Fundos cambiais – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Mon, 19 Aug 2024 20:52:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico Fundos cambiais – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Um ETF de ações estáveis; outro, de papéis espevitados; e o 1º de dólar. Conheça o trio https://investnews.com.br/financas/um-etf-de-acoes-estaveis-outro-de-papeis-revoltos-e-o-1o-de-dolar-conheca-o-trio/ Tue, 20 Aug 2024 10:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=608754 Coloque R$ 1 mil em um ETF que segue o Ibovespa, como o BOVA11, e é aquilo. Seu dinheiro fica automaticamente dividido entre as 82 empresas que compõem o índice. Sempre de acordo com o peso de cada uma lá dentro: R$ 119 na Vale, R$ 116 na Petrobras, R$ 7,35 na Cosan, R$ 0,62 na Alpargatas… Normal.

Agora, coloque R$ 1 mil num novo ETF, que chegou em julho, o LVOL11. A distribuição aí vai ficar em companhias do Ibovespa também. Só que em muito menos papeis: 28. Klabin, de papel celulose, WEG, de motores elétricos, Taesa, de distribuição de energia, quatro bancões (Itaú, BB, Bradesco e Santander)… Um recorte pequeno, mas bem diverso do índice.  

Bom, para estar num mesmo ETF, num mesmo “fundo negociado em bolsa”, como diz a sigla em inglês, as empresas têm de fazer parte de um índice. E para fazer parte de um índice elas precisam ter alguma coisa em comum. 

No caso do Ibovespa, o que as 82 companhias listadas ali têm em comum é o fato de as ações delas serem as mais negociadas entre as 400 e tantas que circulam na bolsa. No caso de outro índice, o IFNC, o que temos são 17 companhias do setor financeiro – e dá para investir em todas elas ao mesmo tempo via o ETF FIND11. Mas e o LVOL11? O que as empresas ali dentro têm em comum?

LVOL11, o de viés longo

A resposta está justamente no nome do índice que ele segue: “Ibovespa Smart Low Volatility B3”. Por óbvio, só constam ali papéis de baixa volatilidade, cujo preço oscila menos que o de seus pares de Ibovespa. E são 28 empresas porque isso representa a fatia das 33% mais “calmas” do índice. 

Outro ponto: os pesos ali são diferentes da carteira do Ibovespa (que leva em conta basicamente o valor de mercado de cada empresa). A distribuição é quase equânime entre as 28:  

Fonte: Nu Asset

Mas por que montar um ETF levando em conta a oscilação reduzida, afinal? “Porque existe a ‘anomalia da baixa volatilidade’, como mostram diversos estudos pelo mundo'”, diz Andrés Kikuchi, CIO da NuAsset, a gestora que bolou o índice em parceria com a B3. 

Essa anomalia indica o seguinte: ações que não sobem tanto nas altas do mercado tendem a apresentar um desempenho melhor no longo prazo, pois caem relativamente menos nas baixas. De fato. Entre 2003 e 2024 o Ibovespa subiu 934%. A fatia de 33% das ações de baixa volatilidade, 1.792%. Veja aqui no gráfico:

Fontes: Nu Asset e B3

Não custa lembrar: o fato de essa fatia ter ido melhor que o Ibovespa na janela dos últimos 20 anos não significa automaticamente que isso acontecerá na dos próximos 20 anos. Mas a tendência, ao menos, é essa.

Mais: em períodos não tão extensos, e com o mercado em alta, o normal é que ações mais estáveis fiquem para trás. Em alguns intervalos, o Ibovespa vence por larga margem. Entre 2016 e 2020, por exemplo, o placar foi Ibov 176% X 107% Baixa Volatilidade.

É isso. ETFs de Ibovespa “cheio” já têm como público alvo quem mira o longo prazo. O LVOL11, então, é feito sob medida para quem tem um horizonte ainda mais amplo. 

Na real, ele emula os fundos long bias, voltados para esse mesmo público. Com a diferença clássica dos ETFs: cobrar uma taxa de administração menor. No jargão, tratam-se de fundos de gestão passiva. Como eles simplesmente seguem um índice, uma fórmula matemática, não há o empecilho de remunerar um gestor profissional.

Aí sai mais barato: 0,5% ao ano no caso do LVOL11, contra 2% dos fundos de gestão ativa (mais 20% de “taxa de performance” para ganhos que superem o Ibovespa ou o CDI). Faz diferença.

De resto, a lista passa por uma revisão a cada quatro meses, de modo a garantir que ela sempre reflita a fatia das 33% ações de menor volatilidade.

HIGH11, o de viés curto 

Se ações mais estáveis normalmente batem o mercado no longo prazo, o oposto também vale: as de preço mais instável tendem a ganhar do Ibovespa em períodos mais curtos. 

Com isso em mente, a NuAsset lançou outro ETF em julho, o HIGH11, que segue outro índice, o Smart High Beta B3. Grosso modo, este aqui puxa as 28 ações do Ibovespa que mais oscilaram em relação ao índice cheio nos três anos anteriores – para ver a fórmula inteira, mais complexa, clique aqui

Fonte: Nu Asset

O público-alvo ali é aquele investidor que tenta aproveitar ao máximo os bull markets – aqueles momentos de alta generalizada no mercado, que parecem eternos enquanto duram.

Ações que oscilam mais do que o Ibovespa tendem a subir mais do que índice cheio nessas ocasiões. Por exemplo: em um período de bull market de pouco mais de dois anos, entre 2020 e 2022, pelas contas da NuAsset, o placar deu High Beta 128% X 95% Ibovespa

Entre 2017 e 2019, o placar foi ainda mais elástico: High Beta 289% X 130% Ibovespa

Fato é que o HIGH11 definitivamente não serve como investimento de tiro longo. Nas quase duas décadas entre 2006 e 2024, por exemplo, esse recorte de ações mais espevitadas perde para o índice cheio: Ibovespa 271% X 113% High Beta. Mas o foco dele não é esse. É o curto prazo mesmo. 

Vamos agora para uma janela mais recente, e mais curta. Entre março e julho de 2023, o Ibovespa deu uma arrancada de 20% (no gráfico abaixo, de -10% no ano para +10%). Nesse mesmo período, o High Beta ganhou quase 50%. Já em 2024 a situação é inversa. No período do ano em que o Ibovespa perdia 10%, o High Beta marcava -40%. 

Fontes: Nu Asset e B3

Em suma, o que temos é um ETF nervoso. Se você entrar nele, precisará de calma para avaliar o momento certo de sair. No jargão das finanças, será um movimento tático, de tiro curto.  

DOLA11, o cambial

Nem só de ações vive o mundo dos ETFs. Tem os que empacotam papéis de renda fixa, cripto… Mas até agora não havia um bastante óbvio: que seguisse a cotação do dólar. Agora tem: o DOLA11, da BB Asset.

Se você simplesmente compra dólar pela conta internacional do seu banco (caso ele tenha essa opção), tem que pagar o IOF (1,1%) mais uma tarifa (ao redor de 1%). Caso a sua ideia seja viajar, tudo certo – essa é a maneira mais barata de comprar dólar para gastar lá fora. Mas se o objetivo for investir, para tentar ganhar com as oscilações do câmbio, melhor considerar opções mais baratas – caso dos fundos de dólar, que não vão cobrar IOF.

LEIA MAIS: A hora e a vez dos ETFs de dividendos

Nessa fauna, o DOLA11 é a opção mais em conta – cobra 0,40% ao ano de taxa de administração, contra 0,80% da maior parte dos fundos de gestão ativa. E, tal como acontece nos fundos ativos, há um bônus: o chamado “cupom cambial”. É que o dinheiro do fundo não fica exatamente em dólar, mas em certos contratos da B3 denominados em dólar – e que, além disso, pagam a diferença entre os juros futuros do Brasil e os dos EUA. 

Com a Selic em 10,5% ao ano e a taxa do Fed em 5,5%, esse spread é considerável. “Podemos verificar esse efeito quando vemos o rendimento na janela dos últimos 12 meses. O dólar valorizou 11,98%, enquanto o índice utilizado pelo DOLA11 teve uma alta de 20,11%”, diz Isaac Marcovistz, gerente-executivo de produtos da BB Asset. 

Mas claro: investimento em câmbio não é renda fixa. Do lançamento do fundo, no dia 24 de julho, até 13 de agosto, o dólar caiu 3,7%. Por outro lado, o cupom cambial amorteceu a perda do ETF – a queda no saldo dos cotistas ficou em 1,1%. 

Essa vantagem do cupom deixaria de existir numa realidade em que os juros daqui e os dos EUA entrassem em paridade. Mas uma coisa é certa: isso não vai acontecer no horizonte vislumbrável.

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Gestoras brasileiras alimentam volatilidade em mercados da América Latina https://investnews.com.br/financas/gestoras-brasileiras-puxam-mercados-pela-america-latina/ Mon, 01 Jul 2024 22:16:21 +0000 https://investnews.com.br/?p=596729 No início da manhã de 7 de junho, os futuros de taxas de juros dispararam descontroladamente no México. Durante toda a semana, eles se mantiveram estáveis, mesmo com o peso caindo após a vitória esmagadora do partido de esquerda no poder nas eleições. Mas agora, a venda repentina estava se espalhando para o mercado de taxas.

À medida que os rendimentos disparavam ao longo do dia — mais de um quarto de ponto percentual em alguns contratos — a notícia se espalhou rapidamente pelas mesas de negociação na Cidade do México: “São os brasileiros”.

Por “brasileiros”, eles se referiam aos fundos hedge daqui. Alguns dos maiores e mais poderosos em São Paulo e Rio de Janeiro haviam comprado ativos mexicanos nos meses anteriores à votação. As apostas malfadadas no peso eram grandes. Essa parte não era tão incomum. O peso mexicano se tornou ativo popular, e investidores do Japão aos EUA foram prejudicados quando ele despencou.

Como a origem não nega, os fundos brasileiros se encontraram melhor no mercado de juros futuros, afirmam os traders mexicanos. 

Casas como Genoa Capital, Kinea Investimentos, Vinland Capital e Ibiuna Investimentos reforçaram suas apostas na queda das taxas no México, acumulando coletivamente, uma posição desproporcional em um mercado que é apenas uma fração do tamanho do mercado de peso. Então, quando vários deles de repente decidiram desfazer essas apostas, cedendo à pressão que aumentou à medida que a queda do peso eliminava a perspectiva de cortes nas taxas, eles elevaram rapidamente os futuros de taxas.

O episódio destaca a força potente que os fundos hedge do Brasil estão se tornando em toda a América Latina. De Bogotá a Santiago, eles entram e saem dos mercados, elevando e pressionando os preços dos ativos e, no processo, atraem a atenção dos investidores locais que reclamam sobre como esse fluxo de dinheiro estrangeiro alimenta a volatilidade.

Isso é em parte um reflexo do crescente poder econômico do Brasil. Enriquecidos por um boom de exportação que durou décadas, brasileiros ricos começaram a entregar somas cada vez maiores de dinheiro para gestores de fundos hedge, aumentando seus ativos sob gestão três vezes nos últimos 10 anos para R$ 1,6 trilhão (US$ 290 bilhões) e alimentando uma busca por oportunidades no exterior para implantar estratégias que eles aperfeiçoaram ao longo de anos navegando pela alta inflação no Brasil.

Frequentemente, essas oportunidades são mais fáceis de encontrar, dizem os gestores de fundos, em países vizinhos com fundamentos econômicos semelhantes. “Os fundos hedge brasileiros estão definitivamente sendo mais notados”, disse Thierry Wizman, diretor de moedas globais e estrategista de taxas de juros da Macquarie Futures em Nova York. “Muitos deles acumularam muitos ativos e estão se fazendo notar através de suas negociações.”

Aposta frustrada

No mercado de futuros de taxas, Genoa, Kinea, Vinland e Ibiuna — casas de São Paulo que juntas gerenciam mais de US$ 36 bilhões em ativos — todos haviam acumulado posições receptoras que se beneficiariam se as taxas caíssem, de acordo com notas de investidores vistas pela Bloomberg News e pessoas familiarizadas com o assunto.

A aposta era que os formuladores de políticas reduziriam gradualmente a taxa de referência de 11% à medida que o peso subisse e a inflação desacelerasse. As eleições não deveriam mudar essa perspectiva. Mas quando a presidente eleita Claudia Sheinbaum e seus aliados no congresso obtiveram vitórias tão grandes que começaram a falar em implementar políticas que poderiam remover os controles sobre o poder do governo, isso desencadeou uma onda de vendas em pânico nos mercados mexicanos.

A Genoa saiu completamente da negociação após a eleição, enquanto a Vinland e a Ibiuna reduziram suas posições, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas discutindo decisões privadas.

Dos 15 fundos hedge de grande porte com pior desempenho no Brasil naquela semana, pelo menos sete deles tinham exposição ao México, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Genoa, Vinland, Ibiuna e Kinea estavam todos entre esse grupo.

José Oswaldo Monforte, gerente de portfólio da Vinland, disse que o fundo macro da empresa estava apostando que os contratos que vencem em cerca de dois anos caíram mais rapidamente do que os que vencerão em um período mais curto. O fundo agora está “relativamente neutro” em taxas mexicanas, disse. Genoa, Kinea e Ibiuna se recusaram a comentar.

Movimento offshore

O movimento das gestoras refletem o atual cenário da indústria de fundos no Brasil. Com a taxa Selic estacionada em dois dígitos – atualmente em 10,5% – alguns investidores não sentem que precisam de um gestor de fundos hedge para gerar renda para eles, muitos fundos viram saídas de capital. Os retornos também foram fracos. Um índice que acompanha o desempenho dos fundos hedge está estável no ano, seu pior primeiro semestre desde 2020, arrastado em parte pela queda nas ações e títulos brasileiros.

O avanço da indústria em mercados estrangeiros foi em parte um esforço para amortecer os retornos contra o mercado fraco no Brasil. Muitos fundos abriram escritórios e montaram mesas de negociação internacionais na América do Norte, Europa e Ásia.

Eles fizeram algumas apostas ousadas nesses mercados, incluindo um grande acerto que conseguiram alguns anos atrás ao prever a alta dos rendimentos nos EUA, mas é na América Latina onde têm a força para realmente movimentar mercados.

Como naquela vez em Bogotá em 2022, quando vários deles apostaram contra o peso colombiano e, no processo, aceleraram uma queda mensal em que a moeda despencou 9%.

De volta ao México, os fundos brasileiros não estão desistindo completamente da negociação de taxas. A queda no mês passado pode tê-los forçado a reduzir suas apostas, mas não abalou sua convicção de que as taxas estão caindo.

© 2024 Bloomberg L.P.

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Onde investem os maiores fundos do mundo? https://investnews.com.br/financas/onde-investem-os-maiores-fundos-do-mundo/ Thu, 06 Apr 2023 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=461212

Existe no mundo cerca de 60 mil gestoras de fundos de investimento, segundo o ICI – Associação Global de Fundos de Investimentos. Mas neste mercado, tamanho é documento, já que as maiores gestoras do mundo podem influenciar os preços das ações de acordo com qualquer movimentação dos respectivos gestores. No jargão do mercado, este fundos são chamados de “whales” (baleias em português).

O apelido se explica por serem enormes e quase impossíveis de serem enfrentadas. São fundos que, sozinhos, possuem trilhões de dólares em patrimônio. Para se ter ideia, essas gestoras têm mais dinheiro do que o valor de mercado de qualquer empresa do mundo. Seus patrimônios, inclusive, são maiores que todo o PIB do Brasil, que terminou o ano passado abaixo de 2 trilhões de dólares.

Por isso, entender para onde olham e como esses fundos investem pode ser um diferencial para seus investimentos. Mas qual, afinal, são os maiores fundos do mundo?

Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram quem são os cinco maiores fundos do mundo.

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Fundos de investimento registram resgate de R$ 24,6 bilhões em janeiro https://investnews.com.br/financas/fundos-de-investimento-registram-resgate-de-r-246-bilhoes-em-janeiro/ Wed, 08 Feb 2023 20:03:47 +0000 https://investnews.com.br/?p=433115 Em janeiro, os fundos de investimento registraram resgates de R$ 24,6 bilhões, segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

A indústria ficou no vermelho pelo terceiro mês consecutivo – em novembro e dezembro do último ano houve saídas líquidas de R$ 13,1 bilhões e R$ 130,4 bilhões, respectivamente. 

“O resultado sugere que os investidores estão com uma maior aversão ao risco e priorizando estratégias mais conservadoras, sobretudo diante da expectativa de que a taxa de juro possa permanecer no patamar atual por mais tempo”, comentou em comunicado Pedro Rudge, vice-presidente da Anbima.

Os multimercados registraram o maior movimento da saída em R$ 17,6 bilhões. O destaque foi o tipo Multimercado Livre, que não tem compromisso de concentração em estratégias específicas e registrou captação líquida negativa de R$ 9,6 bilhões.

Os fundos de ações também tiveram mais saídas do que entradas, terminando o mês com saldo negativo de R$ 9,2 bilhões. A maior perda foi do tipo Ações Livres, de maior representatividade na classe, com captação líquida negativa de R$ 5,8 bilhões.

Os fundos cambiais, fundos de índices (ETFs) e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) fecharam janeiro com saldo negativo de R$ 164,3 milhões, R$ 3,9 bilhões e R$ 5,6 bilhões.

Captação positiva

Em janeiro, apenas três classes de fundos registraram captação líquida positiva. Os fundos de renda fixa tiveram entrada líquida de R$ 11,4 bilhões, com destaque para os tipos com estratégias mais conservadoras: o Renda Fixa Duração Baixa Soberano, que investe apenas em títulos público federais de curto prazo, teve captação líquida de R$ 11,8 bilhões; e o Renda Fixa Simples, que tem pelo menos 95% do patrimônio líquido em ativos de renda fixa, fechou o mês com R$ 9,7 bilhões.

Já os fundos de previdência fecharam o mês com saldo positivo de R$ 321 milhões, e os FIPs (Fundos de Investimento em Participações), de R$ 80,1 milhões.

Rentabilidade

Considerando as rentabilidades de janeiro dos tipos mais representativos em patrimônio líquido, o Duração Baixa Grau de Investimento, da classe renda fixa, teve valorização de 0,74%% e acumula alta de 12,79% em 12 meses.

Nos multimercados, a rentabilidade do tipo Investimento no Exterior foi 0,76% no mês e 4,68% nos últimos 12 meses. Para a classe ações, o rendimento do tipo Ações Livre foi de 3,94%, mas acumula queda de 5,53% em 12 meses.

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Qual estratégia para escolher um fundo de investimento? https://investnews.com.br/financas/qual-estrategia-para-escolher-um-fundo-de-investimento/ Thu, 29 Dec 2022 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=411468

Embora possa render muitos frutos se feito com consistência e disciplina, investir quase nunca é uma tarefa fácil: demanda conhecimento e muito tempo de pesquisa para encontrar boas oportunidades e montar uma carteira com equilíbrio entre riscos e retornos. A boa notícia é que esse trabalho pode ser delegado para investidores profissionais.

A única questão é que a escolha do fundo para compor o portfólio será tarefa do investidor. E diante de tantas opções que existem, qual a estratégia mais coerente?

Existem fundos para todos os gostos e riscos, mas antes optar por um é preciso conhecer o próprio perfil. Analisar a aversão ou aceitação de perdas no curto-prazo para ganhar mais no futuro é tarefa fundamental para compreender os limites.

Veja neste Cafeína o que analisar antes de escolher um fundo de investimento, seja de ações, multimercados ou renda-fixa.

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O que é mito ou verdade nos fundos de investimento? https://investnews.com.br/financas/o-que-e-mito-ou-verdade-nos-fundos-de-investimento/ Thu, 18 Aug 2022 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=356583

Para buscar escolher o melhor fundo de investimento para investir é necessário avaliar a gestão do fundo, histórico, taxas cobradas, fundamentos, a rentabilidade ao longo do tempo, entre outros pontos. Mas antes disso, saber quais os tipos de fundos de investimento disponíveis no mercado e qual é o mais indicado segundo o objetivo e perfil de cada investidor é premissa básica.

Logo, o que são fundos de investimento? Quais os tipos disponíveis? Tem incidência de Imposto de Renda? Come-cotas? Pode resgatar antes do tempo? Tem como saber a rentabilidade?

Samy Dana e Dony De Nuccio mostram o que é mito ou verdade entre os diferentes tipos de fundos – de multimercados, ações, renda fixa a fundo cambial. Entenda as diferenças, neste Cafeína.

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Dólar: quais ativos são os mais indicados para proteger a carteira? https://investnews.com.br/financas/dolar-quais-ativos-sao-os-mais-indicados-para-proteger-a-carteira/ Thu, 28 Jul 2022 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=349926 Após encostar nos R$ 6 em 2021 e ser negociado a R$ 4,61 em abril deste ano (o menor patamar em dois anos à época), hoje, o dólar está sendo negociado na casa dos R$ 5,25. Com tanta volatilidade, qual o melhor momento para investir na moeda americana? Será que é possível prever seu movimento até o fim de 2022?

Segundo Murilo Breder, analista do Nu Invest, a resposta é não. E com ele fazem coro muitos analistas, mas que no entanto, acham difícil que a moeda da economia mais pujante do mundo retorne a ser negociada na casa dos R$ 4 – pelo menos até encerrar o ano.

Mesmo assim, ter uma fatia da carteira dolarizada se faz mais do que necessário, segundo palavras de Breder. “Minha recomendação é ter no mínimo 20% da carteira dolarizada”. Segundo o analista, o dólar serve como uma proteção para a carteira dos investidores brasileiros. Logo, entre os ativos indicados, estão os BDRs da Coca-Cola, o ETF IVVB11, o fundo de investimento IPG Participações, entre outros.

Veja neste Cafeína porque ter investimentos atrelados ao dólar apesar das bolsas americanas estarem em baixa, inflação e juros em alta e risco de recessão nos EUA.

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1º aporte de novatos na B3 é cada vez menor; mulheres investem mais em ações https://investnews.com.br/financas/1o-aporte-de-novatos-na-b3-e-cada-vez-menor-mulheres-investem-mais-em-acoes/ Tue, 29 Mar 2022 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=315878

Analisando o ano completo de 2021, os investidores novatos aportaram valores cada vez menores na bolsa brasileira – a B3. Em dezembro do ano passado, a mediana era de R$ 44 para o primeiro investimento. Mas em janeiro de 2020,  essa mediana de entrada era de R$ 1.500.

A bolsa também levantou a diferença entre os gêneros na hora de investir. Em 2021, 42% das mulheres investiam em ações, versus 33% dos homens. O que aponta para uma maior propensão a risco por parte das investidoras. Já quando analisada a categoria de fundos imobiliários, as mulheres também apostaram mais em igual período: 11% ante 6% dos homens. Enquanto o investimento via BDRs – que são os recibos de ações internacionais – 21% de homens investem ante 5% de investidoras.

Analisando os principais produtos que são negociados na B3 por número de novos investidores (por CPF), os BDRs são destaque, com um crescimento de 994% . Os fundos de índice – os ETFs – vêm em segundo lugar, com uma alta de 109%. A evolução de CPFs que passaram a ter exposição internacional através dos BDRs passou de 130 mil em 2020 para 1,4 milhão em 2021.

Segundo a B3, os BDRs que contam com o maior número de investidores pessoa física, são: Apple (AAPL34), Amazon (AMZO34), Aura Minerals (AURA33), Disney (DISB34), Meta (FBOK34), Alphabet (GOGL34), Mercado Livre (MELI34), Nubank (NUBR33), Tesla (TSLA34) e XP (XPBR31).

Nenhuma classe de ativo teve queda em 2021 quanto ao número de CPFs que investem – porém – o saldo mediano caiu entre a maioria deles. No mercado de ações, o saldo caiu pela metade entre 2020 e 2021. Já quando comparamos com dez anos antes, a queda é superior a 66%.

Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio fazem um raio-x completo de como investem os novos investidores da bolsa.

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Ficou sabendo? Fundo reabre por 46 segundos; venda de veículos cai e Nubank https://investnews.com.br/economia/ficou-sabendo-fundo-reabre-por-46-segundos-venda-de-veiculos-cai-e-nubank/ Wed, 02 Feb 2022 23:37:20 +0000 https://investnews.com.br/?p=304201 Captação em 46 segundos

As captações para o estrelado fundo Dynamo Cougar FIC FIA, que reabriram para cotistas e não cotistas, se esgotaram em 46 segundos após a reabertura nesta quarta-feira, 2. Ao todo, foram captados R$ 1,1 bilhão já levando em conta os R$ 450 milhões da primeira etapa aberta aos cotistas em 31 de janeiro. Neste dia, o fundo ficou aberto para investimentos por um tempo maior: 1 minuto e 24 segundos.

Essa foi a segunda vez em dez anos que a gestora reabriu o fundo Cougar. A anterior ocorreu em março de 2020, em meio à crise causada pela pandemia. O fundo é destinado a investidores qualificados e exigia aporte inicial de trezentos mil reais.

Venda de veículos em queda

A indústria de veículos começou o ano com o pior janeiro em vendas em 17 anos. De acordo com a Fenabrave, Associação das Concessionárias, 126,5 mil unidades foram licenciadas no país durante o mês passado uma queda de 26,1% quando comparado a igual período de 2021. O número leva em consideração carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Já quando comparado a dezembro, período em que o mercado deu sinais de recuperação com o melhor volume de vendas em 2021, o tombo foi ainda maior: 38,9%.

Programa para analistas negros do Nu

O Nubank (NUBR33) anunciou a abertura de novo programa para recrutar analistas de negócios. As vagas são voltadas exclusivamente para pessoas que se identificam como pretas ou pardas.

O curso vai ser inteiramente online e os participantes poderão aprender mais sobre cálculo, lógica, conceitos de negócios e mercado financeiro, resolução de problemas, além de dicas práticas sobre comunicação.

As inscrições para o processo seletivo, que será inteiramente remoto, ficam abertas até o dia 15 de fevereiro.

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Onde investir em 2022? https://investnews.com.br/financas/onde-investir-em-2022/ Wed, 05 Jan 2022 09:15:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=297798

Entra ano, sai ano, e a pergunta que muitos investidores fazem, é: onde investir em ações? Com um cenário econômico indefinido no Brasil, acertar o tom entre as possibilidades de investimento em renda fixa e variável que superem minimamente a inflação se transformou no “novo normal”.

Com um ano eleitoral pela frente, diversificar a carteira para aguentar os sobes e desces por vir é unanimidade na recomendação entre gestores e analistas de investimentos. Sendo assim, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram quatro investimentos que não podem faltar em 2022.

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