Negócios
Vale considera parcerias para unidade de metais básicos, diz CEO
Há no mercado expectativas com o aumento da demanda de metais básicos como níquel, matéria-prima para a fabricação de baterias.
A mineradora Vale (VALE3) considera a realização de parcerias para a unidade de metais básicos como um caminho para destravar valor, afirmou nesta sexta-feira o presidente da companhia Eduardo Bartolomeo.
Há no mercado expectativas com o aumento da demanda de metais básicos como níquel, matéria-prima para a fabricação de baterias, uma vez que o mundo caminha para a descarbonização.
O executivo frisou que uma cisão da área ainda não foi aprovada pelo conselho de administração, mas que a atração de parceiros para a unidade é algo que está sendo pensado neste momento.
“Parcerias podem ser feitas agora e podem ajudar a companhia a crescer”, disse Bartolomeo.
Diante das boas perspectivas para a divisão de metais básicos, a Vale aprovou investimento de US$ 555 milhões para a construção do segundo forno de Onça Puma, para adição de capacidade de 12 mil a 15 mil toneladas de níquel por ano. A expectativa é que o projeto entre em operação em 2025.
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