Advent – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Mon, 08 Nov 2021 17:42:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico Advent – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Advent lidera consórcio para fechar o capital da McAfee em negócio de US$ 14 bi https://investnews.com.br/negocios/advent-lidera-consorcio-para-fechar-o-capital-da-mcafee-em-negocio-de-us-14-bi/ Mon, 08 Nov 2021 17:42:47 +0000 https://investnews.com.br/?p=286695 A McAfee disse nesta segunda-feira (08) que um consórcio liderado pela empresa de private equity Advent vai fechar o capital da empresa de segurança cibernética em um negócio de US$ 14 bilhões.

O acordo surge na esteira do impulso do trabalho remoto provocado pela pandemia e um aumento nos ataques cibernéticos, que estimulou a demanda por antivírus e software de segurança.

Como parte da transação, o grupo de investidores comprará todas as ações ordinárias da McAfee em circulação por US$ 26 cada em um negócio totalmente em dinheiro que avalia a McAfee em cerca de US$ 12 bilhões com base no patrimônio líquido. O preço de compra representa um prêmio de 22,6% sobre o preço de fechamento da ação da McAfee em 4 de novembro.

As ações da empresa com sede na Califórnia, que fez sua estreia no mercado no ano passado, caíram mais de 3%, para um pouco abaixo do preço da oferta. Em um acordo semelhante em agosto, a empresa americana de segurança cibernética NortonLifeLock aceitou comprar ao rival Avast listado em Londres por até US$ 8,6 bilhões para criar um líder em software de segurança.

O consórcio liderado pela Advent também inclui as firmas de private equity Permira Advisers, Crosspoint Capital e Canada Pension Plan Investment Board.

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Advent investe US$ 430 milhões na Ebanx https://investnews.com.br/negocios/advent-investe-us-430-milhoes-na-ebanx/ Tue, 15 Jun 2021 12:05:21 +0000 https://investnews.com.br/?p=253553 Os fundos geridos pela Advent International vão investir US$ 430 milhões na empresa de pagamentos brasileira Ebanx, financiando seu crescimento na América Latina antes de uma oferta pública inicial de ações planejada para os próximos meses, disse o presidente-executivo da Ebanx nesta terça-feira.

O CEO e cofundador João Del Valle disse que a empresa planeja usar os recursos em aquisições para expandir as operações da companhia em países como México, Colômbia e Argentina. A Advent também está comprando uma participação dos investidores existentes da Ebanx.

Os fundos da América Latina, global e de tecnologia da Advent, além da subsidiária Sunley House, estão investindo US$ 400 milhões na Ebanx neste momento, e a firma de private equity também se comprometeu a investir mais 30 milhões de dólares no futuro IPO da Ebanx nos EUA. A Ebanx deve lançar uma oferta de ações até o no início de 2022, disse Del Valle.

As empresas não divulgaram a avaliação da Ebanx ou o tamanho da participação minoritária adquirida pela Advent.

Fundada em 2012, a Ebanx se concentra principalmente no processamento de pagamentos na América Latina de clientes de sites globais como o AliExpress, do Alibaba, o Airbnb e o serviço de streaming de música Spotify. Globalmente, um de seus pares é a empresa holandesa Adyen NV.

Este ano, a Ebanx deve processar mais de US$ 7 bilhões em volume total de pagamentos (TPV), dobrando em relação a 2020, acrescentou Del Valle.

Como parte do negócio, a Advent vai nomear um conselheiro para a Ebanx, disse Brenno Raiko, diretor-gerente da Advent no Brasil. “Este é o maior cheque da Advent para uma empresa de tecnologia da América Latina”, afirmou.

Além da Advent e dos três fundadores da Ebanx, a FTV Capital também é investidora da Ebanx, que alcançou o status de unicórnio em 2019.

O negócio é o mais recente exemplo de como os aportes em fintechs brasileiras vivem um momento bastante agitado. Na semana passada, o Nubank anunciou uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares, liderada pela Berkshire Hathaway, de Warren Buffett.

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Allied, da Advent, prepara IPO de mais de R$ 500 milhões https://investnews.com.br/financas/allied-da-advent-prepara-ipo-de-mais-de-r-500-milhoes/ Thu, 25 Mar 2021 19:28:33 +0000 https://investnews.com.br/?p=237101 A companhia de tecnologia Allied, que tem como controlador fundos da gestora de private equity Advent International, lançou nesta quinta-feira (25) uma oferta pública inicial de ações (IPO) de até R$ 517,5 milhões.

De acordo com um documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira, tanto a Allied quanto seus acionistas pretendem vender ações na oferta.

A Allied usará os recursos para abrir novas lojas, impulsionar seus negócios de financiamento, investir em plataformas de tecnologia e adquirir empresas.

A companhia planeja precificar suas ações entre 20 e 26 reais cada. O preço final será definido em 7 de abril.

BTG Pactual, Bradesco BBI, Itau BBA e XP Inc. são os coordenadores do IPO.

Adquirida pela Advent em 2014, a Allied oferece distribuição, vendas no varejo e serviços de produtos de tecnologia.

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Advent: ‘Queremos investir em empresas com pegada tecnológica’ https://investnews.com.br/negocios/advent-queremos-investir-em-empresas-com-pegada-tecnologica/ Fri, 02 Oct 2020 09:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=20870 A quarentena da gestora Advent International está sendo agitada no Brasil. Além de virar sócio do Nubank em uma negociação que envolveu a incorporação da corretora Easynvest pelo banco digital, o grupo usou a onda de aberturas de capital na Bolsa para sair da varejista de materiais de construção Quero-Quero. Agora, a gigante anuncia um novo fundo de US$ 2 bilhões (ou cerca de R$ 11 bilhões) para investimento na América Latina, com foco principal no Brasil.

Apesar de acreditar que a crise econômica trazida pela epidemia não vá se dissipar em 2021, o sócio sênior da Advent, Patrice Etlin, acredita que já é possível ter uma visão mais clara dos setores com mais potencial de expansão. Hoje, o portfólio da gestora inclui, além do Nubank, a empresa de tecnologia CI&T, o varejista Big (resultado da compra da operação do Walmart no País) e a gigante da educação Yduqs.

MAIS: Tudo sobre a compra da Easynvest pelo Nubank

Em entrevista ao Estadão, Etlin afirmou que a tese de investimento do novo fundo não deverá fugir muito dos setores em que a empresa já atua. No entanto, o objetivo é buscar negócios que aliem boa gestão com algum elemento tecnológico. “Tudo o que venha nessa vertente tech nos interessa. Dá para investir em setores que a gente conhece com essa pegada de tecnologia.” Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:


A Advent está anunciando um fundo de R$ 11 bilhões em plena quarentena. Por quê?

A quarentena foi um período muito ativo. Tocamos vários M&As (fusões e aquisições) capitaneadas por empresas de nosso portfólio e fizemos a negociação da Easynvest com o Nubank, do qual nos tornamos sócios. Além disso, abrimos o capital da Quero-Quero, de materiais de construção, que foi uma saída extraordinária via Bolsa para a gente.


Depois da entrada no Nubank, o componente ‘tech’ dos investimentos deve aumentar?

Tanto com CI&T quanto com Nubank nos encaixamos dentro de uma estratégia setorial de tecnologia. Existe um fundo global de US$ 2 bilhões voltado a esse tipo de empresa no Advent. A gente tradicionalmente investe em varejo, consumo, educação e saúde – mas tudo o que venha nessa vertente tech nos interessa. Dá para investir em setores que a gente conhece com essa pegada de tecnologia.


Dá para ter confiança em investir em cenário ainda nebuloso?

A gente está sendo muito cauteloso, porque a maioria das empresas está tendo um ano flat (estável) em relação a 2019, enquanto algumas estão até perdendo – embora não seja o caso do nosso portfólio. Estamos também focando em conversas que já iniciamos há algum tempo, com sócios que conhecemos bem, então conseguimos fazer projeções de investimento para 2021 com razoável conforto.


Como está o cenário para o resto da América Latina?

O Brasil deve concentrar dois terços do fundo, pois a gente enxerga países como a Colômbia e o México, exportadores de petróleo, sofrendo muito com a queda do preço do barril. E, ao contrário do que ocorreu no Brasil, esses países não tiveram o auxílio emergencial. O auxílio puxou vendas de celulares, de materiais de construção, de hipermercados. A recuperação do consumo no Brasil foi muito vigorosa. Agora precisa ver se vai ser possível ou não segurar isso (em 2021).


Então, o fundo trabalha com possibilidade de uma economia mais volátil?

Com certeza. Países da América Latina estão criando um rombo fiscal extraordinário. Por isso, os efeitos dessa crise vão além de 2021. Mas a gente vem atuando com esse cenário há tempos.

Investimos no Fleury no meio da recessão do governo Dilma e fechamos o Big em meio à greve dos caminhoneiros. Não é nada novo.


O fundo traz algum sinal de alento econômico do País?

Sim. Traz mais investidores de longo prazo, como fundos soberanos e de pensão. Com ajuda do câmbio, levantamos um fundo 65% superior ao anterior em reais. Não vamos investir em mais empresas, mas aumentar cheques individuais. Não queremos mais do que 13 a 15 empresas (no portfólio).

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Fundos de private equity usam onda de IPOs para ‘limpar’ portfólio de negócios https://investnews.com.br/financas/fundos-de-private-equity-usam-onda-de-ipos-para-limpar-portfolio-de-negocios/ Mon, 24 Aug 2020 08:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=17528 Os fundos de private equity (que compram participações em empresas) estão aproveitando o cenário favorável no mercado de capitais para vender empresas. Em meio à pandemia, a gestora Advent vendeu sua companhia mais antiga do portfólio – a varejista de materiais de construção Quero-Quero. A saída do fundo do negócio foi por meio de uma oferta inicial de ações (IPO, em inglês). Na operação, o Advent embolsou R$ 2 bilhões com a venda de 88% de sua participação.

Na esteira da Advent, outros fundos se organizam para fazer o mesmo. Em setembro, está previsto o IPO da Petz, rede de varejo focada em animais de estimação, do fundo Warburg Pincus. A operação pode movimentar até R$ 3,33 bilhões. A empresa do setor imobiliário Alphaville e a farmacêutica Alfa, que pertencem à gestora Pátria, também fizeram registro de abertura de capital na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Essa movimentação comprova os dados históricos da B3, a bolsa paulista. Das empresas que fizeram IPO entre 2009 e 2020, 56% tinham fundos private equity como sócios. “Os fundos têm dois grandes dilemas. O primeiro é sobre condições de entrada, como o preço e o crescimento da empresa. O segundo é sobre como será a saída”, diz Alessandro Farkuh, responsável pelo banco de investimento do Bradesco BBI. Segundo ele, com o mercado de capitais mostrando consistência desde o ano passado, entre 30% e 40% das transações que estão hoje na mesa são de fundos.

Mercado vibrante

“Estamos vendo uma evolução natural do mercado. Os fundos pegam empresas nascentes e as ajudam, em um ciclo de investimento que vai de cinco a dez anos. Em outros momentos, quando chegava o momento de maturação do investimento, os fundos não tinham saída. Agora, vivemos um momento do mercado de capitais vibrante que pode absorver esses ativos”, explica Eduardo Mendez, chefe de mercado de capitais e renda variável para América Latina do banco Morgan Stanley.

Mendez destaca que, quando essas empresas chegam à Bolsa, elas têm ainda um processo de crescimento a ser capturado pelos novos investidores.

O próprio Advent ainda pode fazer abertura de capital de uma outra empresa de seu portfólio, a distribuidora de tecnologia Allied.

Antes da Quero-Quero ir à B3 no início de agosto, a oferta subsequente de ações da rede de farmácia Panvel movimentou R$ 1 bilhão em junho, permitindo a saída o fundo Kinea, do Itaú Unibanco, do negócio. A rede vendeu sua fatia minoritária, obtendo um lucro de três vezes o valor inicialmente aportado.

Além do mercado acionário ser uma porta de saída para as gestoras, as empresas que pertencem a esses fundos chegam mais preparadas para o processo de se tornarem públicas.

Sócio responsável pela área de renda variável do BTG Pactual, Fabio Nazari destaca que as empresas investidas por fundos de investimento já chegam à hora da abertura de capital maduras, exatamente por conta do trabalho feito pelos fundos ao longo dos anos. “Ter uma companhia bem estruturada em governança faz uma diferença muito grande na hora do IPO”, comenta o especialista.

Além disso, segundo o executivo do BTG, os investidores têm observado como os atuais donos das empresas irão conviver com novos sócios após a abertura de capital.

O chefe global de banco de investimento do Itaú BBA, Roderick Greenlees, afirma que os fundos especializados em comprar fatias de empresas têm um ciclo natural de negócio. Ele explica que, depois de um período que geralmente vai de três a cinco anos, chega a hora do desinvestimento.

“Após esse período, eles (os fundos) começam a pensar na monetização. Hoje vemos no componente secundário das ofertas os fundos de private equity. Isso é natural e a oferta de ações é mais uma porta de saída para eles.”

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