Economia

Ficou sabendo? S&P sobe previsão para PIB do Brasil; investimento da ISA Cteep

E mais: o crescimento heroico da China acabou, diz Paul Krugman.

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S&P eleva previsão para crescimento do PIB do Brasil em 2023

A S&P Global Ratings aumentou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 1,7% para 2,9%, como resultado da força na produção agrícola e do impacto de medidas de estímulos fiscais nos gastos das famílias.

Consumidores fazem compras no Rio de Janeiro 23/12/2020 REUTERS/Pilar Olivares

Por outro lado, a agência cortou a estimativa para a expansão da atividade brasileira em 2024, de 1,5% para 1,2%, sob a expectativa de que esses fatores devem arrefecer.

Em 2025, o avanço seria de 1,8% e em 2026, de 2,0%.

A instituição também projeta que o Banco Central cortará a Selic de 12,75% atualmente a 12,25% até o fim do ano, antes de reduzi-la a 9% até o final de 2024 e mantê-la nesse nível até pelo menos 2026.

ISA Cteep prevê investir mais de R$ 15 bi em projetos de transmissão de energia até 2028

ISA Cteep (TRPL3) prevê investir mais de 15 bilhões de reais em transmissão de energia elétrica até 2028, com projetos tanto para a construção de novas linhas e subestações quanto para reforços e melhorias em seus ativos existentes.

Em reunião com investidores nesta terça-feira, o CEO da companhia, Rui Chammas, afirmou que a estratégia de crescimento passa pela participação da transmissora nos leilões do segmento e pela realização de obras adicionais em contratos que já integram a sua carteira.

A ISA Cteep foi a principal vencedora do último certame realizado pelo governo, tendo arrematado dois projetos na disputa de junho e conquistado um terceiro após a inabilitação do consórcio vencedor.

O crescimento heroico da China acabou, diz Paul Krugman

O economista americano e vencedor do Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman acredita que os dias de crescimento acelerado da economia chinesa ficaram para trás. De acordo com ele, a segunda maior economia do mundo enfrenta agora o desafio de mudar o motor do crescimento do investimento para o consumo, missão que tem se mostrado mais difícil que o esperado pelo governo chinês.

“O crescimento heroico da China acabou. A China é um grande comprador de commodities, então, para países produtores, isso é um problema”, disse ele durante participação na Fides 2023, evento internacional do mercado de seguros que acontece no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 26. “O Brasil é muito mais do que isso, então não vejo como uma preocupação.”

De acordo com ele, os números mais recentes mostram que o crescimento sustentável da economia chinesa provavelmente está próximo de 3%, taxa muito inferior à vista nas últimas décadas. 

(*Com informações de Reuters e Bloomberg.)

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