Inteligência Artificial

Eli Lilly faz parceria com OpenAI para desenvolver novos antibióticos

Empresas se unem para encontrar soluções para bactérias que ficaram resistentes aos atuais medicamentos

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A farmacêutica Eli Lilly, dona do emagrecedor Mounjaro, anunciou nesta terça-feira (25) que vai colaborar com a OpenAI para usar inteligência artificial (IA) generativa no desenvolvimento de antimicrobianos que possam ser usados para tratar bactérias resistentes aos medicamentos atuais.

Autoridades de saúde pública como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da indústria têm levantado preocupações sobre a escassez de novos tratamentos para combater bactérias resistentes a antibióticos, que dizem ser insuficientes para combater as chamadas superbactérias.

A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas sofrem mutações ao longo do tempo e já não respondem mais aos medicamentos, tornando as infecções mais difíceis de tratar e aumentando o risco de disseminação de enfermidades, doenças graves e mortes.

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Nos Estados Unidos, ocorrem anualmente mais de 2,8 milhões de infecções resistentes a antimicrobianos (antibióticos e quimioterápicos).

A parceria apoia o compromisso anterior da Lilly, que começou em 2020, quando a empresa prometeu US$ 100 milhões para o AMR Action Fund. O fundo foi lançado para ajudar fabricantes de antibióticos em dificuldades a combater a ameaça das bactérias resistentes a antibióticos.

O AMR Action é um fundo de US$ 1 bilhão que visa disponibilizar de 2 a 4 novos antibióticos aos pacientes até 2030.

(Reportagem de Christy Santhosh em Bengaluru)

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