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Vitória de Trump deve levar Fed a fazer cortes de juros mais brandos

Decisão da autoridade monetária americana deve ser divulgada nesta quinta-feira (7), um dia depois da vitória eleitoral do republicano Donald Trump

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Sede do Fed em Washington 16/09/2008. REUTERS/Jim Young /File Photo

A eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos está alimentando apostas no mercado financeiro de que o Federal Reserve fará menos cortes na taxa de juros no próximo ano, na expectativa de que uma série de novas políticas quando ele assumir o cargo irá estancar o progresso descendente da inflação.

Operadores continuam a precificar um corte de 25 pontos-base na taxa de juros na reunião de política monetária do Fed nesta quinta-feira (7), e uma grande probabilidade de outra redução em dezembro, o que colocaria a taxa básica em uma faixa de 4,25% a 4,50% ao fim de 2024.

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Porém, eles agora veem apenas mais dois cortes no próximo ano, em vez dos quatro que as autoridades do Fed haviam projetado em setembro, com base na precificação nos mercados de juros futuros.

Isso levaria a taxa para a faixa de 3,75% a 4,00% em 2025, 1 ponto percentual abaixo do atual e, provavelmente, não inferior. Em setembro, a maioria das autoridades do Fed esperava que os juros terminassem o próximo ano abaixo de 3,5%.

Trump fez sua campanha com a promessa de consertar o que ele considera uma economia em dificuldades e, para isso, planeja impor tarifas mais altas, reduzir impostos e diminuir a imigração.

Os economistas dizem que essas políticas provavelmente levarão a um crescimento econômico mais rápido e a um mercado de trabalho mais apertado que, juntamente com os custos de importação mais altos, pressionariam os preços para cima.

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Mas o impacto da política de Trump pode levar algum tempo para ser sentido, advertiram alguns analistas.

“O atraso nas implicações inflacionárias das tarifas e da política fiscal expansionista permite que o Fed continue a cortar a taxa de juros até 2026, já que o banco central ainda precisa recalibrar a política monetária para ser menos restritiva”, escreveram analistas da Oxford Economics.

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