Economia
Ficou sabendo? Americanas demite 1.400; Microsoft na mira de investigação
E mais: Ministério deve fechar em 90 dias proposta de reforma regulatória do setor elétrico, diz Silveira.
Americanas demitiu 1.400 na última semana
A Americanas (AMER3) afirmou em relatório sobre sua recuperação judicial que demitiu 1.404 funcionários na semana entre os dias 17 e 24 deste mês, e que fechou uma loja no Mato Grosso do Sul, segundo documento publicado na noite da quarta-feira.
Com as demissões, o número de funcionários da empresa que apresentou no início deste ano um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do país caiu a 35.741, de acordo com o relatório semanal.
A loja fechada está em Campo Grande (MS) e com o encerramento a base de pontos físicos de venda da empresa caiu a 1.825 no país.
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Microsoft entra na mira de investigação antitruste da UE
A Microsoft Corp (MSFT34) se tornou alvo nesta quinta-feira de uma investigação antitruste da União Europeia devido à integração de seu aplicativo de chat e vídeo, o Teams, com o produto Office, colocando-a em risco de receber uma multa significativa.
A gigante de tecnologia dos EUA acumulou 2,2 bilhões de euros em multas antitruste na UE na década anterior por práticas que violavam as regras de concorrência do bloco, incluindo a vinculação ou combinação de dois ou mais produtos.
Desde então, a Microsoft tem adotado uma abordagem mais conciliatória com a Comissão Europeia.
Ministério deve fechar em 90 dias proposta de reforma regulatória do setor elétrico, diz Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que em 90 dias deve ser fechada uma proposta de reformulação regulatória do setor elétrico do Brasil, que passará por “proteger” e reduzir o ônus ao consumidor de energia do mercado regulado.
Falando a jornalistas após participar de evento em São Paulo, Silveira afirmou que o governo vê necessidade de se “repensar e renovar o equilíbrio” do setor elétrico, eliminando distorções que encarem a conta de luz, e que sua pasta já vem conversando com importantes agentes de mercado para elaborar um novo marco regulatório.
Ele comentou que uma possibilidade seria dar apoio ao projeto de lei (PL) 414, que trata do tema e está parado há vários meses no Congresso, mas ponderou que essa proposta resolveria apenas uma parte do problema do setor elétrico.
(*Com informações da Reuters.)
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