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Quem é Alexandre Gibim, novo presidente da Pfizer no Brasil

Ex Novartis e Eli Lilly, o executivo vai substituir Marta Diez.

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A Pfizer anunciou nesta segunda-feira (19) que Alexandre Gibim será o novo presidente da gigante farmacêutica no Brasil.

Ex Novartis e Eli Lilly, o executivo vai substituir Marta Diez, que ocupou o posto nos últimos três anos e agora vai se dedicar ao cargo de vice-presidente global de assuntos corporativos e políticas públicas.

Formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) Campinas e com pós-graduação em vendas e marketing pela Northwestern University – Kellogg School of Management, Gibim tem 30 anos de experiência no setor de saúde e seu último posto foi como COO na Nusano, uma startup de biotecnologia na Califórnia, segundo consta em seu perfil no LinkedIn.

Agora, o executivo vai liderar a farmacêutica cuja tacada mais recente é comercializar uma vacina contra o vírus sincicial respiratório.

REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

Os desafios para a Pfizer

Com a menor procura por vacinas contra a covid-19, a Pfizer (assim como as rivais) registram quedas nas receitas, o que tem impactado no desempenho das ações.

Os papéis têm estado sob pressão à medida que o otimismo em relação às vendas futuras de imunizantes contra covid diminui e investidores aguardam qual será o próximo grande sucesso da companhia.

A Pfizer chegou a apostar em tratamentos para perda de peso, porém, dado as altas taxas de feitos colaterais, teve de interromper o desenvolvimento de duas pílulas contra obesidade, segundo a CNBC. 

Outro ponto sensível é que o laboratório terá patentes expiradas entre 2025 e 2028 – acontecimento rotineiro na indústria farmacêutica. A questão é que algumas delas envolve os medicamentos mais vendidos para tratar câncer da mama e AVC. 

Ainda assim, tal como outras grandes farmacêuticas, a Pfizer consegue ir além de vacinas contra covid ao investir em aquisições, pesquisa e desenvolvimento.

O laboratório apontou estar trabalhando em tratamentos para gripe, meningite, câncer de sangue, mieloma múltiplo, dermatite atópica e o vírus sincicial respiratório (RSV) – semelhante a rival Moderna. 

A empresa espera gerar US$ 20 bilhões ou mais em vendas até 2030 a partir de sua própria pesquisa e desenvolvimento. 

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