MST

NO MERCADO FINANCEIRO

Para surpresa dos “Faria Limers” mais conservadores, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) chegou ao mercado de capitais para fazer parte das carteiras dos investidores. 

A oferta foi temporariamente suspensa em 30 de julho, quando a CVM apontou irregularidades no prospecto. 

No dia 23 de agosto, a autarquia comunicou que todas as irregularidades haviam sido sanadas e a suspensão revogada.

Entenda a oferta em 5 pontos a seguir:

Por que o MST foi ao mercado de capitais?

1

O objetivo é captar R$ 17,5 milhões por meio da emissão de um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) para financiar a agricultura familiar. 

É a primeira vez que o Movimento recorre ao mercado?

2

Não. O primeiro contato com os investidores ocorreu em maio de 2020, quando o movimento levantou R$ 1 milhão para a Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan) no Rio Grande do Sul. 

Para onde vai o investimento? 

3

O investidor não está aplicando seu dinheiro como se fosse uma ação ou fundo, e sim financiando as cooperativas que fazem parte do movimento. 

Os R$ 17,5 milhões da emissão serão destinados a sete cooperativas responsáveis pela renda de 13 mil famílias do MST. 

Como funciona a oferta do MST?

4

A emissão é de um CRA, título de renda fixa lastreado em um conjunto de dívidas do agronegócio, emitido com ajuda de uma securitizadora. 

Quando começa? 

5

A data de início das negociações destes CRAs na bolsa de valores será no dia 9 de setembro de 2021.