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Ficou sabendo? Navegação anônima do Google não é anônima; estratégia da Mercedes

O mecanismo de busca do Google segue coletando dados de usuários mesmo daqueles que utilizam a função navegação anônima de seu browser.

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GTIS Partners vende 60% do Infinity Tower

A empresa de investimentos imobiliários GTIS Partners anunciou nesta quinta-feira a venda de 62% do edifício comercial Infinity Tower, na capital paulista, por 172 milhões de dólares.

O edifício localizado no bairro paulistano do Itaim Bibi abriga escritórios da Meta e do Goldman Sachs, é avaliado em cerca de 277 milhões de dólares, segundo a GTIS.

Segundo o presidente e diretor de investimentos da GTIS Partners, Tom Shapiro, a operação mostra que imóveis de alta qualidade no Brasil seguem atraentes para investidores, apesar do debate atual sobre a necessidade de escritórios”, com cada vez mais empresas adotando o trabalho remoto após a pandemia.

A fatia da GTIS foi comprada pelas empresas Lucio, Omar Maksoud e AMY, que participam do empreendimento desde 2007 e que, juntas, passam agora a deter 100% do ativo.

Navegação anônima do Google não é anônima

O mecanismo de busca do Google (GOGL34) segue coletando dados de usuários mesmo daqueles que utilizam a função navegação anônima de seu browser, afirmou o procurador-geral do Estado norte-americano do Texas, Ken Paxton, nesta quinta-feira. Ele apresentou um adendo a um processo aberto contra a companhia no início do ano.

Os Estados norte-americanos do Texas, Indiana, Washington e o Distrito de Columbia entraram com ações separadas contra o Google em janeiro em tribunais estaduais sobre o que chamaram de práticas enganosas de rastreamento de localização que invadem a privacidade dos usuários.

O encaminhamento de Paxton adiciona o modo de navegação anônima do Google ao processo aberto em janeiro. A navegação anônima ou “navegação privada” é uma função que Paxton disse que deveria implicar em um não rastreamento do histórico de pesquisa, atividade e localização do usuário pelo Google.

O processo diz que o Google oferece a opção de “navegação privada” que pode incluir “a visualização de sites altamente pessoais que podem indicar, por exemplo, o histórico médico e orientação política ou sexual do usuário. Ou, talvez, o usuário queira comprar um presente para alguém sem que a pessoa descubra a surpresa ao ser bombardeada por anúncios direcionados.”

O processo afirma que “na realidade, o Google coleta secretamente uma série de dados pessoais, mesmo quando um usuário acionou o modo de navegação anônima”.

O Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Em janeiro, a empresa disse que “os casos são baseados em alegações imprecisas e afirmações desatualizadas sobre nossas configurações. Sempre incluímos recursos de privacidade em nossos produtos e fornecemos controles robustos para dados de localização”.

Paxton alegou anteriormente que o Google enganou os consumidores ao continuar rastreando a localização dos usuários mesmo quando eles tentavam impedir isso.

O Google oferece uma configuração de “histórico de localização” e informa aos usuários que se eles a desativarem “os lugares que você vai não serão mais armazenados”, disse Texas.

Em janeiro, um juiz do Arizona decidiu que as alegações de que o Google enganou usuários com configurações de rastreamento de localização de smartphones pouco claras deveriam ser avaliadas por um júri e se recusou a descartar uma ação movida pelo procurador-geral do Estado.

Mercedes tem nova estratégia para elétrico de luxo

A Mercedes-Benz detalhou uma nova estratégia baseada em “criar desejo” através da escassez. O plano foi apresentado junto com os modelos de luxo da empresa a analistas, investidores e clientes selecionados em evento na França.

A montadora alemã dedicará 75% dos investimentos a veículos de ponta e aos modelos C-Class e E-Class, disse a empresa nesta quinta-feira, enquanto reduz o número de modelos básicos.

O presidente-executivo da companhia, Ola Kaellenius, disse que a escassez de semicondutores enfrentada pela indústria nos últimos dois anos permitiu à Mercedes-Benz testar preços mais altos para os clientes, que serão mantidos mesmo quando a escassez diminuir.

“Em algum momento, as restrições (no fornecimento de semicondutores) serão suspensas, mas manteremos a disciplina”, disse ele.

A Mercedes-Benz disse que pretende vender veículos exclusivamente elétricos em 2030, onde as condições de mercado permitirem. O volume de veículos elétricos vendidos vai acelerar na segunda metade da década, disse Kaellenius, quando mais modelos forem lançados.

“Queremos nos colocar em uma posição em que possamos atender a todos os nossos mercados eletricamente. Se for 2030 mais ‘x’… certamente não é maior que ‘5’”, afirmou o executivo.

A Mercedes-Benz havia elevado a meta de margem para 14% até 2025, de 10% ou mais, assumindo condições favoráveis de mercado.

A companhia projetou um aumento de 60% na participação de seus modelos de ponta no total de vendas em comparação aos níveis de 2019, para entre 17% e 18%, até 2026, com o mercado chinês oferecendo o maior potencial de crescimento.

Apesar de atingir uma margem de 16,4% em sua divisão de carros no primeiro trimestre de 2022, a meta de margem para 2025 era ambiciosa, já que a montadora precisava financiar a estratégia de eletrificação, disse o diretor financeiro, Harald Wilhelm.

“Precisamos ser realistas sobre o custo da transição para veículos elétricos a bateria”, disse Wilhelm.

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