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Uber vai investir R$ 1 bilhão em 5 anos para expansão de centro de tecnologia no Brasil

A plataforma também anunciou sua entrada no setor de serviços de saúde no país, com o “Uber Health”

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A Uber anunciou nesta quinta-feira (23) que vai investir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos para expandir seu centro de tecnologia no Brasil.

Segundo o vice-presidente de operações da empresa para a América Latina, Eduardo Donnelly, com a ampliação do “Tech Center” da Uber em São Paulo, o número de funcionários, hoje em cerca de 300, deve chegar a 500.

“É um compromisso muito importante que a gente tem aqui no Brasil”, disse Donnelly durante evento para marcar os dez anos de operação da companhia no país. “O foco dessa expansão vai ser em supermercado e varejo.”

As novas vagas, segundo a companhia, serão destinadas principalmente às equipes que trabalham no desenvolvimento de funcionalidades de mobilidade e entrega, em especial, o serviço integrado à plataforma da Uber que permite aos usuários realizar compras em mercados e em outros varejos.

Entrada no setor de saúde

No mesmo evento, a Uber também anunciou sua entrada no setor de serviços de saúde no Brasil, com o “Uber Health”, produto que a companhia norte-americana já disponibiliza em países como Estados Unidos e Reino Unido.

De acordo com o site global da Uber, o serviço Uber Health oferece transporte e entrega de itens essenciais para pacientes, dando suporte a organizações de saúde para que ofereçam cuidados fora do ambiente clínico.

“A gente está ‘andando’ para fazer o lançamento desse serviço e é um serviço para empresas da área de saúde”, disse a diretora de mercado e varejo da Uber na América Latina, Cristina Alvarenga, sem revelar um prazo.

Além do serviço de transporte de passageiros por aplicativo, a Uber também faz transporte de alimentos, por meio do Uber Eats, e de mercadorias, com o Uber Flash.

“A gente tem as maiores redes de mercado do Brasil conosco, lojas de conveniência, pet shops, farmácias, e vários outros tipos de varejo”, acrescentou Alvarenga.

(Por Patricia Vilas Boas)

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