A expectativa da companhia é atingir a produção comercial de ouro até o próximo mês de julho.

O BDR da companhia fechou em queda de 0,79%, a R$ 38,69.

Perspectivas

Com um investimento de cerca de US$ 78 milhões, a perspectiva da Aura Minerals é que a mina deve produzir, nos primeiros quatro anos de produção, cerca de 51 mil onças de ouro anualmente. A vida útil estimada para o empreendimento é de 17 anos.

“Nossa estratégia de focar em projetos simples e escaláveis, fáceis de construir e operar sob os mais altos padrões ESG, que chamamos de Aura 360, está dando resultado”, disse em comunicado ao mercado Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura Minerals.

A Alupar, que atua no segmento de transmissão e geração de energia elétrica, foi destacada por ter vantagens competitivas como forte geração de caixa e previsibilidade de receita; experiência em projetos de infraestrutura relacionados ao setor de energia elétrica e competitividade e rentabilidade por meio de parcerias estratégicas para o desenvolvimento de novos projetos.

“A companhia assegura a seus acionistas dividendo obrigatório de no mínimo 50% do lucro líquido ajustado, com possibilidade de aumento”, destacou o analista Murilo Breder.

A Itaúsa (ITSA4) ocupa o segundo lugar da lista, com o desconto de holding acima de 20%, gerando grande expectativa de uma retomada da maior distribuição de dividendos e forte chegada do fluxo estrangeiro ao longo de 2022. A BrasilAgro (AGRO3), seguindo em terceiro, é destacada por negociar cerca de 34% de desconto sobre o valor atual das propriedades, geração de caixa da companhia e novas distribuições de dividendos no futuro.

10 ações que pagam dividendos para investir em outubro, segundo a NuInvest

Fonte: NuInvest

Entendendo o ranking de dividendos

No atual ranking, Murilo Breder e Ângela S. Tosatto, analistas responsáveis pelas recomendações, destacaram as companhias que não dependem ou dependem pouco do cenário macro, e também privilegiaram as que têm um maior potencial de valorização, recebimento de dividendos pela frente e boas métricas ESG.

A seleção é formada por  ações que possuem boas expectativas de distribuição de proventos, para gerar renda passiva no longo prazo, acima de 3 anos, por uma análise fundamentalista.

Para o mês, a equipe da NuInvest sugeriu a venda dos ativos da Ferbasa (FESA4), julgando terem pouco potencial de valorização pela frente. Outra mudança foi a saída das ações da Aura Minerals (AURA3).

Segundo o analista Murilo Breder, apesar de acreditar na valorização da companhia, “as ações não apresentaram a característica defensiva que queríamos ver em momentos de turbulência”.

Vantagens de Vivara

Sobre a recomendação da fabricante de joias, o analista diz que, “com vantagens competitivas diferenciadas, um market share crescente e presente em todas as regiões do país, a companhia mostra sua superioridade diante dos concorrentes”.

Segundo ele, o combo joias mais o atendimento personalizado conduz à alta geração de caixa com altas margens em uma companhia com marca forte, em um mercado muito fragmentado e voltado para o público alta renda, mais resiliente em períodos mais adversos da economia.

“Tudo isso em meio a um valuation [valor da companhia] que julgamos atrativo e com boas práticas ESG“.

Potencial de valorização e métricas ESG

De acordo com o relatório, o ranking foi elaborado por uma combinação de fatores, favorecendo as companhias mais robustas do ponto de vista operacional (lucratividade), equilibrando um maior potencial de valorização pela frente com papéis que passam por um bom momento de mercado e boas métricas ESG.

Segundo Breder, todas as recomendações da seleção são para longo prazo, isto é, acima de três anos.

10 ações small caps recomendadas para outubro pela NuInvest

Fonte: NuInvest

O mês de outubro promete ser movimentado, além das eleições, o mercado segue atento ao cenário global, com risco de recessão e elevação de taxas de juros por países como os Estados Unidos.

Mas em quais ações investir no mês? Será que as eleições deste domingo (02) mudam o cenário esperado para os ativos?

No programa deste domingo, os analistas José Falcão e Murilo Breder, da NuInvest, mencionam pontos de atenção para o investidor neste momento.

Eles comentam também sobre as ações recomendadas pela corretora em outubro, com as saídas da mineradora de ouro Aura Minerals (AURA33) e da fabricante de ferroligas Ferbasa (FESA4) da lista de indicações de small caps. Em compensação, o papel da varejista de joias Vivara (VIVA3) passou a compor a lista de recomendações para outubro.

A dupla explica ainda que a partir deste mês, a corretora irá apresentar as ações recomendadas em um ranking, sem divisão por peso. Os analistas orientam aos investidores que os ativos escolhidos tenham percentuais iguais, de no máximo 12,5% cada. 

Para o mês de outubro, a ação da empresa de energia Alupar (ALUP3) ocupa a primeira posição do ranking de dividendos, enquanto a Vivara lidera as indicações de small caps.

Segundo relatório produzido pelo analista Murilo Breder, a entrada da Gerdau deve trazer uma proteção adicional, à medida que ocorre a diminuição da exposição recomendada em Vale, diante de um momento conturbado que a China vem passando.

Turbulência na China

De acordo com Murilo, o que chama a atenção no cenário do país asiático é ver os chineses parando de pagar os empréstimos imobiliários, com medo de não receberem os imóveis, já que as construtoras por lá seguem numa situação muito ruim desde as notícias envolvendo a Evergrande há alguns meses, o que justifica a mudança na carteira.

“Apesar do cenário complicado para o setor de construção chinês não ser exatamente uma novidade, essa é a primeira vez que esse medo na população aparece e isso é algo que deve ser olhado mais de perto”, diz o analista em relatório. “Com mais de 20% do PIB chinês dependente do setor imobiliário, um grande demandante das commodities produzidas pela Vale, vemos sentido em reduzir o tamanho da posição da blue chip em nosso portfólio de 15% para 10%”, finaliza.

Já quanto à Gerdau, Murilo aponta que, além de as ações parecerem estar baratas, a companhia tem uma frequência trimestral de distribuição e uma política de distribuir ao menos 30% do seu lucro líquido (payout) sob o formato de proventos. De acordo com ele, para os próximos 12 meses, o consenso de mercado aponta para um retorno em dividendos (dividend yield) de 6,4%.

“O patamar ainda tímido de payout tem relação direta com as metas de desalavancagem da companhia. No entanto, isso é um bom sinal, pois uma distribuição ainda maior de proventos pode vir a ocorrer no futuro”, comenta.

Carteira de dividendos recomendada pela NuInvest para setembro:

Murilo Breder e Ângela Tosatto, analistas responsáveis pela seleção apontaram os dividendos da empresa de agronegócio BrasilAgro (AGRO3), que se destacou em agosto, subindo 19,4%. Segundo eles, os investimentos da empresa em terras não produtivas, para revendê-las com tecnologia e estrutura estão resultando em ganhos de capital para a companhia e acionistas.

Destaque para Irani

Na nova seção “Revisitando as teses”, espaço dedicado a atualizações de teses de investimentos das empresas que fazem parte da carteira, os analistas escolheram a Irani (RANI3), maior fabricante brasileira de embalagens sustentáveis de papel, com foco no mercado interno. A companhia é uma das principais produtoras brasileiras do segmento, com produtos provenientes de uma base florestal renovável, 100% recicláveis.

“Os números do último trimestre, 2T22, mostraram que a demanda do mercado interno arrefeceu nos últimos meses pela redução do consumo, no entanto, a estimativa para o segundo semestre é otimista devido à sazonalidade do período”, escreveram os analistas da NuInvest.

Resultado da carteira

Nos últimos 12 meses, a carteira Small Caps NuInvest acumulou uma queda de 23,64% contra desvalorização de 22,25% do índice de Small Caps da B3 (SMLL) e queda de 7,80% do Ibovespa (IBOV) no mesmo período.

Desde o início da carteira, em outubro de 2020, a carteira Small Caps NuInvest acumula alta de 16,80% contra queda de 6,10% do SMLL e alta de 14,71% do Ibovespa.

Small caps recomendadas pela NuInvest para setembro

“O risco da tese aumentou e não abrimos mão de mantê-lo controlado por aqui”, justifica Breder ao comentar a retirada de Méliuz do portfólio. “Nesse cenário de maior aversão ao risco, o mercado tem buscado se proteger em empresas geradoras de caixa, pagadoras de dividendos e com múltiplos baixos. Este não é o caso de Méliuz”, explica em relatório o analista Murilo Breder, responsável pela seleção.

Ele cita que a empresa, em seu último resultado trimestral, embora tenha surpreendido de forma positiva com o volume de vendas (GMV) e a quantidade total de compradores, anunciou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo, influenciado justamente por maiores despesas com pessoal.

Petz e Jalles Machado perdem participação

Segundo Breder, responsável pela seleção dos ativos, a carteira de julho também indica aumentar posição na empresa de papéis para embalagem Irani (RANI3), passando de um peso de 5% para 10%.

Para justificar o aumento de peso de Irani na carteira, Breder cita que a companhia é geradora de caixa, com endividamento controlado, pagadora de dividendos e métricas de rentabilidade (ROIC) crescentes trimestre após trimestre.

Na carteira de julho, a NuInvest também aproveitou para reduzir os pesos em Jalles Machado (JALL3) de 15% para 10% e Petz (PETZ3) de 15% para 5%. Segundo Breder, esse movimento abre espaço para a chegada de Minerva. “As mudanças visam distribuir melhor as alocações, reduzindo as concentrações em ativos específicos, trazendo uma maior segurança ao portfólio como um todo”.

No relatório, o analista da NuInvest lembra que o mês de junho foi amargo para a bolsa brasileira, sobretudo para as empresas de menor porte. “Embora o cenário continue incerto e não há como garantir que a recuperação virá imediatamente, as coisas são cíclicas, as small caps nos parecem muito baratas, estão muito para trás e o som dos canhões está por todos os lados. É hora de comprar”, acrescenta.

Desempenho

Nos últimos 12 meses, a carteira de small caps acumulou queda de 37,36%, contra 9,60% do índice de small caps da B3 (SMLL) e desvalorização de 22,29% do Ibovespa (IBOV) no mesmo período. Desde o início ca carteira, em 1º de outubro de 2020, a carteira sobe +0,01% contra queda de 19,50% do SMLL e alta de 3,21% do Ibovespa.

Carteira recomendada de small caps da NuInvest para julho:

Outra mudança foi a recomendação de “até que preço comprar” para a ação da empresa do ramo agrícola Kepler Weber (KEPL3), de R$ 57 para R$ 66.

Segundo o analista Murilo Breder, responsável pela carteira, a ação da Alupar tem características bastante semelhantes às de Taesa (TAEE11), que vem distribuindo dividendos crescentes ao longo dos últimos anos. Breder afirma que Alupar apresentou um desconto bem acima da média para a Taesa, sugerindo o quanto a companhia pode estar barata para o investidor.

Redução de AURA33 e ITSA4

Ele também comentou a redução de peso da Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre. Segundo ele, embora o ativo siga parecendo bastante descontado, ainda se vê poucos gatilhos para as ações ao longo de 2022, não justificando uma exposição mais relevante que 5% no momento.

Já sobre Itaúsa, para ele, pode ser um risco para as grandes empresas da bolsa, visto que os bancos tradicionais sofreram um revés no mês de abril diante de preocupações do mercado acerca da inadimplência e também com a saída dos investidores internacionais.

Ainda segundo Breder, apesar do alerta sobre o caso de alguma ação recomendada ultrapassar a recomendação de “até que preço comprar”‘, foi sugerido para não ser encarado como um sinal de venda. Isso porque, diz ele, em algumas ocasiões os fundamentos podem ter melhorado e uma revisão para cima é possível.

O analista da NuInvest cita o caso de Kepler, que na noite do dia 27 de abril divulgou um resultado trimestral forte e acima das expectativas. “Por isso, foi retornado às planilhas, com ajuste de algumas premissas, e com a conclusão de que as ações KEPL3 ainda têm um bom potencial de alta pela frente”, comenta.

Carteira de 10 ações que pagam dividendos para maio, segundo a NuInvest

Carteira de ações NuInvest inclui Telefônica Brasil e Simpar em maio

Perspectivas para a Kepler Weber (KPLE3) na carteira da Nuinvest; dicas de como saber o momento certo para sair de um ativo e realizar lucros ou ainda quem pode ser a Magalu (MGLU3) da vez são alguns dos temas tratados no Analistas em Ação deste domingo (29), que conta com a participação de Hugo Carone e Murilo Breder, analistas da NuInvest.

Os especialistas respondem perguntas que chegaram pelos canais do Investnews e por suas redes sociais. Quem sabe sua dúvida será esclarecida no programa de hoje. Confira!

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o analista Murilo Breder, da NuInvest, afirma que ativos de empresas que atuam nos segmentos de petróleo e ouro representam proteção para a carteira de investimentos neste cenário atual.

O analista diz que, com o aumento das tensões entre os dois países, já estão sendo observadas altas no preço do petróleo e na cotação do ouro. No caso do petróleo, especificamente, já havia uma tendência de cotação em patamares elevados devido ao processo de reabertura das economias por causa da pandemia.

Segundo Breder, mesmo que um pior cenário aconteça para estes ativos, eles não devem sofrer forte impacto negativo pois já estão bastante descontados, como é o caso da 3R Petroleum (RRRP3) e Aura Minerals (AURA33).

O analista explica ainda que os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia têm impactos nos custos das matérias-primas, nas cadeias de produção e no crescimento econômico global e que são impactos imprevisíveis. De acordo com Breder, o que é sabido, por enquanto, é que haverá mais inflação, por causa do aumento dos preços dos combustíveis e alimentos, e menos crescimento, de forma geral, mas não se sabe de quanto. “É preciso ter bastante calma para mensurar isso”, alerta o analista da NuInvest.

No Analistas em Ação deste domingo (6), além de apontar o que o investidor deve fazer e se atentar no cenário atual de guerra na Ucrânia, Breder e o analista Hugo Carone falam sobre as carteiras mensal, de small caps e dividendos recomendadas para o mês de março. Eles apresentam os desempenhos e as novidades para este mês.

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