Negócios

Xiaomi cortará 10% dos empregos em meio a surto de Covid-19 na China

Porta-voz da empresa disse nesta terça-feira (20) que sua prática de ‘otimização de pessoal e racionalização organizacional’ impactará ‘menos de 10% da força de trabalho total’.

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A chinesa Xiaomi começou a demitir funcionários de seus negócios de smartphones e serviços de internet, juntando-se a uma longa lista de empresas de tecnologia chinesas que cortam empregos enquanto o país luta contra os surtos de Covid-19.

Um porta-voz da empresa disse nesta terça-feira (20) que sua prática de “otimização de pessoal e racionalização organizacional” impactará “menos de 10% da força de trabalho total”, acrescentando que os funcionários afetados foram compensados em conformidade com os regulamentos locais.

As plataformas de mídia social da China, incluindo Weibo, Xiaohongshu e Maimai, foram inundadas com postagens sobre os cortes de empregos nesta semana. A mídia local chinesa informou pela primeira vez na segunda-feira que o corte de empregos afetaria 15% da folha de pagamento da Xiaomi, citando fontes não identificadas.

A Xiaomi tinha 35.314 funcionários em 30 de setembro, de acordo com o South China Morning Post, com mais de 32 mil na China continental, e a última mudança pode afetar milhares de trabalhadores, muitos dos quais acabaram de ingressar na empresa durante uma onda de contratações que começou em dezembro do ano passado.

Em novembro, a empresa relatou uma queda de 9,7% na receita do terceiro trimestre, afetada pelas restrições do Covid-19 na China e pela diminuição da demanda do consumidor. A receita de smartphones, que representam cerca de 60% de suas vendas totais, caiu 11% ano a ano, disse a empresa.

Fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, em evento em Pequim 20/2/2019 REUTERS/Jason Lee

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