Economia

Gastos dos consumidores dos EUA têm alta moderada; inflação acelera

O índice PCE subiu 0,6% no mês passado, depois de alta de 0,2% em abril.

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Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em maio em meio à escassez de veículos motorizados, enquanto preços mais altos forçaram cortes nas compras de outros bens, outro sinal de que a recuperação do crescimento econômico no início do segundo trimestre estava perdendo força.

Os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, avançaram 0,2% no mês passado, disse o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. O dado de abril foi revisado para mostrar aumento de 0,6%, ao invés de 0,9% como relatado anteriormente.

Os economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,4% dos gastos. O relatório se junta a dados sobre início de construção de moradias, licenças de construção e produção industrial para sugerir que a economia estava lutando para ganhar força depois que o Produto Interno Bruto caiu a uma taxa anualizada de 1,6% no primeiro trimestre.

O consumo mais lento provavelmente será bem recebido pelo Federal Reserve, que está procurando domar a inflação através de um aperto agressivo da política monetária. O banco central dos EUA este mês aumentou sua taxa de juros em 0,75 ponto percentual, maior alta desde 1994.

A inflação manteve sua tendência ascendente em maio. O índice PCE subiu 0,6% no mês passado, depois de alta de 0,2% em abril. Nos 12 meses até maio, o PCE registrou alta de 6,3%, repetindo a taxa de abril.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice de preços PCE subiu 0,3% pelo quarto mês consecutivo. O chamado núcleo do PCE avançou 4,7% em maio em termos anuais, depois de subir 4,9% em abril.

Os gastos dos consumidores continuam a ser sustentados por um mercado de trabalho apertado. Embora o crescimento do emprego esteja diminuindo, a demanda por mão de obra continua forte, com 11,4 milhões de vagas de emprego abertas no final de abril

Um relatório separado do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira mostrou que os pedidos iniciais de auxílio desemprego diminuíram em 2.000, para 231.000 em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 25 de junho.

A expectativa era de 228.000 pedidos na última semana.

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