Economia
Ficou sabendo? Yellen diz não ver recessão nos EUA; recorde do agronegócio
E mais: Casino abre caminho para ceder controle a investidor estrangeiro.
Yellen vê contágio, mas não recessão por desaceleração da China
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta segunda-feira que os EUA estão fazendo um bom progresso na redução da inflação e que não espera que a economia do país entre em recessão.
Yellen, falando à Bloomberg TV da Índia durante uma reunião de autoridades financeiras do Grupo dos 20, disse que o crescimento mais lento na China pode se espalhar para outras economias, mas que os EUA estão um “bom caminho”.
“Para os Estados Unidos, o crescimento desacelerou, mas nosso mercado de trabalho continua bastante forte. Não espero uma recessão”, disse Yellen. “Os dados de inflação mais recentes foram bastante encorajadores.”
Exportações do agronegócio atingem recorde no 1º semestre
As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 82,80 bilhões no primeiro semestre deste ano, crescimento de 4,5% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, quando as exportações geraram US$ 79,24 bilhões, informou o Ministério da Agricultura. A receita gerada no período é recorde, segundo a pasta. Em nota, o ministério atribui o crescimento sobretudo à alta de 8% em volume nas exportações, que compensou a queda de 3,2% do índice de preços no primeiro semestre deste ano.
Na avaliação dos analistas da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério, o aumento de 9,4% em valor nas exportações da soja em grão foi o principal responsável pela expansão dos embarques do setor entre janeiro e junho deste ano, com incremento de US$ 2,88 bilhões ante igual período do ano anterior, gerando o total de US$ 33,396 bilhões.
Casino abre caminho para ceder controle a investidor estrangeiro
O investidor tcheco Daniel Kretinsky pode assumir o controle do Casino Guichard Perrachon depois de obter o apoio dos principais credores com uma oferta melhorada, o que abre caminho para um resgate liderado por estrangeiros da varejista francesa endividada.
Um grupo rival, sob o comando do bilionário francês das telecomunicações Xavier Niel, saiu da competição para injetar capital e reestruturar o balanço de uma empresa que detém o controle das redes Monoprix e Franprix.
Com as mudanças, uma das varejistas mais conhecidas da França deve ficar sob o controle de um investidor estrangeiro. O país já se opôs a tais acordos, como fez quando a canadense Alimentation Couche-Tard tentou comprar o Carrefour, rival do Casino, há mais de dois anos.
(*Com informações de Bloomberg e Estadão Conteúdo.)
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