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Olimpíadas 2024: Quantos litros de água tem uma piscina olímpica?

Simone Biles se recuperou do estresse emocional, se casou e, aos 27 anos, tem tudo para ser a grande estrela da ginástica artística das Olimpíadas de Paris-2024. Ela ainda deve confirmar a sua participação na seletiva da seleção olímpica dos Estados Unidos. A expectativa é grande dos fãs de esporte para ver Biles brilhando em Paris em uma disputa com a brasileira Rebeca Andrade.

A ida de Simone Biles para Paris também é esperada pela principal fabricante dos collants e uniformes de ginástica do mundo, a GK Elite. A empresa da Pensilvânia é a fornecedora oficial da equipe norte-americana de ginástica artística e irá produzir as roupas de Biles e suas colegas com muito brilho.

No site da GK é possível comprar collants com a marca de Simone Biles a partir de US$ 27 até US$ 320. Os uniformes trazem detalhes em brilho para destacar a performance de uma ginasta nos exercícios no solo, trave, barras paralelas assimétricas e salto sobre a mesa, as quatro competições do programa olímpico feminino de ginástica artística. 

Mas para Paris-2024, a empresa deve levar um uniforme ainda mais vistoso do que o usado em Tóquio-2020. Produzidos com 7.200 cristais Swarovski e usando as cores da bandeira norte-americana que remeteram à Independência do país em 1776, o uniforme custava U$ 1.200, segundo reportagem do New York Times. 

A empresa faz uma grande produção de design inspiradas na moda e no esporte e procura utilizar os mais belos tecidos e enfeites para criar 40 opções iniciais de collant, até chegar ao modelo final com a aprovação da Federação Norte-Americana de Ginástica. 

E a roupa da Rebeca?

No Brasil, os collants são desenhados pela ginasta Jade Barbosa, que tem formação em design e desenhou as roupas dela e das colegas nas últimas competições de ginástica artística, inclusive da campeã olímpica Rebeca Andrade.

As peças para as Olimpíadas de Paris-2024 ainda não foram divulgadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

Pela primeira vez uma cerimônia de abertura não será feita em um estádio fechado, mas ao ar livre às margens do Rio Sena. São esperadas 326 mil pessoas para acompanhar a festa que vai celebrar a história e a cultura da França e promover um desfile de barcos com membros das delegações com 10,5 mil atletas inscritos para disputar os Jogos Olímpicos.

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Os 104 mil espectadores que compraram ingresso, que custam ao menos € 2.700, poderão ver a cerimônia de abertura do cais inferior, bem pertinho dos barcos e das outras atrações previstas.

Como vai funcionar o evento? Onde assistir aos jogos? Quais modalidades serão transmitidas? Confira abaixo um resumo de tudo o que você precisa saber:

Datas 

As Olimpíadas de Paris-2024 começam no dia 26 de julho às 19h30 (horário local, 14h30 no horário de Brasília). A cerimônia deve durar 3h30 e o encerramento está previsto para às 23h (horário local, 18h em Brasília). 

A disputa de alguns esportes, entretanto, iniciam antes da cerimônia de abertura. Os torneios de futebol e rugby sevens começam com jogos no dia 24 de julho. No dia 25, começam as disputas no handebol e tiro com arco. 

Serão 19 dias de evento, com o encerramento marcado para 11 de agosto, no Stade de France, em Saint-Denis.

O evento conta com a participação de 10.500 atletas. Pela primeira vez na história o número de atletas mulheres se equipara ao número de atletas homens: 5.250 de cada gênero.

Como será a abertura?

Os 140 barcos com as delegações vão partir da Pont d’Austerlitz, ao lado do Jardin des Plantes, e percorrer as duas ilhas no centro de Paris, Île Saint Louis e a Île de la Cité, até a Pont d’Iena.

Em um trajeto de seis quilômetros, o desfile passará por lugares importantes como La Concorde, Esplanada Invalides, Museu d’Orsay e Grand Palais, além da passagem em frente à Catedral de Notre Dame, que será homenageada em sua reabertura cinco anos após o incêndio ocorrido em 15 de abril de 2019 que destruiu boa parte de sua estrutura. O encerramento da cerimônia será no Trocadéro, em frente à Torre Eiffel.

Quais são as modalidades?

• Atletismo
• Badminton
• Basquete
• Basquete 3×3
• Boxe
• Breaking
• Canoagem de velocidade
• Canoagem slalom
• Ciclismo BMX Freestyle
• Ciclismo BMX Racing
• Ciclismo de estrada
• Ciclismo de pista
• Ciclismo mountain bike
• Escalada
• Esgrima
• Futebol
• Ginástica artística
• Ginástica de trampolim
• Ginástica rítmica
• Golfe
• Handebol
• Hipismo
• Hóquei sobre grama
• Judô
• Levantamento de peso
• Luta
• Maratona aquática
• Nado artístico
• Natação
• Pentatlo moderno
• Polo aquático
• Remo
• Rugby sevens
• Saltos ornamentais
• Skate
• Surfe
• Taekwondo
• Tênis
• Tênis de mesa
• Tiro com arco
• Tiro esportivo
• Triatlo
• Vela
• Vôlei
• Vôlei de praia

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Onde assistir?

No Brasil, será possível assistir às competições pela TV aberta, TV por assinatura ou por streaming. Nos dois primeiros casos, os direitos de transmissão foram adquiridos pelo Grupo Globo. Serão 200 horas de transmissão na TV Globo, mais quatro canais dedicados no Sportv, além de 40 sinais extras no Globoplay.

Cerca de 100 comentaristas – o que inclui ex-atletas olímpicos – participarão da transmissão. O estúdio da Globo no Rio de Janeiro terá como cenário uma Paris recriada digitalmente via inteligência artificial e realidade aumentada

Veja como assistir:

• TV aberta: Globo, com as cerimônias de abertura e encerramento e as principais competições;
• TV por assinatura: Sportv, com transmissão das competições das principais modalidades;
• Streaming: Globoplay e Cazé TV;
• Youtube: Cazé TV, em parceria com a LiveMode, com conteúdos exclusivos e transmissão das competições ao vivo.

Também será possível acompanhar conteúdos específicos produzidos pelos canais oficiais dos Jogos Olímpicos e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

O Phryge Olímpico e o Phryge Paralímpico (que usa uma prótese na perna direita) foram desenhados baseados no gorro popularizado pelos revolucionários franceses e que se tornou uma imagem popular bem conhecida no país. Os organizadores das Olimpíadas decidiram usar como mascote não um animal, como costuma acontecer, mas um ideal.

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Na época do lançamento dos mascotes, Julie Matikhine, diretora de marca das Olimpíadas de Paris, explicou que os mascotes têm como missão promover uma revolução pelo esporte. “O objetivo é mostrar que o esporte pode mudar tudo na sociedade. O objetivo é mostrar que o esporte e seus valores podem fazer grandes coisas. É sobre fraternidade, solidariedade e ajuda a sociedade a crescer”, disse.

O primeiro mascote da história foi o cachorro Waldi, nas Olimpíadas de Munique, em 1972. Da raça dachshund, o famoso “salsicha” era todo colorido e representava agilidade e resistência.

Em 1976, o castor Amik foi o mascote das Olimpíadas de Montreal, no Canadá. Quatro anos mais tarde, o ursinho Micha foi o grande sucesso da cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Moscou. A famosa cena do painel humano com a imagem de Micha chorando com o término dos Jogos virou um marco na história olímpica.

Vieram, a seguir, a água Sam, nas Olimpíadas de Los Angeles-1984; o tigre Hodori, em Seul-1988; o cachorro Cobi, de Barcelona-1992; e o desenho Izzy, de Atlanta-1996.

Sem conseguir repetir o carisma do ursinho Micha, os mascotes passaram a andar em grupo: nas Olimpíadas de Sydney-2000, vieram três mascotes, o ornitorrinco Syd, o kookaburra Olly e a tamanduá espinhosa Millie. Em Atenas-2004 os mascotes foram Phevos e Athena, duas crianças com nomes referentes a deuses da Grécia Antiga.

Em Pequim-2008 foram cinco mascotes: Beibei (peixe), Jingjing (urso panda), Huanhuan (criança), Yingying (antílope), Nini (andorinha). Em Londres-2012, os mascotes foram as gotas de aço Wenlock e Mandeveille.

Nas Olimpíadas do Rio-2016, o gato Vinícius foi o mascote, com o nome em referência ao poeta Vinícius de Moraes. Em Tóquio-2020, a mascote foi a robô Miraitowa.

A seleção foi anunciada no dia 17 de abril e é a grande favorita à medalha de ouro na competição e reúne não apenas jogadores excelentes tecnicamente, mas donos de salários astronômicos. 

O mais bem pago é Stephen Curry, armador do Golden State Warriors, que vai receber na temporada 2024-2025 a quantia de US$ 55.761.217,00 só em salários. Kawhi Leonard, do Los Angeles Clippers, vai receber US$ 52.368.085,00, e o astro LeBron James tem ainda a opção de renovar com o Los Angeles Lakers por mais uma temporada com salário anual de US$ 51.415.938,00.

LeBron ficou de fora da seleção em Tóquio-2020 e está de volta para disputar sua quarta Olimpíada. O “Time dos Sonhos” tem ainda dois jogadores do Boston Celtics, campeão da última temporada da NBA: Jrue Holiday e Jason Tatum.

Salários dos jogadores do Dream Team (2024-2025)

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A estreia do Dream Team será no dia 28 de julho contra a seleção da Sérvia. Depois, os Estados Unidos enfrentam o Sudão do Sul e uma seleção que será definida após o final do torneio pré-olímpico. Os jogos na fase de grupos serão disputados na cidade de Lille, no norte da França. A partir das quartas-de-final, o basquete olímpico será na Arena Bercy, em Paris.

O Brasil ainda tenta se classificar para disputar o basquete nas Olimpíadas. A seleção brasileira vai disputar o torneio pré-olímpico enfrentando Letônia, Geórgia, Filipinas, Camarões e Montenegro entre os dias 2 e 7 de julho, em Riga. 

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Basquete masculino nas Olimpíadas de Paris-2024

Grupo A

• Austrália
• Vencedor do Pré-Olímpico de Pireu (Grécia) – será disputado entre Eslovênia, Nova Zelândia, Croácia, Grécia, Egito e República Dominicana
• Canadá
• Vencedor do Pré-Olímpico de Valência (Espanha) – será disputado entre Espanha, Angola, Líbano, Bahamas, Polônia e Finlândia

Grupo B

• França
• Alemanha
• Japão
• Vencedor do Pré-Olímpico de Riga (Letônia) – será disputado entre Geórgia, Filipinas, Brasil, Letônia, Camarões e Montenegro

Grupo C

• Sérvia
• Sudão do Sul
• Vencedor do Pré-Olímpico de San Juan (Porto Rico) – será disputado entre México, Costa do Marfim, Lituânia, Itália, Bahrein e Porto Rico
• Estados Unidos

Os Estados Unidos inventaram o basquete e são os grandes campeões do esporte na história das Olimpíadas. O esporte entrou no programa olímpico em 1936, nas Olimpíadas de Berlim, e nessas 20 edições já realizadas, os Estados Unidos ganharam no torneio masculino 16 medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze.

Até as Olimpíadas de Seul-1988 só era permitido jogar com atletas amadores. Com isso, os jogadores da liga profissional norte-americana, a NBA, ficavam de fora das Olimpíadas, e o time norte-americano disputava com atletas do basquete universitário. 

Depois das derrotas dos Estados Unidos para o Brasil na final dos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, e para a antiga União Soviética na semifinal de Seul, em 1988, a regra mudou. Os atletas profissionais passaram a ser admitidos a partir das Olimpíadas de Barcelona-1992, e desde então os Estados Unidos passaram a levar o seu “Time dos Sonhos”.

O primeiro Dream Team até hoje é o mais famoso. O elenco tinha Michael Jordan, Magic Johnson, Scottie Pippen, Charles Barkley, Larry Bird, David Robinson, Chris Mullin, Karl Malone, Clyde Drexler, Patrick Ewing, John Stockton e Christian Laettner. O time deu show e foi campeão com um média de 117 pontos por partida e todas as vitórias com mais de 30 pontos de diferença.

De lá para cá, a NBA passou a incorporar jogadores de outros países, aumentando também a força de seleções adversárias, como Espanha, Sérvia e Argentina. E foram os argentinos que surpreenderam o mundo nas Olimpíadas de Atenas-2004, derrotando o Dream Team na semifinal e conquistando o ouro. Foi a única vez, desde 1992, que os Estados Unidos não foram campeões olímpicos no basquete masculino.

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A fabricante de veículos elétricos também está fazendo o recall de 11,4 mil unidades da picape, pois uma peça na caçamba do porta-malas pode ter sido fixada incorretamente, potencialmente se soltando e criando um perigo na estrada para os motoristas que vêm atrás, acrescentou a NHTSA.

A empresa fez recall de quase 4 mil Cybertrucks em abril para consertar um pedal do acelerador que poderia se soltar e ficar preso no acabamento interno.

Os recalls são o mais recente revés para o veículo cuja produção em massa deverá começar no próximo ano. A Tesla também ainda não divulgou quantas picapes entregou aos consumidores em seu relatório trimestral de entregas e produção.

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A empresa começou a entregar o veículo inspirado em “Blade Runner” em novembro de 2023, após anos de atraso e um difícil aumento de produção que o presidente-executivo da companhia, Elon Musk, descreveu como a Tesla cavando sua própria “sepultura”.

“A corrente elétrica excessiva pode causar falha no controlador do motor do limpador de pára-brisa dianteiro”, disse o regulador de segurança automotiva em uma carta de reconhecimento de recall na segunda-feira.

No primeiro trimestre deste ano, a Tesla teve três recalls que afetaram cerca de 2,4 milhões de veículos, de acordo com um relatório da empresa de gestão de recalls BizzyCar.

O número inclui 2,2 milhões de veículos recolhidos nos Estados Unidos devido ao tamanho incorreto da fonte nas luzes de advertência.

Embora os problemas mais recentes não possam ser corrigidos remotamente, a maioria dos problemas relacionados aos recalls da Tesla geralmente são resolvidos por meio de atualizações de software sem fio.

(Reportagem de Akash Sriram em Bengaluru)

Maratona

É uma das últimas competições das Olimpíadas. A maratona masculina será disputada no dia 10 de agosto; a feminina, no dia 11. Haverá ainda a “Maratona para Todos”, aberta a 20 mil corredores amadores. O público poderá assistir de graça em todo o percurso de 42,195 km, que sai da Prefeitura de Paris em direção a Boulogne-Billancourt e segue por 20 km até o Palácio de Versailles, antes de terminar na Esplanada Invalides.

Marcha atlética

A marcha atlética, assim como a maratona, permite que o público acompanhe a passagem dos competidores pelo circuito de rua de forma gratuita em boa parte do percurso de 20 km. A largada será na Pont d’Iéna, próxima à Torre Eiffel, e a chegada em Trocadéro, onde haverá um espaço com arquibancadas – lá o ingresso é pago. As provas serão nos dias 1 (masculina e feminina) e 7 de agosto (revezamento misto de 35 km).

Maratona aquática

A maratona aquática, competição que nas Olimpíadas de Tóquio-2020 teve como vencedora da prova feminina a brasileira Ana Marcela Cunha, será no Rio Sena, nas proximidades da Pont Alexandre III. Haverá arquibancadas com ingressos pagos perto da chegada dos nadadores, mas o público poderá também acompanhar parte da prova à distância.

Ciclismo de estrada

Com provas nos dias 27 de julho, 3 e 4 de agosto, os 90 ciclistas vão pedalar em um percurso que parte de Trocadéro, em Paris, em direção a Versailles, voltando até Montmartre. A prova feminina tem 120 km; a masculina, 200 km. O público poderá assistir de graça por todo o percurso. Também poderá ver a prova contra o relógio de 32,5 km que circunda o Bois de Vincennes e termina na Invalides.

Triatlo

As provas de triatlo também terão a chegada na Pont Alexandre III com ingressos pagos, mas o público poderá acompanhar de forma gratuita ao longo do percurso de 1,5 km de natação no Rio Sena, dos 40 km de ciclismo dos 10 km de corrida em volta do cais. As provas serão dias 30 de julho (masculino), 31 de julho (feminino) e 5 de agosto (misto).

Vela

As competições de vela serão na Marina Roucas-Blanc, em Marselha, no sul da França, de 28 de julho a 8 de agosto. Para ver mais de perto a largada e a chegada dos barcos, é preciso comprar ingresso, mas dá para acompanhar a disputa à distância sem pagar nada.

Surfe

As competições de surfe também não terão cobrança de ingresso. O problema é que será do outro lado do mundo, na praia de Teahupo’o, Taiti, ilha da Polinésia Francesa que fica no Pacífico Sul. A disputa acontece a partir de 27 de julho.

Cerimônia de abertura

Ela acontece no dia 26 de julho, e será num percurso de 6 km às margens do Rio Sena, da Pont d’Austerlitz até a Pont d’Iena. Colocaram à venda 104 mil ingressos pagos nos melhores lugares junto ao rio, e outros 222 mil ingressos gratuitos nas partes menos privilegiadas.

Parque dos Jogos e Parque dos Campeões

Quem estiver em Paris também poderá acompanhar muita atividade cultural gratuita no Parc Georges-Valbon, em La Courneuve, incluindo oito shows de grande porte, a partir de 25 de julho. O local ficará aberto todos os dias das 14h às 22h durante as Olimpíadas. Outro lugar com atividades gratuitas é o Hotel de Ville, que abrirá seu espaço ao público com dois telões para mostrar as competições olímpicas ao vivo. 

Fan Zones

Haverá ainda 26 fan zones espalhadas pelos bairros centrais de Paris, com telões que transmitem os eventos e uma série de atividades culturais para adultos e crianças, além de espaços para a prática de atividades esportivas.

Bruna teve o braço direito amputado após sofrer uma trombose em decorrência de uma vacina mal aplicada quando tinha apenas dois meses de idade. Ainda na infância, aprendeu a jogar tênis de mesa, na época popularmente conhecido como pingue-pongue, por influência do irmão. 

Logo Bruna passou a competir em torneios para mesatenistas sem deficiência. Até que, já na idade adulta, entrou nas competições paralímpicas. Entrou para a seleção brasileira e disputou as Paralimpíadas do Rio-2016 e Tóquio-2020, conquistando quatro medalhas, duas de prata e duas de bronze. 

Classificada desde o ano passado para as Paralimpíadas de Paris-2024, Bruna recebeu no começo do mês uma notícia extraordinária: ela conseguiu vaga também na seleção brasileira olímpica de tênis de mesa. 

“Nunca pensei que viveria e resistiria a tantos desafios que a vida me impôs desde os meus dois meses de vida, mas hoje posso celebrar, cantar e até mesmo chorar e dividir com todos que me amam e acompanham a minha trajetória que acabo de me tornar a primeira atleta da história do Brasil a ser convocada para jogar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em uma mesma Olimpíada!”, escreveu Bruna. 

“Quando meus pais ainda choravam a perda do meu braço, ainda bebê, ouviram que um dia eu ainda os daria muito orgulho”.

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Antes de Bruna Alexandre, o único brasileiro a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas foi o timoneiro Nilton da Silva Alonço, conhecido como Gauchinho. Ele disputou os Jogos Olímpicos de Montreal-1976, Los Angeles-1984 e Seul-1988. Depois, em Pequim-2008, compôs o barco quatro com timoneiro da delegação paralímpica brasileira.

Quais os critérios para poder participar?

Enquanto as Olimpíadas existem desde 1896, os Jogos Paralímpicos começaram a ser disputados apenas a partir de 1960, em Roma. De lá para cá, alguns atletas competiram nos dois eventos em situações especiais.

Para disputar as Paralimpíadas é preciso passar por critérios de elegibilidade, em que uma equipe multidisciplinar analisa a deficiência do atleta (física, visual ou intelectual) para definir em qual categoria paralímpica ele será colocado. Atletas que não são deficientes só podem participar em alguns pontos especiais, como atleta-guia no atletismo ou goleiro no futebol paralímpico, no qual os jogadores de linha têm deficiência visual.

Na história da competição, ao menos 11 atletas olímpicos de diversos países disputaram as Paralimpíadas no atletismo como guias para corredores com deficiência visual. Outros tiveram alguma deficiência adquirida após competirem em Olimpíadas, como perda parcial ou total da visão, e seguiram a carreira esportiva como atletas paralímpicos.

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Mas casos de atletas com deficiência que disputam as Olimpíadas são raros.

A belga Sonia Vettenburg, que é cadeirante e praticava tiro esportivo, disputou duas Paralimpíadas, em Los Angeles-1984 e Seul-1988, e foi disputar os Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.

O sul-africano Oscar Pistorius se tornou nas Olimpíadas de Londres-2012 o primeiro atleta biamputado a disputar os Jogos Olímpicos. Correndo com próteses de fibra de carbono nas pernas, Pistorious se classificou para as semifinais dos 400m rasos e para a final no revezamento 4x400m.

Naquela ocasião, do total de 997 atletas inscritos, apenas 22 eram mulheres, correspondendo a 2,2% do número de participantes. Elas competiram em cinco modalidades: tênis, vela, croquet, hipismo e golfe, sendo que apenas tênis e golfe tiveram disputa exclusivamente para mulheres (as outras três eram competições com participação mista).

Somente nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 que todas as modalidades olímpicas passaram a ter competição com mulheres. O último esporte a entrar na lista foi o boxe. Nos esportes coletivos, a participação feminina levou décadas para entrar no programa olímpico. O vôlei foi o primeiro, em 1960. O basquete feminino só estreou em 1964, o handebol feminino em 1976, e o futebol feminino passou a ser disputado somente a partir de 1996.

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Mulheres serão maioria entre atletas brasileiros

O Brasil estreou nos Jogos Olímpicos de 1920 apenas com atletas homens. A primeira atleta mulher brasileira a competir nas Olimpíadas foi a nadadora Maria Lenk, em 1932.

Até as Olimpíadas de Montreal-1976, o número de atletas mulheres na delegação brasileira não chegava a dez. Em Moscou-1980, o Brasil levou 15 mulheres. Depois foram 22 em Los Angeles-1984 e 35 em Seul-1988. Em Tóquio-2020, foram 145 mulheres (45% do total da delegação). 

Nas Olimpíadas de Paris-2024, pela primeira vez o Brasil terá mais mulheres do que homens competindo. Dos 227 atletas confirmados, 134 são mulheres e 86 homens, o que corresponde a 59% de participação feminina.

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O Comitê Olímpico Internacional afirma que está comprometido com a igualdade de gênero no esporte e estabeleceu na sua “Carta Olímpica”, a regra 2.8 que diz que cabe ao COI “encorajar e apoiar a promoção das mulheres no esporte a todos os níveis e em todas as estruturas com vista à implementação do princípio da igualdade entre homens e mulheres”.

“O COI não procura apenas alcançar a paridade estatística, mas também entende que todas as oportunidades oferecidas ao desporto feminino e às atletas femininas nos Jogos Olímpicos têm um impacto contínuo na promoção da igualdade de gênero e nas oportunidades que são dadas às mulheres atletas de todo o mundo.”

No Brasil, será possível assistir às competições pela TV aberta, TV por assinatura ou por streaming. Nos dois primeiros casos, os direitos de transmissão foram adquiridos pelo Grupo Globo. Serão 200 horas de transmissão na TV Globo, mais quatro canais dedicados no Sportv, além de 40 sinais extras no Globoplay.

Cerca de 100 comentaristas – o que inclui ex-atletas olímpicos – participarão da transmissão. O estúdio da Globo no Rio de Janeiro terá como cenário uma Paris recriada digitalmente via inteligência artificial e realidade aumentada

No caso do streaming, a Cazé TV, em parceria com a Livemode, fará pela primeira vez a transmissão das Olimpíadas. O canal é transmitido gratuitamente pelo YouTube e pela rede social Twitch. Os assinantes da Amazon Prime também poderão assistir sem custos adicionais via Prime Video.

A Cazé TV adquiriu no ano passado os direitos de transmissão digital das Olimpíadas de Paris, tendo na bagagem a experiência de ter feito a transmissão em streaming da Copa do Mundo de 2022 e dos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023.

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Veja como assistir:

• TV aberta: Globo, com as cerimônias de abertura e encerramento e as principais competições;
• TV por assinatura: Sportv, com transmissão das competições das principais modalidades;
• Streaming: Globoplay e Cazé TV;
• Youtube: Cazé TV, em parceria com a LiveMode, com conteúdos exclusivos e transmissão das competições ao vivo.

Também será possível acompanhar conteúdos específicos produzidos pelos canais oficiais dos Jogos Olímpicos e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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Pelo mundo

Quem estiver fora do Brasil durante as Olimpíadas de Paris poderá assistir aos jogos nas emissoras de vários países que adquiriram os direitos de transmissão.

Europa

• TV por assinatura: O canal por assinatura Eurosport irá transmitir as Olimpíadas em todos os países da União Europeia;
• TV aberta: Alemanha (ARD e ZDF), Áustria (ORF), Bélgica (RTBF), Dinamarca (DR e TV2), Espanha (RTVE), França (France Télévisions), Grécia (ERT), Irlanda (RTE), Itália (RAI), Holanda (NOS), Portugal (RTP) e Reino Unido (BBC);
• Streaming: Bélgica, Bulgária, Croácia, República Checa, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Polônia, Noruega e Portugal (Max); Itália (Discovery+ e Rai Play) e Reino Unido (Discovery+ e BBC iPlayer).

América do Norte

• TV aberta: Estados Unidos (NBCUniversal), Canadá (CBC/Radio-Canada) e México (Televisa Univision, TV Azteca e Imagen Televisión);
• TV por assinatura: Estados Unidos (NBCUniversal), Canadá (TSN, Sportsnet e RDS) e México (TUDN e Claro Sports);
• Streaming: Estados Unidos (NBCUniversal), Canadá (CBC Gem) e México (Vix, Marca Claro e Azteca Now).

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América do Sul

• TV aberta: Argentina (TV Publica), Chile (Chilevisión), Colômbia (Caracol Televisión e Canal RCN), Equador (RTS e TVC), Peru (ATV);
• TV por assinatura: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela (Claro Sports);
• Streaming: Argentina (Marca Claro), Chile (Marca Claro e Pluto TV), Colômbia (Marca Claro e Caracol Play), Equador (Marca Claro), Peru (Marca Claro), Uruguai (Marca Claro).

Ásia

• TV aberta, por assinatura e streaming: China (China Media Group), Coreia do Sul (SBS TV), Hong Kong (RTHK, TVB, HOY TV e PCCW), India (Viacom 18), Japão (NHK e Japan Consortium) e Oriente Médio (belNSports).

África

• TV aberta: África do Sul (SABC), Argélia (EPTV) r África Subsaariana (Econet Media);
• TV por assinatura: África do Sul (Supersport), África Subsaariana (Econet Media e DStv SuperSport) e Norte da África (belN Sports).

Oceania

• TV aberta e TV por assinatura: Austrália (Nine Network) e Nova Zelândia (Sky Television);
• Streaming: Austrália (Stan) e Nova Zelândia (Sky Television).

Uma piscina olímpica leva pelo menos 2,5 milhões de litros de água. A temperatura da água deverá ser de 25°C a 28°C. Para ter o selo de aprovação da Fina, uma piscina olímpica precisa medir 50 metros de comprimento e 25 metros de largura. A medida inclui os painéis de toque do equipamento de arbitragem.

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A piscina deve ter 10 raias, sendo que as duas raias junto às paredes laterais não são usadas, ou seja, os nadadores vão competir nas oito raias centrais. Essa determinação começou nas Olimpíadas de Pequim-2008. As duas raias externas ajudam a absorver as ondas geradas pelos movimentos dos nadadores, criando assim menos arrasto hidrodinâmico (a força que a água tem sobre o competidor).

A profundidade da piscina deve ser de pelo menos dois metros. No entanto, a Fina recomenda que as piscinas tenham pelo menos três metros para que possam ser usadas para o nado artístico.

As raias deverão ter 2,5 metros de largura e ser divididas por flutuadores presos a uma corda. Essa divisão deve seguir uma lógica de cores: verde nas cordas externas das raias 1 e 8; azul nas raias 2, 3, 6 e 7; e amarelo nas raias 4 e 5. Nos primeiros e últimos cinco metros de cada raia os flutuadores deverão ser vermelhos.

As paredes laterais da piscina devem ser ortogonais e formar um ângulo reto de 90 graus. A tolerância do ângulo é de ± 0,05 graus.

As paredes finais devem ser verticais, paralelas e formar ângulos retos de 90 graus com o percurso de natação e com a superfície da água. Elas deverão ser construídas em material sólido, com uma superfície antiderrapante estendendo-se 0,8 metros abaixo da superfície da água.

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Quando e onde serão as competições da natação de Paris-2024?

As provas de natação serão disputadas de 27 de julho a 4 de agosto. As competições serão na Arena La Defense, em Paris, que conta com uma capacidade para 17 mil pessoas. O local também vai abrigar os torneios de polo aquático.

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Quais são as provas de natação olímpica?

• 50m livre
• 100m livre
• 200m livre
• 400m livre
• 800m livre
• 1500m livre
• 100m costas
• 200m costas
• 100m peito
• 200m peito
• 100m borboleta
• 200m borboleta
• 200m medley
• 400m medley
• Revezamento 4x100m livre
• Revezamento 4x200m livre
• Revezamento 4x100m medley 

Todas as provas acima são disputadas nas categorias masculina e feminina. Haverá ainda a prova de revezamento 4x100m medley mista e as provas de maratona aquática de 10 km em águas abertas.