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Ficou sabendo? Facebook multado; Allianz conversa com bancos

Facebook foi multado em R$ 6,6 milhões pela Senacon por vazar dados de usuários brasileiros; A Allianz está em negociações com bancos chineses para formar uma gestora de ativos.

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Facebook é multado em R$ 6,6 milhões

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, multou o Facebook (FBOK34) em R$ 6,6 milhões por vazar dados de usuários brasileiros. A notificação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 23. A empresa poderá ter a multa reduzida em até 25% se decidir por não recorrer da decisão.

A Senacon explica que, em 2018, dados de usuários da rede social foram repassados à Cambridge Analytica, uma consultoria britânica de Marketing Político contratada para a campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Segundo o órgão, “estima-se que, na época, os dados de mais de 87 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 443 mil brasileiros, tenham sido compartilhados para recebimento de conteúdos relacionados a Trump”.

A investigação da Secretaria concluiu, naquele mesmo ano, que o compartilhamento ilegal de dados ocorria por meio da instalação do ‘This Is Your Digital Life’, um aplicativo de teste de personalidade. “Por apresentar falhas ao informar sobre as configurações de privacidade, a Senacon entendeu que o Facebook cometia prática abusiva com os usuários e, por isso, aplicou a multa de R$ 6,6 milhões”.

Em julho deste ano, a própria Senacon anulou a condenação para garantir a ampla defesa do Facebook. Porém, segundo a Secretaria, a empresa continuou a afirmar que não houve quaisquer indícios de que dados dos brasileiros tenham sido transferidos à Cambridge Analytica e que, portanto, não haveria que se falar em mau uso ou exposição indevida dessas informações.
“As alegações não foram aceitas pela Senacon, que voltou a estabelecer a multa de R$ 6,6 milhões”, diz em nota.

O valor deverá ser recolhido em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

Allianz conversa com bancos

A Allianz está em negociações com bancos chineses para formar uma gestora de ativos, na qual teria fatia majoritária, na segunda maior economia do mundo, disseram duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

O objetivo seria explorar o mercado de 4,3 trilhões de dólares para serviços de gestão de riquezas (‘wealth management’) do país. O principal braço de gestão de ativos da seguradora alemã, o Allianz Global Investors (AllianzGI), vem mantendo discussões nos últimos meses com o Industrial Bank e o China CITIC Bank, entre outras instituições, disseram as pessoas.

A AllianzGI disse que está comprometida com o mercado chinês, mas não comentou sobre planos específicos. Um funcionário do departamento de notícias do Industrial Bank disse que não está ciente das negociações. O Citic Bank não pôde ser contatado imediatamente para comentar.

As unidades de gestão de patrimônio dos dois bancos tinham 1,8 trilhão de iuans (263,20 bilhões de dólares) e 1,4 trilhão de iuans sob gestão, respectivamente, no final de 2021. A AllianzGI, que tem 578 bilhões de euros em ativos sob gestão, também está avançando com um plano separado para formar um negócio de gestão de fundos de propriedade sua total propriedade na China, disseram as duas pessoas.

A empresa contratou a Mckinsey & Company para estudos de viabilidade para este projeto, disse uma das fontes.

O mercado de gestão de fundos da China vale 3,7 trilhões de dólares, segundo dados oficiais.
A seguradora tem atualmente 49% de participação em uma joint venture de gestão de fundos com uma unidade da China Pacific Insurance. Uma das fontes disse que o plano da Allianz de criar uma empresa separada vem após o fracasso em comprar o parceiro no negócio.
A Allianz não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters. A Mckinsey não comentou.

Além da joint venture de gestão de fundos existente, os outros negócios da Allianz na China incluem seguros de vida e gestão de ativos de seguros, que receberam aprovação regulatória em julho do ano passado.

Apple planeja reduzir intervalo na produção do iPhone 14

A Apple (AAPL34) planeja começar a fabricar o iPhone 14 na Índia cerca de dois meses após seu lançamento fora da China, em um movimento que reduzirá a diferença dos tradicionais seis a nove meses de lançamentos anteriores, divulgou a Bloomberg News nesta terça-feira.

A empresa tem trabalhado com fornecedores para aumentar a fabricação na Índia das primeiras unidades do iPhone 14 do país, que provavelmente serão concluídos no final de outubro ou novembro, após o lançamento inicial de setembro, informou a Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

A Foxconn, fornecedora da Apple em Taiwan, estudou o processo de envio de itens da China e montagem do iPhone 14 em sua fábrica fora da cidade de Chennai, no sul da Índia, informou. A Apple não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.

A empresa está transferindo algumas áreas de produção da China para outros mercados, incluindo a Índia, o segundo maior mercado de smartphones do mundo, onde também planeja montar os tablets iPad.

Na semana passada, o jornal japonês Nikkei informou que os fornecedores da Apple estão em negociações para produzir o Apple Watch e o MacBook no Vietnã pela primeira vez.

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