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Vai e vem da vacina chinesa: o que o mercado responde?

Investidores também seguem repercutindo eleições dos EUA.

Como o mercado financeiro está reagindo às dúvidas sobre a Coronavac? A suspensão dos testes da vacina chinesa no Brasil gerou incertezas sobre a continuidade do processo, um dia depois de um anúncio positivo sobre os testes com a versão da Pfizer animarem as bolsas no mundo todo. Como o mercado enxerga essas notícias? Esse é o tema do Boletim InvestNews desta terça-feira (10), com Karina Trevizan. 

Nesta terça, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão dos testes da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. O motivo alegado foi um “evento adverso grave”, mas não foram divulgados detalhes. A notícia reforçou ainda as percepções de uma briga política em torno do desenvolvimento da vacina, após o presidente Jair Bolsonaro comemorar o que considerou uma vitória sobre João Doria, governador de São Paulo.

O programa comenta ainda outros destaques do noticiário econômico, como as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre os gastos do governo em uma eventual segunda onda de Covid-19 no Brasil. Guedes falou ainda sobre a frustração e novos planos sobre a privatização de empresas estatais. 

Outro tema que seguiu sob as atenções do mercado foi a relação entre Brasil e Estados Unidos após a vitória de Joe Biden sobre Donald Trump nas eleições. Bolsonaro ainda é um dos poucos líderes mundiais a não parabenizar o vencedor. Nesta terça, o mercado acompanhou as declarações de Guedes sobre o tema. “No geral, não teremos problemas com Biden”, afirmou o ministro em evento.

Na segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão havia dito que o motivo do silêncio de Bolsonaro é a tentativa de Trump de reverter o resultado na Justiça, mas o presidente desmentiu essa versão. “Eu nunca conversei com o Mourão sobre assuntos dos Estados Unidos”, disse o presidente à CNN.

O dia teve ainda a divulgação da prévia de novembro do IGP-M, que teve alta de 2,67%, com forte influência do atacado. No acumulado de 12 meses, há forte avanço, de 23,79%.

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