Temu é acusada pela União Europeia de violar regras com vendas ilegais de produtos

A Comissão Europeia, braço da UE, concluiu preliminarmente que a Temu violou as regras de conteúdo online do bloco

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A União Europeia (UE) intensificou a investigação sobre a Temu, alegando que a empresa de comércio eletrônico chinesanão consegue avaliar quantos produtos ilegais são vendidos por sua plataforma.

A Comissão Europeia, braço da UE, concluiu preliminarmente que a Temu violou as regras de conteúdo online do bloco, informou em um comunicado nesta segunda-feira (28). A Comissão acrescentou que uma avaliação de risco de vendas ilegais realizada pela Temu em outubro foi imprecisa e que a própria análise e os testes de compras da comissão mostraram que os consumidores correriam risco de receber produtos inseguros ou falsificados, como brinquedos para bebês ou eletrônicos.

“Em nossa visão preliminar, a empresa está longe de avaliar os riscos para seus usuários de acordo com os padrões exigidos pela Lei de Serviços Digitais”, disse a chefe digital da UE, Henna Virkkunen, em um comunicado à imprensa. “A segurança dos consumidores online não é negociável na UE.”

Investigação sobre a Temu

A comissão iniciou sua investigação sobre a Temu no ano passado, sob o DSA, uma regulamentação abrangente que visa reprimir conteúdo ilegal e prejudicial online.

A Temu, que pertence à PDD Holdings, foi alvo de uma acusação que inclui o uso de design viciante para manter os clientes comprando e a não interrupção da venda de produtos ilegais.

Uma investigação separada, sob a lei de proteção ao consumidor da UE, está investigando o que a comissão considerou “práticas problemáticas“, como descontos e avaliações falsas.

A Temu agora terá o direito de se defender das conclusões ou de se comprometer a resolver as queixas da comissão. Caso contrário, poderá enfrentar multas que, segundo o DSA, podem chegar a 6% de suas vendas globais anuais. “Continuaremos a cooperar plenamente com a Comissão”, disse um porta-voz em um comunicado.

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