Economia
5 fatos para hoje: 74 casos de ômicron no Brasil; 6,8 mil novos casos de covid
Infecções da variante foram registradas em São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará.
1 – Sobe para 74 o número de casos da variante ômicron no Brasil
O balanço divulgado nesta última quinta-feira (23) pelo Ministério da Saúde indica que foram confirmados 74 casos no Brasil da nova variante do coronavírus, a ômicron.
As infecções foram registradas em São Paulo (27), em Goiás (22), em Minas Gerais (13), no Rio Grande do Sul (3), no Distrito Federal (1), no Rio de Janeiro (1), no Espírito Santo (1), em Santa Catarina (3) e no Ceará (3).
Há ainda, segundo a pasta, 116 casos em investigação, sendo 16 no Distrito Federal, 19 em Minas Gerais, 58 em Santa Catarina e 23 no Rio Grande do Sul.
2 – Brasil registra 6,8 mil novos casos e 86 óbitos por covid-19 em 24h
O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 22.246.276, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (27). Em 24 horas, desde o boletim de ontem, autoridades de saúde registraram 6.840 diagnósticos positivos da doença.
O total de mortes causadas pela covid-19 chegou a 618.534. De ontem para hoje, secretarias estaduais e municipais de Saúde confirmaram mais 86 óbitos. Ainda há 2.790 mortes em investigação, mas esses dados ainda estão passíveis de atualização. Os dados de mortes em investigação ocorrem por haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação da causa demanda exames posteriores ao óbito.
3 – Ministério diz que vacinação de crianças deve começar em janeiro
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 deve começar em janeiro de 2022. Em nota, a pasta declarou que a recomendação é para inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Imunização.
Segundo o ministério, a posição favorável à vacinação poderá ser formalizada no dia 5 de janeiro, após o fim do prazo da consulta pública aberta para tratar da questão, se a recomendação for mantida.
“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a nota.
No dia 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech em crianças com idade de 5 a 11 anos.
Em seguida, partidos de oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar a inclusão imediata da faixa etária no programa de imunização. Ao analisar a petição, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que o governo se manifeste até 5 de janeiro sobre a ação.
Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a vacinação de crianças. Segundo a entidade, a autorização da Anvisa segue os mesmos critérios de segurança e eficácia para as demais faixas etárias. Além disso, a medida reduz a transmissão do vírus.
“Enfatizamos que crianças podem também serem acometidas pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-Cov-2; desenvolverem sequelas e covid longa. Portanto, a vacinação é essencial para reduzir/evitar sofrimento, hospitalizações e mortes”, declarou a AMB.
4 – Confiança de serviços no Brasil tem segunda queda mensal consecutiva em dezembro, mostra FGV
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 1,3 ponto em dezembro, para 95,5 pontos, na segunda queda consecutiva do indicador, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
A queda refletiu uma piora na avaliação sobre o momento atual –com retração de 0,3 ponto, para 92,5 pontos – e uma redução das expectativas – queda de 2,2 pontos, para 98,7 pontos, menor patamar em sete meses.
“Apesar de o programa de vacinação seguir avançando, o cenário para os próximos meses ainda parece muito incerto, principalmente pelo ambiente macroeconômico mais frágil e a dúvida sobre nova variante”, avaliou em nota o economista do FGV Ibre Rodolpho Tobler.
A confiança de serviços trimestral caiu no último trimestre do ano, após ter apontado forte recuperação nos três meses anteriores. A média deste trimestre caiu 1,1 ponto abaixo da média do período julho-setembro.
5 – Confiança do comércio cai 2,7 pontos em dezembro ante novembro, mostra FGV
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,7 pontos na passagem de novembro para dezembro, para 85,3 pontos, informou nesta terça-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 2,9 pontos.
“Com mais uma nova queda, a confiança do comércio termina 2021 com perda acumulada de 6,4 pontos. O resultado de dezembro é influenciado principalmente pela percepção de piora no volume de demanda pelo quinto mês consecutivo, sugerindo que, apesar da melhora da pandemia, o setor continua sentindo os efeitos negativos da baixa confiança do consumidor, lenta recuperação do mercado de trabalho, alta inflação e juros em alta. As expectativas também pioraram sugerindo que o início do próximo ano deve ser desafiador, sem perspectivas de retorno da trajetória de recuperação que vinha ocorrendo até o terceiro trimestre deste ano”, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em dezembro, houve piora na confiança em cinco dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 4,3 pontos, para 84,0 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) diminuiu 0,9 ponto, para 87,3 pontos.
“Depois de se recuperar ao longo do segundo e terceiro trimestres, o ICOM voltou a cair no último trimestre do ano”, apontou a FGV. “O resultado trimestral confirma o cenário de desaceleração do setor no final do ano e os empresários ainda não vislumbram perspectivas de melhora em 2022”, completou.
A Sondagem do comércio de dezembro coletou informações de 800 empresas entre os dias 1º e 23 do mês.
Com informações da Agência Brasil, Estadão Conteúdo e Reuters.
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