de dados de IA e dominar a tecnologia emergente alimentou uma demanda insaciável pelos processadores de ponta da Nvidia.

“Quando a primeira empresa ultrapassou um trilhão de dólares, foi incrível. E agora estamos falando de quatro trilhões. Isso nos diz que há uma grande corrida com os gastos em IA“, disse Joe Saluzzi, cogerente de negociação da Themis Trading.

O valor das ações da Nvidia, cuja tecnologia principal foi desenvolvida para alimentar videogames, aumentou quase oito vezes nos últimos quatro anos, passando de US$ 500 bilhões em 2021 para quase US$ 4 trilhões atualmente.

A Nvidia agora vale mais do que o valor dos mercados de ações canadense e mexicano.

A empresa de tecnologia também ultrapassa o valor total de todas as empresas de capital aberto do Reino Unido.

A Nvidia foi recentemente negociada a cerca de 32 vezes o lucro esperado pelos analistas para os próximos 12 meses, abaixo de sua média de cerca de 41 vezes nos últimos cinco anos, de acordo com dados da LSEG.

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