Economia
Ficou sabendo? Facebook é multado; Tesla prepara novo sedan elétrico
E mais: poucos clientes do Credit Suisse fecharam contas, diz presidente-executivo de unidade suíça.
Regulador de privacidade irlandês multa Facebook
O regulador de privacidade de dados da Irlanda impôs uma multa de 265 milhões de euros ao Facebook (FBOK34) nesta segunda-feira, elevando o valor de penalidades determinadas pelo órgão contra a Meta, controladora da rede social, para quase 1 bilhão de euros.
A penalidade resultou de uma investigação, iniciada no ano passado, sobre a descoberta de um conjunto de dados pessoais coletados pelo Facebook entre maio de 2018 e setembro de 2019 e disponibilizados online.
O Facebook também foi obrigado a tomar uma série de medidas corretivas.
A Meta disse que cooperou totalmente com a investigação do Comissário de Privacidade de Dados da Irlanda (DPC) e fez alterações em seus sistemas durante o período em questão.
A multa desta segunda-feira é a quarta aplicada pela DPC contra as empresas da Meta, que acumula mais 13 investigações pendentes.
Tesla prepara novo Model 3 com redução de componentes
A Tesla (TSLA34) está desenvolvendo uma versão renovada do sedã elétrico Model 3, disseram com quatro fontes com conhecimento do projeto, em uma estratégia da montadora para cortar custos de produção e aumentar o apelo do carro lançado há cinco anos.
Um dos focos do novo design do carro, chamado de “Highland”, é reduzir o número de componentes e a complexidade no interior do Model 3 e focar em recursos que os consumidores valorizam, incluindo a tela multimídia, disseram as fontes.
O novo design do sedã elétrico, que também pode incluir algumas mudanças no exterior e no desempenho da transmissão, entrará em produção nas fábricas da Tesla em Xangai e na Califórnia no terceiro trimestre de 2023, disseram duas fontes.
Não ficou claro o quão grande será a economia de custos que a Tesla obterá com a nova versão do Model 3.
Poucos clientes do Credit Suisse fecharam contas, diz presidente-executivo de unidade suíça
O chefe da unidade suíça do Credit Suisse disse que “alguns clientes retiraram parte de seu dinheiro, mas muito poucos realmente fecharam suas contas”.
Na semana passada, o segundo maior banco da Suíça disse que espera ter uma perda de até 1,5 bilhão de francos suíços sem contar impostos (US$ 1,6 bilhão) durante o quarto trimestre, e revelou que clientes ricos fizeram grandes saques, levando a uma grande queda na liquidez e violando alguns limites regulatórios.
O anúncio derrubou o preço das ações do banco e elevou o custo de proteção contra calote da dívida do Credit Suisse.
“Em nossa divisão suíça do banco, os ativos dos clientes se estabilizaram e perdemos um total de 1% de nossa base de ativos”, disse Andre Helfenstein em entrevista publicada no domingo ao jornal suíço SonntagsZeitung.
Várias opções foram lançadas como caminhos que o Credit Suisse pode seguir para ajudá-lo a voltar aos trilhos. Helfenstein disse que separar os negócios suíços dos negócios internacionais do banco “absolutamente não é uma opção”.
Ele também disse que a venda do negócio de clientes privados e da divisão de gestão de ativos “também não está em debate”.
(*Com informações da Reuters)
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