Economia

Apple deve lançar novos iPhones como parte de impulso em 5G

O iPhone 13 provavelmente não terá uma aparência muito diferente do iPhone 12, mas analistas acreditam que o dispositivo terá uma conexão wi-fi e chips de processador mais rápidos.

Publicado

em

Tempo médio de leitura: 3 min

A Apple deve divulgar nesta terça-feira (14) os novos modelos de iPhone e Apple Watch com pequenas atualizações, e analistas acreditam que as operadoras de telefonia móvel terão um papel maior que o usual no evento anual conforme tentam atrair os consumidores para os planos 5G.

A empresa lançou no ano passado seu iPhone 12, que apresenta um novo visual e seus primeiros dispositivos com conectividade 5G. Este ano, analistas esperam atualizações de hardware modestas e um foco mais profundo no 5G.

Operadoras como AT&T Inc, Verizon Communications e T-Mobile, em particular, que vêm desenvolvendo significativamente suas redes desde o início deste ano, devem oferecer novos incentivos em torno dos dispositivos que podem tirar proveito das velocidades mais rápidas que essas redes conseguem oferecer, disse Ben Bajarin, chefe de tecnologias de consumo da Creative Strategies.

“Parece haver muito mais (capacidade de rede 5G) do que havia seis meses atrás”, disse Bajarin. “Eles querem que as pessoas se atualizem. Eles serão bem agressivos.”

As ações da Apple subiram cerca de 15,6% no acumulado do ano, atrás do índice Nasdaq Composite, que subiu quase 19% durante o mesmo período.

O iPhone 13, como os analistas esperam que o novo smartphone seja chamado, provavelmente não terá uma aparência muito diferente do iPhone 12, mas eles acreditam que o dispositivo terá uma conexão wi-fi e chips de processador mais rápidos, e a Bloomberg noticiou que é provável que o novo modelo se concentre no aprimoramento da tela e da câmera, como uma função “Modo Retrato” para desfocar o fundo ao gravar vídeos.

Analistas também acreditam que a Apple continuará com as atualizações constantes do Apple Watch, que se tornou parte essencial de seu segmento de acessórios de US$ 30,6 bilhões, e que cresceu 25% no ano fiscal mais recente da Apple, mesmo com uma leve queda na receita do iPhone.

Os analistas acreditam amplamente que os usuários da Apple que compram mais de um produto –como um Apple Watch e um iPhone– são mais propensos a permanecer com a marca e gastar com aplicativos e serviços da empresa.

Veja também

  • Entrevista: Clint Watts explica como sobreviver em um mundo de hackers
  • O que faz do BCFF11 o 3º maior FII em número de cotistas?
  • SMAB11: vale a pena investir no novo ETF de small caps?
  • Inflação: quais os melhores investimentos para se proteger da alta dos preços?

Mais Vistos