Pedro Burgos estreia série ‘Inteligência Artificial: modo de usar’ no InvestNews

O consultor em inteligência artificial Pedro Burgos e o InvestNews estreiam nesta terça-feira (25) a série de vídeos “Inteligência Artificial: modo de usar“. O programa vai mostrar aplicações práticas das ferramentas de IA já disponíveis hoje e ajudar a audiência e incorporar estes recursos ao dia-a-dia.

Professor no Insper e fundador da Co.Inteligência, Burgos é jornalista e há anos se dedica à programação e à inteligência de dados, interesses que o levaram a um mergulho mais profundo na inteligência artificial e em suas potencialidades. É esta experiência que ele traz agora na parceria exclusiva com o InvestNews.

“A ideia é mostrar que essas não são ferramentas difíceis”, explica Burgos. “E há uma disponibilidade muito grande. O que está acontecendo agora é diferente das últimas grandes evoluções tecnológicas: no começo, a internet era algo caro, o computador era algo caro, então as barreiras de entrada eram muito grandes”.

“Com a inteligência artificial não é assim. Quase todo mundo tem acesso a esses serviços e, da parte técnica, basta digitar o que você quer.”

O primeiro programa da série “Inteligência Artificial: modo de usar” vai ao ar no YouTube nesta terça-feira, às 18h, e será quinzenal. Além dos vídeos, Burgos também assina uma coluna mensal sobre o tema – a primeira já está no ar, neste link.

O nome da consultoria de Burgos não é à toa. O conceito de co-inteligência é central no trabalho do especialista, que propõe não só uma “convivência harmônica” entre homens e máquinas, mas abordagem que pressuponha complementaridade de funções.

A Microsoft, por exemplo, já está surfando essa onda com o seu Copilot, IA alimentada pelo ChatGPT, da startup OpenAI.

“As IAs não são exatamente inteligentes e nem artificiais”, explica o especialista. “O raciocínio é diferente do que a gente entende por inteligência, gera resultados diferentes a cada interação. E não são artificiais no sentido de que elas são a síntesa da inteligência humana.”

Embora o debate sobre os conceitos ainda exista – o que é natural no contexto de uma tecnologia tão recente –, a pressão para que a IA seja incorporada ao cotidiano, especialmente no mundo profissional, já está presente. Uma pesquisa recente mostrou que, globalmente, 66% dos gestores já descartam contratar funcionários sem habilidades com IA.

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Para Burgos, a maneira mais eficiente de fazer isso é pensar nas IAs como seres digitais, “agentes não-humanos e colegas que vão nos ajudar a fazer coisas cada vez mais legais e deixar nossas vidas mais interessantes”.

Trilha de conhecimento

A parceria com Pedro Burgos é reflexo da reformulação do plano editorial do InvestNews. Nesta nova fase, o veículo multiplataforma escolheu a inteligência artificial como um dos principais focos de sua cobertura.

Tanto a coluna quanto os vídeos do especialista têm o papel de dar ao público uma dimensão prática da inteligência artificial. A ideia é ir além do noticiário e dos debates – necessários – sobre regulação e impactos sociais e mostrar que esta tecnologia já está presente e acessível. Quanto antes aprendermos a lidar com ela, melhor.

A IA generativa é transformacional e, portanto, incontornável. Mas, por ser tão recente, é necessário informar a audiência desde os pontos mais básicos – os conceitos principais, como nesta série de vídeos com Ronaldo Lemos – até a disputa entre as empresas mais valiosas do mundo para liderar esta revolução tecnológica.

Há ainda os impactos da IA nos mais diferentes setores e empresas, sempre presentes na cobertura de negócios do InvestNews.

A amplitude do tema e a velocidade da inovação fez todos aprendizes. Neste contexto, o InvestNews está dedicado a produzir conteúdo multiplataforma de qualidade que seja realmente útil para a audiência e sirva de referência neste momento de transformação.

Lista dos vídeos ‘IA: Modo de Usar’

Explorando o potencial do Chat GPT: 4 dicas essenciais

No primeiro vídeo da série, Pedro Burgos explica as quarto regras essenciais para o bom uso da IA generativa mais popular do mundo, o ChatGPT. No vídeo, o especialista mostra exemplos de boas práticas e também o que não fazer ao usar a ferramenta da OpenAI.

IA: Por que ‘dar um Google’ vai ser coisa do passado

O Google lançou as bases da internet como ela é hoje. A lógica da produção de conteúdo – e a indústria da publicidade que a sustenta – estão muito ligados às regras de rankeamento definidas pelo buscador mais popular do mundo. Só que isso tudo pode mudar.

Neste vídeo, Burgos mostra como o Google o bom e velho “dar um Google” pode rapidamente ficar ainda mais velho – e nem tão bom assim – quando a inteligência artificial mudar pra valer o jeito de pesquisar na internet. Com ferramentas como o Perplexity, o usuário pode diminuir em até 90% o tempo gasto com pesquisas.

IA para escrever melhor: conheça o NotebookLM

Se sua tarefa é escrever um texto longo, como um e-mail mais detalhado, um parecer, uma reportagem ou até uma dissertação, a Inteligência Artificial pode te ajudar a escrever melhor. Antes de passar horas olhando para a tela em branco ou se torturando em incontáveis reescritas, que tal usar uma ferramenta de inteligência artificial do Google pra te ajudar a escrever melhor?

Neste episódio, Burgos explica como o NotebookLM pode ser um recurso poderoso para organizar pensamentos, estruturar raciocínios e produzir textos complexos sem fazer disso uma tarefa penosa.

Você não precisa ser ‘o cara da TI’ para usar o ChatGPT como um cientista de dados

Inteligência artificial e ciência de dados têm tudo a ver, você já sabe. Usar o poder da computação para armazenar montanhas de dados, catalogá-los de maneira útil e inteligente, apresentá-los de maneira inteligível e tirar insights deles é hoje essencial para empresas de praticamente todos os setores. E ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, podem tornar esse processo muito mais simples.

Neste vídeo, Pedro Burgos explica como a famosa ferramenta da OpenAI pode ajudar no processamento, na visualização e na análise de dados, seja aumentando a produtividade do cientista de dados, seja facilitando a vida de outros profissionais que normalmente “travariam” diante de planilhas e mais planilhas.