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Ternium assume 71% das ações da Usiminas após saída da Nippon Steel

Negócio de US$ 315 milhões põe fim à parceria histórica com a japonesa Nippon Steel e consolida a Ternium como controladora única da Usiminas

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A Usiminas informou neste quarta-feira (5) que a Ternium firmou contrato para adquirir a totalidade das ações detidas pela Nippon Steel e pela Mitsubishi Corporation, encerrando a histórica parceria entre as companhias no bloco de controle da siderúrgica mineira.

O negócio envolve 153,1 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 21,7% do capital votante da Usiminas, ao preço de US$ 2,06 por ação — cerca de US$ 315 milhões no total — conforme os termos do acordo de acionistas assinado em julho de 2023.

Com a operação, ainda sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o grupo T/T (formado pela Ternium Argentina, Prosid Investments e Confab Industrial) passará a deter 71% das ações ordinárias e 92,9% das ações vinculadas ao acordo de acionistas. A Previdência Usiminas manterá sua fatia de 7,1%.

A saída da japonesa Nippon Steel, acionista da Usiminas desde sua fundação, encerra décadas de uma das parcerias mais emblemáticas da siderurgia brasileira e consolida a Ternium como controladora única da companhia. A empresa afirmou que o investimento reforça seu compromisso de levar a Usiminas ao “pleno potencial”, com foco em competitividade e geração de valor.

No mês passado, a empresa Usiminas viu-se envolvida em um desfecho de longa data com a CSN, que foi multada em R$ 128 milhões pelo Cade por não cumprir um acordo de 2014 para reduzir sua participação na Usiminas abaixo de 5%. Após pressão judicial, a CSN finalmente reduziu sua participação para 4,99%, um movimento que encerrou uma das maiores disputas societárias da história recente da siderurgia brasileira.

Fundada em 1956, a Usiminas é uma das maiores produtoras de aço plano do país, com atuação voltada principalmente para os setores automotivo, de bens de capital e construção civil.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.

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