Economia

5 fatos para saber hoje: OCDE prevê contração de 6% da economia global

A queda poderá ser ainda mais acentuada e chegar a 7,6% se houver uma segunda onda de infecções pela Covid-19.

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1 – OCDE prevê contração de 6% da economia global em 2020 com impacto do coronavírus

A economia mundial deverá sofrer uma violenta contração de 6% em 2020, como resultado dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, segundo relatório de perspectiva global da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No documento, publicado nesta quarta-feira, a OCDE alerta que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) global este ano poderá ser ainda mais acentuada e chegar a 7,6% se houver uma segunda onda de infecções pela covid-19, como é conhecida a doença causada pelo coronavírus.

Para 2021, a OCDE projeta recuperação da economia global, com crescimento de 5,2%. Num cenário de segunda onda da pandemia, o avanço do PIB mundial se limitaria a 2,8%, acredita a entidade.

Para os EUA especificamente, a OCDE prevê contração econômica de 7,3% este ano e expansão de 4,1% no próximo. Na eventualidade de uma segunda onda do coronavírus, o PIB americano poderá encolher 8,5% em 2020, diz a OCDE.

No caso da China, a OCDE espera queda de 2,6% do PIB este ano e avanço de 6,8% em 2021. Na hipótese de uma segunda onda, a economia chinesa poderá afundar 3,7% em 2020, projeta a entidade.

2 – Bolsonaro diz estar disposto a elevar auxílio se parlamentares reduzirem salários

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (9), que a equipe econômica estima que as duas novas parcelas do auxílio emergencial (coronavoucher) serão de R$ 300 mensais, mas que está disposto a aumentar o valor se os parlamentares aceitarem diminuir os próprios salários como medida de compensação.

“A ideia da equipe econômica são mais duas parcelas, talvez de R$ 300, sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”, disse Bolsonaro ao sair do Palácio da Alvorada, após reunião ministerial.

Segundo ele, para que as novas parcelas tenham valores mais altos, será preciso dizer “de onde vem o recurso”. “Não podemos nos endividar. Se os governadores resolveram mudar os protocolos, ajuda a recuperar a economia e agora não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio emergencial. E auxílio emergencial tem limite”, declarou a jornalistas.

3 – Câmara aprova projeto que suspende inclusão de pessoas no SPC

A Câmara aprovou nesta terça-feira (9) projeto que suspende por 90 dias a inclusão de pessoas em serviços de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e o Serasa. A proposta já foi aprovada pelo Senado e segue agora para sanção.

O projeto determina o prazo de suspensão retroativo e começa a contar a partir de 20 de março. A regra poderá ser prorrogada por decisão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), subordinada ao Ministério da Justiça.

4 – Petrobras: Processo de normalização da operação pode começar em julho

A Petrobras pode iniciar um processo gradual de retomada das atividades no início do mês que vem. Até o fim de junho, no entanto, estão mantidas as atuais condições de isolamento social dos seus funcionários – com a adoção do teletrabalho pelo pessoal da área administrativa e com a presença restrita de empregados considerados essenciais na área operacional.

O plano de suspensão da quarentena foi apresentado pela equipe de Recursos Humanos da empresa aos empregados e sindicatos ao longo do dia de ontem, em reuniões virtuais, como antecipou o “Broadcast”, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Em nota, a estatal, por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que “está planejando o retorno às atividades presenciais com o mesmo cuidado que a companhia tem atualmente em suas frentes operacionais”. Diz também que avaliará os cenários internos e externos para definir o momento de retomada ou ampliação da atuação presencial em cada prédio ou unidade.

5 – Azul pretende aumentar voos diários para 240; 66 cidades serão atendidas

Após divulgar os dados operacionais de maio, a Azul (AZUL4) informou ao mercado que espera aumentar o número de voos diários em julho para 240 decolagens, comparado com 115 decolagens por dia em junho, em seu processo de retomada de atividades após a fase mais aguda da pandemia do novo coronavírus. A empresa irá voar novamente para seis destinos domésticos, totalizando 66 cidades atendidas.

“Continuamos a ver melhorias no ambiente de demanda. Graças à flexibilidade de nossa frota, conseguimos aproveitar a demanda ao máximo e iremos continuar a aumentar gradativamente a nossa malha”, afirmou Abhi Shah, Vice-Presidente de Receitas da Azul.

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