Economia
Ficou sabendo? FMI elogia política monetária do Brasil; títulos ESG do país
E mais: Regulador britânico quer decidir sobre compra da Activision pela Microsoft até 29 de agosto.
FMI elogia política monetária do Brasil
O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta segunda-feira que a atual política monetária do Brasil é “apropriada” e pediu a continuação de uma abordagem orientada para o futuro e baseada em dados.
O conselho pediu essa abordagem considerando a “lenta redução do núcleo da inflação no Brasil e as expectativas de inflação ainda acima da meta”, disse o FMI em um relatório após a conclusão de uma consulta com o Brasil.
O relatório também observou que a inflação geral tem recuado rapidamente desde o pico atingido no ano passado.
Brasil fará estreia de títulos ESG na próxima emissão, diz Ceron
O Brasil oferecerá seus primeiros títulos vinculados a projetos sociais e ambientais nos próximos meses, uma entrada há muito esperada nos mercados de dívida sustentável que demonstrará seu compromisso com metas climáticas ambiciosas, disse o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.
O país nunca emitiu títulos sustentáveis, mas planeja fazê-lo na próxima vez que buscar financiamento nos mercados internacionais. Uma nova operação deve ficar pronta até o final de agosto, com a colocação entre setembro e novembro, disse Ceron à Bloomberg News em entrevista de seu escritório em Brasília.
Regulador britânico quer decidir sobre compra da Activision pela Microsoft até 29 de agosto
O órgão regulador da concorrência do Reino Unido iniciou nesta segunda-feira análise sobre a compra da Activision Blizzard pela Microsoft (MSFT34), com o objetivo de chegar a uma decisão final até 29 de agosto. O negócio de 69 bilhões de dólares foi bloqueado anteriormente em abril.
Qualquer pessoa que deseje comentar sobre a nova versão do negócio deve fazê-lo até 4 de agosto, afirmou o órgão regulador da concorrência CMA.
A Microsoft expôs os compromissos que assumiu para que os videogames da Activision possam ser distribuídos ao longo de uma década por plataformas de rivais que incluem Sony, Nvidia, Boosteroid e Ubitus, o que, segundo a empresa, deveria aliviar as preocupações do regulador sobre impactos na concorrência.
(*Com informações de Reuters e Bloomberg)
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