Economia

3 fatos para hoje: Raízen poderá captar R$ 4 bi; acordos de Lula e Yduqs

Lula deve assinar 20 acordos bilaterais em viagem à China.

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1 – Raízen tem aval do conselho para captar até R$ 4 bi em financiamentos de curto prazo

O Conselho de Administração da Raízen (RAIZ4) aprovou a tomada de financiamentos de curto prazo em um total de até R$ 4 bilhões pela companhia sucroalcooleira, conforme ata da reunião do colegiado divulgada nesta segunda-feira.

O valor total incluí financiamentos que podem ser tomados pela Raízen ou pela subsidiária Raízen Energia, de acordo com a ata referente à reunião. O encontro ocorreu no final de março, mas o documento só foi disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários nesta noite.

A ata não detalha o vencimento dos financiamentos autorizados, para além de dizer que são de “curto prazo”.

Os financiamentos terão a prestação de “garantia fidejussória” entre as duas companhias, de acordo com a ata.

2 – Yduqs recebe autorização do MEC para ofertar mais 53 vagas de medicina

A Yduqs (YDUQ3) recebeu autorização do Ministério da Educação (MEC) para expandir o curso de graduação em medicina na Faculdade Estácio de Alagoinhas, na Bahia, de 65 para 118 vagas ao ano, informou a companhia de educação, dona de marcas como Estácio e Ibmec, nesta segunda-feira.

Com o aval, a Yduqs passa a ter 1.586 vagas anuais de medicina autorizadas pelo MEC, disse a companhia em comunicado.

3 – Lula deve assinar 20 acordos bilaterais em viagem à China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar cerca de 20 acordos durante viagem à China que começa nesta semana. Um deles trata sobre a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10, em nota oficial do Palácio do Planalto.

Com embarque previsto para amanhã no período da manhã, o presidente deve chegar na quarta-feira ao país asiático. De acordo com o governo, a visita da comitiva brasileira à China começa no dia 13, em Xangai.

Pela manhã, Lula participará da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco de fomento dos BRICS (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). À tarde, ele terá encontros com empresários, e à noite viajará para Pequim.

Na sexta-feira, 14, a agenda de Lula inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o chefe do Executivo irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, o petista deve se encontrar com lideranças sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e em seguida será recebido em cerimônia oficial pelo presidente da China, Xi Jinping.

De acordo com a programação, será um encontro aberto, em uma cerimônia para a assinatura de acordos bilaterais. Após isso, haverá um encontro entre ambos os presidentes fechado. Em seguida, está prevista uma cerimônia de troca de presentes, registro de fotos e, por fim, um jantar oficial.

Lula irá à China acompanhado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

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Os governadores Jerônimo Rodrigues (Bahia), Elmano de Freitas (Ceará), Carlos Brandão (Maranhão), Helder Barbalho (Pará) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) também integram a delegação brasileira.

Com Reuters e Estadão

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