Tecnologia – InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Thu, 14 Nov 2024 21:28:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico Tecnologia – InvestNews https://investnews.com.br 32 32 A inteligência artificial ganha espaço nos escritórios de advocacia https://investnews.com.br/tecnologia/inteligencia-artificial/a-inteligencia-artificial-ganha-espaco-nos-escritorios-de-advocacia/ Thu, 14 Nov 2024 21:28:04 +0000 https://investnews.com.br/?p=630517 Os escritórios de advocacia brasileiros também entraram na onda da inteligência artificial (IA), a exemplo de outros setores da economia. Em uma atividade em que existem tarefas repetitivas e processos volumosos, a automação poderá economizar horas de trabalho, com os “advogados-robôs” organizando dados e preparando documentos.

O Urbano Vitalino Advogados, que tem entre seus clientes Itaú, Bradesco e Vivo, criou sua própria IA, chamada “Carol”, ferramenta que processou mais de 2 milhões de ações, otimizando o trabalho dos advogados. Fernando Castelão, CEO da banca, lembra, no entanto, que a presença humana permanece fundamental para questões complexas, como fusões e aquisições e o direito ambiental.

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“A IA é poderosa para processos de alta demanda, mas o conhecimento e a experiência dos advogados são fundamentais em operações que exigem interpretação de contexto e um olhar crítico”, disse Castelão, em conversa com o Talk InvestNews, apresentado pelo jornalista Dony De Nuccio.

No episódio, Castelão traz sua visão de como a IA pode complementar o trabalho dos advogados, considerando também barreiras culturais e dilemas éticos que acompanham a introdução da tecnologia.

Confira no vídeo abaixo:

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AI Studio: a poderosa inteligência artificial do Google que pouca gente está usando https://investnews.com.br/tecnologia/ai-studio-a-poderosa-inteligencia-artificial-do-google-que-pouca-gente-esta-usando/ Wed, 30 Oct 2024 11:35:41 +0000 https://investnews.com.br/?p=626203

O Google está decidido a fazer do seu Gemini a inteligência artificial generativa mais pop do mundo, destronando o ChatGPT. Parte desses esforços está concentrada no Google AI Studio, uma ferramenta que a big tech oferece gratuitamente e cujas capacidades excedem às do GPT – inclusive às das versões que só os assinantes da ferramenta da OpenAI têm acesso por enquanto.

O papo é meio nerd, mas é bem simples: no ChatGPT, o usuário dispõe de quatro mil pedacinhos de texto que são usadas pela IA na hora de identificar um comando (input) e produzir um resultado (output). São os chamados tokens. No caso do Google IA Studio, o usuário pode alimentar a ferramenta com muito mais informações antes de pedir um retorno: são 2 milhões de tokens.

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Se no ChatGPT você pode subir a transcrição de uma vídeo do YouTube e brincar com a plataforma a partir dele, no Google AI Studio você pode subir a transcrição de todos os diálogos de uma temporada inteira de Dowton Abbey e pedir para a IA destacar todas as vezes que um personagem foi irônico. É muito mais contexto.

O Google AI Studio foi feito pensando nas necessidades dos profissionais dispostos a usar a ferramenta para criar funcionalidades e desenvolver aplicações que usem o Gemini – o GPT do Google – sob o capô, explica Pedro Burgos, consultor em inteligência artificial e apresentador deste episódio de “IA: Modo de Usar”.

“Mas o legal é que o Google disponibiliza pra qualquer um que quiser experimentar com funcionalidades mais avançadas”, pontua.

Gemini; Google; Welcome to Gemini era
Foto: Adobe Stock Photo

Com tanta capacidade de processamento, você pode gravar a tela do seu celular e rolar uma longa conversa daquele grupo do WhatsApp que te dá preguiça de ler – esse mesmo aí que você pensou. Aí basta subir o vídeo no Google IA Studio e soltar o comando: “liste todos os tópicos que foram conversados no grupo. Coloque um resumo do que foi conversado, quantas mensagens foram trocadas sobre aquele assunto, e quem participou da conversa”. Imagina o tempo que dá pra economizar com isso.

No vídeo que abre esta matéria, Burgos explica como acessar e como usar a ferramenta do Google, além de dar mais exemplos de como o usuário comum – aquele que não é um desenvolvedor de aplicativos – pode se beneficiar da plataforma.

Para usar, basta ter uma conta Google.

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Google planeja lançar projeto de IA que controla o navegador, diz site https://investnews.com.br/tecnologia/inteligencia-artificial/google-planeja-apresentar-projeto-jarvis-diz-site/ Sat, 26 Oct 2024 22:16:33 +0000 https://investnews.com.br/?p=625461 Gemini; Google; Welcome to Gemini era
Foto: Adobe Stock Photo

O Google está pronto para demonstrar um novo serviço de inteligência artificial capaz de assumir sozinho o controle de um navegador de internet para realizar tarefas como pesquisa e compras.

A informação foi divulgada pelo site “The Information”, na tarde deste sábado (26), citando fontes com conhecimento do projeto, que pediram para não serem identificadas.

À Bloomberg, um porta-voz do Google se recusou a comentar à Bloomberg sobre “especulação”.

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Um dos planos ainda provisórios do Google, da gigante Alphabet, inclui apresentar a tecnologia ainda em dezembro, junto com o lançamento do Gemini 2.0, seu próximo grande modelo de linguagem.

O codinome do projeto de IA que assume o controle do computador é Project Jarvis, em uma referência a um personagem da série de filmes do Homem de Ferro da Marvel. Nos filmes, J.A.R.V.I.S. é uma inteligência artificial que controla o traje ultratecnológico do herói Tony Stark.

A fonte, porém, afirmou que os planos ainda podem mudar.

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O ChatGPT agora tem voz. E essa é a verdadeira revolução da inteligência artificial https://investnews.com.br/tecnologia/inteligencia-artificial/o-chatgpt-agora-entende-ate-o-seu-tom-de-voz-e-essa-e-a-verdadeira-revolucao-da-ia/ Wed, 16 Oct 2024 14:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=622419

Olha quem está falando agora!

Dois anos depois de popularizar o conceito de inteligência artificial – pelo menos entre os entusiastas de tecnologia –, o ChatGPT pode finalmente fazer o resto do mundo começar a entender a IA.

O modo de voz avançado do ChatGPT chegou a usuários do Brasil há algumas semanas – e falando em português do Brasil. Agora, extrair o potencial do robozinho mais famoso do mundo não é privilégio dos “senhores dos prompts“: é tão simples quanto falar.

Falar mesmo, trocar ideia, bater um lero, prosear. Com o novo módulo, o ChatGPT tornou-se um agente digital que mimetiza com competência a comunicação oral humana. É uma notável evolução quando se compara à função de voz anterior.

O modo de voz avançado tem mais fluência, mostra que o GPT agora é capaz de ler contextos, responde com nuances e tem habilidade até para captar sutilezas sofisticadas da fala. Ainda incorpora tudo isso à sua memória infinita, o que, com o tempo, gera uma personalização bem interessante.

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Usar a IA mais quente do momento significou até aqui colocar em prática as habilidades da escrita, o que constitui um desafio enorme para muitas pessoas, especialmente no Brasil. Se você troca e-mails com frequência, sabe do que estou falando.

Em junho, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que o usuário brasileiro usa quatro vezes mais a função de mensagens de voz no WhatsApp do que o resto do mundo. Quatro vezes mais. Somos um povo falante e que, por questões históricas conhecidas, excluiu a maior parte de sua população do processo de alfabetização mais complexo.

O profundo abismo educacional no Brasil significou também deixar a inteligência artificial fora do alcance da maioria. A possibilidade de falar com a IA representa potencial de inclusão. Uma IA que domina a linguagem falada é capaz de se conectar com seus usuários em níveis muito mais avançados do que uma que simplesmente troca mensagens com eles.

Custos e funcionalidades

Para quem se dispõe a pagar os US$ 20 mensais pela versão Plus, está garantida até uma hora diária de resenha com o ChatGPT. Quem usa a versão gratuita tem acesso a só 15 minutos por mês da funcionalidade, o que limita significativamente o alcance da ferramenta.

Assinante da versão paga, ativei a nova função para organizar as ideias que fundamentam este texto e aproveitei para questionar sobre as nada triviais 20 doletas.

“Quanto à questão do custo, é verdade que ainda é uma barreira, mas com o tempo, como ocorre com muitas tecnologias, o preço pode se tornar mais acessível, permitindo uma adoção ainda mais ampla.”

Modo de voz avançado do chatgpt do autor do texto

Otimista, não? Vamos torcer.

No episódio de IA: Modo de Usar que abre este texto, o especialista em IA Pedro Burgos faz uma demonstração sobre o modo avançado do GPT. Logo no comecinho do vídeo, você vai ver que é possível pedir para o produto da OpenAI mudar até o tom das respostas – no caso, Burgos se frustrou com uma explicação algo óbvia e tecnicista e pediu mais ânimo para a ferramenta, que imediatamente mudou de vibe.

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Parece uma coisa boba, mas essa capacidade de alterar a própria comunicação e imitar a emoção humana é a base do potencial revolucionário da nova função. É muito mais fácil engajar com o “novo GPT” porque ele realmente parece um humano falando, é bem parecido com uma ligação telefônica. Ele reage ao tom do usuário e “raciocina” enquanto fala, destaca Burgos.

É uma conversa, não a frustrante experiência de tentar acertar o comando da Alexa. E isso faz toda a diferença para a parte da humanidade que não está interessada em entender o conceito de “prompt“.

As funcionalidades são quase infinitas, e algumas delas estão demonstradas no vídeo. Praticar novos idiomas, se preparar para uma entrevista de emprego, treinar para uma apresentação no trabalho, ter um guia culinário enquanto cozinha, fazer meditação. Dá até para cantar para a IA e pedir dicas sobre como melhorar a técnica vocal – sim, eu testei essa função enquanto escrevia este texto e ganhei conselhos sobre dicção e projeção da voz.

Karaokê, me aguarde.

A imagem mostra a silhueta preta de uma pessoa de perfil, segurando um celular próximo à boca, com ondas sonoras brancas no fundo azul saturado.
Foto: Getty Images/ Mensent Photography

Agora, vamos às limitações – e aos avisos

Se a conexão homem-máquina é facilitada por meio da voz, fica também mais fácil usar errado o novo modo de voz do ChatGPT.

Na “entrevista” com a nova ferramenta que baseou parte deste texto, o GPT alerta sobre o risco de uma ligação emocional que torne o usuário dependente do modo de voz avançado para tomar decisões ou para a validação pessoal. Ele reconheceu também o risco de uma humanização excessiva da ferramenta que leve o usuário a negligenciar relações verdadeiramente humanas.

Lembre-se: o ChatGPT parece seu amigo. E conversar com ele num tom amistoso pode tornar a experiência de uso mais agradável e produtiva, mas ele não é seu amigo – simplesmente porque ele é, na verdade, um complexíssimo modelo matemático que usa seus cálculos para saber como uma palavra costuma se ligar à outra no idioma em que está sendo usado.

É estranho escrever isso, mas realmente chegamos a esse ponto: é feito para parecer uma pessoa, é útil que pareça ser uma pessoa, mas a IA não é uma pessoa.

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O modelo de linguagem também tem suas limitações. As informações usadas no treinamento do modo de voz avançado do ChatGPT vão até o mês de outubro de 2023. Isso significa que ele não sabe a previsão do tempo de amanhã ou o resultado do último jogo entre São Paulo e Corinthians.

Conversas muito longas ou contextos muito complexos também são um problema para a ferramenta e podem gerar respostas desconexas ou incompletas. E, como é possível em toda IA, há riscos de incorreções, alucinações, inadequações ou vieses.

Os programadores têm todo o interesse do mundo – financeiro, claro – para que o ChatGPT seja o mais neutro possível e não se sinta à vontade para opinar sobre temas polêmicos, mas como isso não vale para as informações que serviram de base para o seu treinamento, todas essas coisas são possíveis. Com o tempo, atualizações tendem a diminuir o problema.

E mais um alerta: a OpenAI diz que o modo avançado de voz às vezes pode sofrer um pouco para entender afirmações irônicas. O poeta Oscar Wilde já disse que “o sarcasmo é a mais baixa forma de humor, mas a mais elevada forma de inteligência”.

Pelo menos por enquanto, a humanidade está a salvo.

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Chatbot de IA para Instagram e WhatsApp chega ao Brasil nesta quarta, diz Meta https://investnews.com.br/tecnologia/inteligencia-artificial/chatbot-de-ia-da-meta-chega-ao-brasil-nesta-quarta-feira/ Wed, 09 Oct 2024 15:43:59 +0000 https://investnews.com.br/?p=620990
Em simulação divulgada pela Meta, chatbot Meta AI é usado via WhatsApp para gerar uma receita de bolo a partir de uma foto enviada pelo usuário. Foto: Divulgação/Meta

A Meta anunciou nesta quarta-feira (9) que está expandindo seu chatbot alimentado por IA para 21 novos locais, incluindo o Brasil, onde a gigante das redes sociais tem um grande número de usuários.

Meta AI, o chatbot da empresa, permite que os usuários conversem e recebam recomendações em seus aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger. A ferramenta também está disponível como assistente de voz nos óculos inteligentes e headsets de realidade mista.

Quase 500 milhões de pessoas usam o Meta AI todos os meses, disse o CEO Mark Zuckerberg no mês passado.

O Meta AI estará disponível a partir desta quarta no Brasil, Reino Unido e outros países da América Latina e Ásia, anunciou a empresa em um comunicado. Juntamente com a expansão, o chatbot também adicionará suporte para novos idiomas, incluindo Tagalo — a partir desta quarta-feira — e árabe e tailandês, em um “futuro próximo”.

O plano é expandir o serviço para 43 países e uma dúzia de idiomas, disse a empresa.

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Menos metaverso e mais IA

Desde o ano passado, Zuckerberg foca na adoção de inteligência artificial em seus produtos, uma estratégia que é creditada por algum crescimento recente de usuários e sucesso em publicidade.

O foco na IA, que requer investimento financeiro enorme em poder de computação, é uma mudança de direção em relação à atenção anterior da empresa no metaverso, um mundo virtual para trabalho e diversão.

A mudança agradou aos investidores, que fizeram as ações subir 67% este ano, em comparação com um aumento de 20% no S&P 500.

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Obstáculos de regulação

A Meta também planejava lançar seu chatbot de IA na União Europeia neste ano, antes de enfrentar uma reação regulatória. O grande modelo de linguagem da empresa, chamado Llama, é treinado em parte usando postagens públicas no Facebook e Instagram.

Em junho, a Meta anunciou planos de começar a treinar o Llama em postagens de usuários europeus, mas apenas alguns dias depois disse que suspenderia esses planos indefinidamente após a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda contestar sua decisão. Na época, a Meta disse que ainda planejava levar o produto à Europa, mas se recusou a compartilhar um cronograma.

Um porta-voz da Meta disse que a empresa não tinha mais nada a compartilhar sobre seus planos de expandir o chatbot para a região.

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Os produtos da Meta enfrentaram desafios regulatórios na Europa devido ao tratamento de dados pessoais da empresa. Em julho, a UE advertiu a Meta que ela corria o risco de multas por fazer com que os europeus pagassem para bloquear seus dados no Instagram e Facebook de serem usados para anúncios. Na semana passada, o Tribunal de Justiça da UE ordenou que a Meta parasse de usar dados relacionados à sexualidade de uma pessoa para segmentação de anúncios.

Junto com a expansão do Meta AI em seus aplicativos, o chatbot também estará disponível nos óculos Ray-Ban Meta no Reino Unido e na Austrália.

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Acredite se quiser: o ChatGPT vai ser sua melhor companhia para turismo e viagens https://investnews.com.br/tecnologia/acredite-se-quiser-o-chatgpt-vai-ser-sua-melhor-companhia-para-turismo-e-viagens/ Tue, 01 Oct 2024 21:00:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=619024

Se você ainda não está usando o ChatGPT para dar um up nas suas viagens, está marcando bobeira. O chatbot da OpenAI pode ser muito útil desde a etapa de preparação do seu turismo – como na elaboração do roteiro – e brilha mesmo durante a viagem.

LEIA MAIS: Usando o ChatGPT em toda a sua potência: 4 dicas essenciais

Neste episódio de “IA: Modo de Usar“, o consultor em inteligência artificial Pedro Burgos mostra como o chatbot mais famoso do mundo pode acabar sendo a melhor companhia para a sua “turistada”.

Tire dúvidas. Todas elas

Você pode pensar no ChatGPT como um guia turístico que tem um conhecimento enciclopédico sobre… tudo. E eternamente paciente. Então, não se acanhe: faça perguntas e use a câmera do seu celular para mostrar ao aplicativo o que seus olhos estão contemplando e que demanda alguma explicação, contexto histórico ou até um fun fact.

Depois de usar o Perplexity para construir o roteiro de uma viagem em família ao Parque Nacional do Iguaçu, Burgos usou e abusou do ChatGPT. “Estou em Foz do Iguaçu. Que bicho é esse?”, foi a pergunta que o robozinho da OpenAI ouviu várias vezes depois de ver fotos como esta aqui abaixo.

Créditos: Arquivo pessoal/Pedro Burgos

Ok, essa foi fácil. Mas como os bichinhos não paravam de borboletear ao redor do casal Burgos – pousando de novo e de novo neles –, surgiu outra dúvida: “O que a borboleta está fazendo?”

“Quando uma borboleta pousa em uma pessoa e parece ‘mover um ferrão’, o que você provavelmente está observando é o movimento da tromba (ou probóscide), que é a estrutura alongada que elas usam para se alimentar”, respondeu o ChatGPT, sem nenhuma empáfia. E essa eu duvido que você sabia.

Assim, o chatbot vai transformando a sua caminhada em uma ampla trilha de conhecimento. Ele sabe onde você está, conhece a fauna e a flora da região e tem na sua memória infinita todas as fotos e vídeos que se pode ter sobre cada detalhe.

O mesmo pode ser feito em passeios urbanos, claro. Apontar a câmera para o prédio do Museu de Arte de São Paulo, o Masp, e perguntar como aquele vão livre gigante fica suspenso é receber uma simpática aula sobre a mágica do projeto de Lina Bo Bardi.

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Aliás, vale perguntar pro GPT mais sobre a história de Lina, conhecer outros projetos, os móveis projetados – e dá pra fazer isso de uma maneira bastante fluida usando o modo conversa porque você pode interromper a robozinho.

Em museus, o ChatGPT dá um show à parte, conta Burgos. “Eu estava em uma exposição sobre objetos asiáticos antigos e achei uma imagem interessante, mas a legenda não ajudava. Saquei o app, coloquei a foto e tive uma aulinha”, resume.

“A ideia não é substituir o olhar o objeto de arte por olhar o celular no chat – ninguém quer um monte de gente parada olhando pra tela em um museu. O objetivo é usar a IA pra apreciar mais, gastar mais tempo vendo o que é bonito.”

Chega de ‘sorry about my english’

O ChatGPT também pode ser bastante útil para evitar aquelas situações lost in translation. Em praticamente qualquer idioma, você pode tornar o robozinho um tradutor personalizado.

Não tem constrangimento ou cansaço. Basta tirar o celular do bolso, dizer para ele fazer as vezes de tradutor para um idioma específico e mandar o chatbot traduzir o que você disser ao seu interlocutor. O caminho de volta também é feito prontamente.

Duas pessoas que nunca se viram na vida, em uma praça de uma cidade qualquer do mundo podem se comunicar com privacidade e sem engasgos.

Essa função também pode ser aproveitada em outras ferramentas, como o Google Tradutor. O Google também tem a ferramenta Lens, que permite a tradução instantânea de placas, cardápios e o que mais for necessário.

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“E isso é só uma amostra do que dá pra fazer hoje, focando só em algumas funções da tal IA generativa. As IAs dos smartphones mais novos também estão transformando a experiência de viagem”, pontua Burgos.

“Dá para editar as fotos com um toque nos últimos celulares da linha Samsung Galaxy. O novo iPhone 16 tem inclusive um botão próprio pra usar a IA, e na apresentação eles mostraram diversas utilidades parecidas com o que eu experimentei, mas sem precisar entrar em um app específico do ChatGPT.”

Turistas caminham pela Esplanada no Trocadéro, com vista para a Torre Eiffel em Paris, França
Crédito: Adobe Stock Photo
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Se o Mark Zuckerberg estiver certo, você vai trocar seu celular por estes óculos https://investnews.com.br/tecnologia/mark-zuckerberg-acredita-que-esses-oculos-vao-fazer-voce-aposentar-o-seu-celular/ Wed, 25 Sep 2024 19:48:08 +0000 https://investnews.com.br/?p=617975
Créditos: David Paul Morris/Bloomberg

A Meta Platforms – dona do Facebook e do Instagram – apresentou seu primeiro par de óculos de realidade aumentada – dispositivos que integram o mundo digital ao físico – marcando um passo importante na ambição do CEO Mark Zuckerberg de, um dia, oferecer uma alternativa ao smartphone que não dependa do uso das mãos.

Os novos dispositivos, revelados nesta quarta-feira (25) e chamados Orion, lembram óculos de leitura com armação grossa e preta, mas suas lentes podem exibir mensagens de texto, chamadas de vídeo e até vídeos do YouTube diretamente no campo de visão do usuário.

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Esses óculos ainda são protótipos e não estão à venda. No momento, são utilizados internamente pela Meta, quem feito testes e aprimoramentos no produto.

Um bracelete complementar, que detecta estímulos nervosos, e câmeras embutidas na armação que rastreiam o movimento ocular, permitem que os usuários do Orion “cliquem” ou “deslizem” na tela utilizando apenas as mãos.

Os óculos representam quase uma década de avanços tecnológicos e investimentos financeiros significativos da Meta. Eles também oferecem pistas da visão de Zuckerberg para o futuro da tecnologia, um projeto que já custou à empresa dezenas de bilhões de dólares nos últimos quatro anos.

Orion, o protótipo de óculos de realidade virtual desenvolvido pela Meta. Créditos: David Paul Morris/Bloomberg

Atualmente, a Meta já comercializa óculos inteligentes da marca Ray-Ban, equipados com câmeras e alto-falantes, mas Zuckerberg acredita que os óculos de realidade aumentada se tornarão uma espécie de computador móvel e sem uso das mãos, que, um dia, poderá rivalizar com os smartphones como principal meio de comunicação e interação online.

Se os óculos inteligentes chegarem ao mercado em massa, a Meta espera ser um dos grandes players dessa nova indústria, o que também ajudaria a empresa a reduzir sua dependência de concorrentes como a Apple e o Google para levar seus produtos aos consumidores.

Esse objetivo ainda está distante, mesmo com o protótipo Orion, que foi apresentado durante a conferência anual Connect, da Meta, em Menlo Park, Califórnia. A empresa esperava tornar essa versão do dispositivo disponível ao público, mas os executivos afirmaram que o produto ainda não é pequeno nem estiloso o suficiente. Esses mesmos desafios já afetaram iniciativas semelhantes de outras empresas de tecnologia ao longo dos anos, incluindo o Google e a Microsoft.

A Snap, dona do Snapchat, revelou seu próprio par de óculos de realidade aumentada no início deste mês, mas apenas para desenvolvedores.

Os executivos da Meta acreditam que, eventualmente, conseguirão produzir óculos finos e poderosos o suficiente para atrair o público em geral. O objetivo é lançar o Orion no mercado “nos próximos anos” por um preço equivalente ao de “um laptop ou smartphone top de linha”, afirmou Rahul Prasad, diretor sênior de gerenciamento de produto da Meta.

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“Toda tentativa anterior de realidade aumentada envolvia headsets, óculos de proteção ou capacetes”, disse ele. “Queremos chegar aos óculos.”

Por enquanto, a Meta continuará desenvolvendo e refinando os óculos internamente até que estejam prontos para o público. Centenas de funcionários da Meta já estão testando os óculos Orion, e a empresa planeja expandir consideravelmente esse grupo agora que o produto foi revelado publicamente.

Diferente de produtos concorrentes, como o headset Vision Pro da Apple, os óculos Orion da Meta não exigem uma faixa volumosa na cabeça ou um pacote de baterias para funcionar. O Orion possui sete câmeras, incluindo duas para rastrear movimentos oculares, o que permite aos usuários controlar a tela por meio de gestos visíveis com as mãos.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Créditos: David Paul Morris/Bloomberg

No entanto, o Orion funciona melhor quando emparelhado com um bracelete complementar, que utiliza eletromiografia para detectar movimentos muito sutis das mãos, permitindo o controle dos óculos com leves movimentos dos dedos.

A Meta projetou e produziu mais de 10 chips de computador diferentes embutidos no Orion, como parte de um plano para reduzir o consumo de energia dos óculos, além de diminuir a quantidade de calor gerada, para que o dispositivo não aqueça ao toque. Em vez de vidro, as lentes do Orion são feitas de carbeto de silício, um material popular em alguns veículos elétricos, que é mais leve que o vidro e também ajuda a dobrar a luz em ângulos extremos, disse Prasad.

Novo headset Quest VR

A Meta também anunciou uma nova versão mais barata de seu headset de realidade virtual Quest, renovando seus esforços para convencer os consumidores a passarem mais tempo utilizando realidade virtual e aumentada para jogar, assistir vídeos e conversar com outras pessoas.

O headset Quest 3S tem muitas das mesmas funcionalidades do atual dispositivo Quest 3, mas oferece menos memória e é algumas centenas de dólares mais barato. O headset estará disponível nas lojas dos Estados Unidos a partir de 15 de outubro e custará cerca de US$ 300, em comparação aos US$ 500 do Quest 3.

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O rival do ChatGPT: como usar o Claude AI, da Anthropic https://investnews.com.br/tecnologia/o-rival-do-chatgpt-como-usar-o-claude-ai-da-anthropic/ Tue, 17 Sep 2024 19:13:39 +0000 https://investnews.com.br/?p=615952

O Claude AI é um notável new kid on the block no mundo dos chatbots, batendo de frente com o conhecido ChatGPT, da OpenAI. Desenvolvido pela startup Anthropic – que, por sua vez, é conta com bilhões de dólares vindos dos bolsos da Amazon –, o Claude superou o ChatGPT em vários testes e promete uma interação ainda mais natural com seus usuários.

“É como se chegasse um colega com uma personalidade diferente no seu time”, compara Pedro Burgos, especialista em inteligência artificial e apresentador da série de vídeos IA: Modo de Usar, aqui no InvestNews.

LEIA MAIS: Usando o ChatGPT em toda a sua potência: 4 dicas essenciais

O Claude é uma importante aposta da Amazon para não ficar de fora da corrida da inteligência artificial. A empresa fundada por Jeff Bezos confia no modelo para atualizar a sua Alexa e deixá-la à altura de assistentes virtuais que também estão tomando um “banho de loja” no shopping da IA, como a Siri, da Apple.

Como acessar o Claude?

São as duas “portas de entrada” clássicas: o seu navegador, acessando claude.ai, e também baixando o aplicativo do Claude na loja de apps do seu celular. É possível logar usando um e-mail qualquer ou diretamente por meio da sua conta Google.

Mesmo se você acessar via site, será necessário validar o login por meio de um número de celular. Basta identificar seu número como do Brasil e digitar o código enviado por SMS.

Como usar o Claude?

Pra quem já usou outro chatbot antes, como o ChatGPT, não tem muito mistério. Basicamente o Claude é uma caixa de texto à espera dos seus comandos – os famosos prompts. Você dá um comando, um briefing ou escreve uma pergunta e ele te devolve a resposta.

Pensar no Claude como um colega de trabalho pode ser bem útil. Na hora de dar um comando, seja direto, sintético, mas não se esqueça de dar a ele todas as informações necessárias para que o resultado seja o mais preciso possível. Ser específico é melhor do que ser abrangente, ser direto é melhor do que enrolar para falar o que você realmente quer.

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Mas há uma diferença importante com relação produto da OpenAI. O Claude vai dando a resposta em duas frentes, ou duas janelas. Na primeira, você tem a resposta propriamente dita, geralmente em formato de texto. Ela pode, inclusive, ser compartilhada e acessada por outros usuários, o que também é uma funcionalidade interessante.

Na segunda janela, você assiste ao “pensamento interno” do Claude enquanto ele está formulando a resposta que aparece na primeira janela. É possível entender quais tarefas a IA vai estabelecendo para ela mesma a fim de entregar a resposta principal.

Ilustre a resposta

Nem só de texto se faz um chatbot. No caso do Claude, vale a pena pedir algo mais visual. Por exemplo: você tem uma ideia de negócio ou projeto e quer usar o Claude para testar o pitch usando ferramentas como o canvas. Você pode fazer isso e pedir para ele criar um esquema de apresentação, com caixas, esquemas, fluxogramas, slides e por aí vai.

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Programando com o Claude

O ChatGPT é bom para ajudar a escrever códigos complexos, simplificar alguns deles e identificar erros nas linhas, certo? O Claude também, mas ele consegue rodar o código, ali dentro dele mesmo.

Créditos: Gabby Jones/Bloomberg

Você pode pedir para ele criar um código do “jogo da cobrinha” e ainda executá-lo na segunda tela, até jogar mesmo. Com isso, é possível ir testando as funcionalidades programadas. Também é possível construir dashboards interativos e usar programação web mais avançada, como a biblioteca JavaScript de código aberto React, por exemplo.

Gratuito ou pago?

Há as duas possibilidades. A versão gratuita oferece praticamente todas as funcionalidades da versão paga. A diferença é que há uma limitação na quantidade de interações diárias. A versão paga também permite o compartilhamento dos programinhas e páginas criadas com o Claude, tornando possível a publicação na internet.

Outra vantagem da versão paga é a possibilidade de fazer uma customização do Claude a partir de documentos e instruções específicas. Dá para criar um projeto pontual e fazer o Claude funcionar como um estagiário virtual. No vídeo, o Burgos usou a ferramenta como um professor assistente, capaz de avaliar os trabalhos dos alunos e devolver avaliações personalizadas.

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Governo dos EUA monta grupo de trabalho para acelerar iniciativas de IA https://investnews.com.br/tecnologia/inteligencia-artificial/governo-dos-eua-monta-grupo-de-trabalho-para-acelerar-iniciativas-de-ia/ Fri, 13 Sep 2024 11:20:57 +0000 https://investnews.com.br/?p=615208 A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (12) uma nova força-tarefa para lidar com as crescentes necessidades de infraestrutura para a inteligência artificial. A declaração ocorreu após uma reunião entre o alto escalão do governo dos Estados Unidos e os principais executivos de empresas de tecnologia e energia.

Liderada pelo Conselho Econômico Nacional, pelo Conselho de Segurança Nacional e pelo vice-chefe de gabinete da Casa Branca, a força-tarefa vai trabalhar no desenvolvimento de centrais de processamento de dados que levem em consideração as metas econômicas, de segurança nacional e ambientais do país, informou a Casa Branca.

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O presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, a executiva sênior do Google, Ruth Porat, e o presidente-executivo da Anthropic, Dario Amodei, estavam entre os representantes de empresas de tecnologia que participaram da reunião, informou a Casa Branca. Jensen Huang, presidente-executivo da Nvidia, também participou do encontro.

“Apreciamos a oportunidade de nos reunirmos com altos funcionários da administração para discutir os esforços para garantir o desenvolvimento da IA nos EUA e a necessidade de agilizar o licenciamento de novos projetos”, disse um porta-voz da Amazon Web Services (AWS).

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A reunião mostrou que a Casa Branca reconhece a prioridade da infraestrutura para criar empregos e ajudar a garantir que os benefícios da IA sejam amplamente distribuídos, disse a OpenAI.

“A OpenAI acredita que a infraestrutura é o destino e que a construção de infraestrutura adicional nos EUA é fundamental para a política industrial e o futuro econômico do país”, disse um porta-voz da empresa.

A IA generativa, ou GenAI, pode criar textos, fotos e vídeos em resposta a solicitações feitas em texto. A tecnologia gerou atenção sobre seus possíveis usos, como o alívio de tarefas rotineiras, mas também gerou temores sobre possível uso indevido.

O grupo de trabalho também se concentrará na promoção do trabalho público-privado para o avanço da IA e nas necessidades de mão de obra e licenças associadas à tecnologia.

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Melhor que o ChatGPT: OpenAI lança nova IA que responde a perguntas mais complexas https://investnews.com.br/tecnologia/melhor-que-o-chatgpt-openai-lanca-nova-ia-que-responde-a-perguntas-mais-complexas/ Thu, 12 Sep 2024 20:53:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=615148 A OpenAI está lançando um novo modelo de inteligência artificial, conhecido internamente como “Strawberry”, que pode realizar algumas tarefas de raciocínio humano, enquanto busca se manter no topo de um mercado competitivo e abarrotado de rivais.

O novo modelo, denominado o1, foi projetado para dedicar mais tempo ao cálculo da resposta antes de responder às consultas dos usuários, afirmou a empresa em um post no blog na quinta-feira. Com esse modelo, as ferramentas da OpenAI deverão ser capazes de resolver problemas de múltiplas etapas, incluindo questões complexas de matemática e programação.

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“Como um modelo inicial, ele ainda não possui muitas das funcionalidades que tornam o ChatGPT útil, como navegação na web para buscar informações e o upload de arquivos e imagens”, informou a empresa. “Mas, para tarefas de raciocínio complexo, este é um avanço significativo e representa um novo nível de capacidade da IA. Diante disso, estamos reiniciando o contador para 1 e nomeando esta série de modelos como OpenAI o1.”

Uma versão preliminar do modelo estará disponível através do popular chatbot da OpenAI, o ChatGPT, para usuários pagos dos planos Plus e Team a partir de quinta-feira. A Bloomberg já havia informado anteriormente que a empresa poderia lançar o novo modelo ainda esta semana.

Logo da OpenAI. Créditos: REUTERS/Dado Ruvic

O lançamento do modelo ocorre em um momento em que a OpenAI, sediada em San Francisco, está buscando levantar bilhões em investimentos e enfrenta uma concorrência acirrada na corrida para desenvolver sistemas de inteligência artificial cada vez mais sofisticados. A OpenAI não é a única empresa trabalhando em tais capacidades; as concorrentes Anthropic e Google também têm promovido habilidades de “raciocínio” com seus modelos avançados de IA.

Em seu post no blog, a OpenAI forneceu exemplos das respostas do modelo de IA a perguntas sobre tópicos como programação, inglês e matemática, e pediu para resolver um simples crucigrama. Em uma série de postagens no X, Noam Brown, cientista de pesquisa da OpenAI, afirmou que a empresa está lançando o modelo em versão preliminar agora, em parte para obter uma noção de como as pessoas o utilizam e onde ele precisa ser aprimorado.

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A experiência de usar o sistema de IA atualizado da OpenAI será um pouco diferente do que as pessoas estão acostumadas com o ChatGPT, o chatbot da empresa. Antes de responder ao prompt de um usuário, o novo software fará uma pausa de alguns segundos enquanto, nos bastidores e de forma invisível para o usuário, considera uma série de prompts relacionados e, em seguida, resume o que parece ser a melhor resposta. Essa técnica é às vezes chamada de “encadeamento de pensamento”.

A OpenAI tem trabalhado para fazer com que os computadores realizem ações de múltiplas etapas há algum tempo. Em maio de 2023, por exemplo, a empresa lançou um post no blog e um artigo de pesquisa acompanhante sobre seus esforços para melhorar as habilidades dos sistemas de IA em resolver problemas matemáticos. De acordo com o artigo, a empresa treinou um modelo recompensando-o por cada passo correto no processo de encontrar uma resposta para um problema, em vez de simplesmente recompensá-lo por gerar uma resposta precisa.

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