Negócios
Pessoas trans e não-binárias são as menos presentes na publicidade, diz estudo
Estudo divulgado nesta quarta-feira (29) pela Nielsen aponta a inclusão nos conteúdos publicitários relacionados a comunidade LGBTIA+.
Segundo a pesquisa “Comunidade LGBTQIA+: o que está em foco?”, desenvolvida e divulgada nesta quarta-feira (29) pela empresa de dados e análises Nielsen, pessoas trans e não-binárias são as que menos se sentem inclusas em publicidade de conteúdo veiculada em diferentes mídias (TV, plataforma de streaming, podcasts etc.).
Dos entrevistados, 50% dos homens trans/transmasculinos e mulheres trans/travestis, e 52% das pessoas não-binárias acham esses conteúdos publicitários “nada inclusivos”. Além disso, 53% da população em geral não se comove com a forma com que o público LGBT+ é abordado nos anúncios, segundo o estudo.
A pesquisa foi desenvolvida entre março e abril de 2022, com o intuito de abordar questões sociais da população LGBTIA+ e estimular a diversidade e inclusão. O estudo contou com a participação de 301 pessoas, das regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Nordeste, entre elas, lésbicas, gays, bissexuais, pansexuais, pessoas trans e não-binárias.
Deles, os que se sentem mais incluídos na publicidade são homens gays, com 27% apontando estes conteúdos como “muito inclusivo”, e 26% dos entrevistados indicando este ambiente como “nada inclusivo”. Lésbicas aparecem em segundo lugar, com 19% apontando como “muito inclusivo”, e 37% como “nada inclusivo”.
Veja também
- Metas de diversidade: por que empresas estão cortando estes indicadores de seus relatórios?
- Executivos LGBTQ+ no comando de grandes empresas globais
- Mulheres perdem US$ 760 bilhões em salários não pagos no Japão
- Novo índice da B3 reúne 75 empresas que se destacam em diversidade
- CVM aprova nova regra de diversidade em conselhos e diretorias; veja o que muda