InvestNews https://investnews.com.br Sua dose diária de inteligência financeira Thu, 25 Apr 2024 22:21:32 +0000 pt-BR hourly 1 https://investnews.com.br/wp-content/uploads/2024/03/favicon-96x96.ico InvestNews https://investnews.com.br 32 32 Petrobras freia pressão negativa e Ibovespa tem ligeira queda; dólar sobe com dados de inflação dos EUA https://investnews.com.br/economia/petrobras-freia-pressao-negativa-da-vale-e-ibovespa-tem-ligeira-queda-dolar-sobe-com-dados-de-inflacao-dos-eua/ Thu, 25 Apr 2024 20:54:10 +0000 https://investnews.com.br/?p=573815 O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, fechou em ligeira queda de 0,08% nesta quinta-feira (25), aos 124.645,58 pontos, impactado pela baixa de mais de 2% nos papéis da Vale, na esteira de resultado trimestral abaixo das previsões do mercado.

O contrapeso foi o avanço de mais de 2% da Petrobras, após acionistas aprovarem distribuição de dividendos extraordinários.

O mercado também foi influenciado por dados econômicos nos Estados Unidos que reforçaram dúvidas sobre os próximos passos do banco central norte-americano.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 124.731,65 pontos. Na mínima, a 123.702,89 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$ 21,27 bilhões.

Estados Unidos

Dados divulgados nos EUA mostraram que a maior economia do mundo desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com o PIB registrando uma expansão anualizada de 1,6%, mas uma aceleração da inflação manteve a perspectiva de que o Federal Reserve não cortará a taxa de juros antes de setembro.

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), que exclui alimentos e energia, mostrou uma alta de 3,7%, após avanço de 2,0% no quarto trimestre. O PCE é a medida preferida do Federal Reserve para analisar o comportamento da inflação norte-americana.

Diante do prognóstico para os juros nos EUA, estrangeiros seguem vendendo mais do que comprando ações na B3. Em abril, até o dia 23, o saldo está negativo em R$ 9,8 bilhões, segundo dados da B3, excluindo valores relacionados a ofertas de ações. No ano, o déficit chega a R$ 32,7 bilhões.

Dólar

Apesar de ter perdido força durante a tarde, o dólar à vista fechou em alta de 0,31% ante o real, a R$ 5,1651, impulsionado pelos dados piores que o esperado da inflação dos EUA, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve deve promover menos cortes de juros este ano. Em abril, a divisa dos EUA acumula elevação de 2,98%.

A forte influência do exterior sobre os ativos no Brasil deixou em segundo plano o noticiário interno. O ministério da Fazenda deu detalhes sobre a proposta de regulamentação da reforma tributária, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a definição do relator da matéria deve ocorrer ainda esta semana.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 165 milhões em abril até o dia 19, com saídas líquidas de US$ 8,400 bilhões pelo canal financeiro e entradas de 8,564 bilhões de dólares pela via comercial.

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Stellantis vai investir R$ 13 bi até 2030 em polo de produção no Nordeste https://investnews.com.br/negocios/stellantis-vai-investir-r-13-bi-ate-2030-em-polo-de-producao-no-nordeste/ Thu, 25 Apr 2024 19:45:56 +0000 https://investnews.com.br/?p=573784 A Stellantis anunciou nesta quinta-feira (25) que vai investir R$ 13 bilhões em seu polo industrial em Goiana (PE) entre 2025 e 2030, em uma estratégia para o lançamento de novas plataformas de veículos e a melhora da competitividade produtiva diante da chegada de rivais asiáticos ao país.

O investimento é um dos maiores já realizados por uma empresa privada na história da região e com ele a companhia pretende, além de lançar novos modelos de veículos, elevar o número de fornecedores locais da fábrica pernambucana dos atuais 38 para 100. O objetivo é conseguir economias de custos de produção pela proximidade das peças que equipam seus modelos na região, afirmou Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, a jornalistas.

Em Goiana, a Stellantis produz modelos utilitários esportivos como Jeep Renegade, Compass e Commander, além da picape Fiat Toro. A capacidade da fábrica é de 280 mil carros por ano, algo que a Stellantis ainda não atingiu, afirmou o executivo, sem detalhar o nível de utilização da unidade.

“Queremos um parque de fornecedores mais amplo para aumentar a competitividade do polo”, disse Cappellano. “O polo ainda sofre de falta de competitividade”, acrescentou, citando questões envolvendo infraestrutura da região e escassez de pessoal capacitado.

O executivo não deu detalhes sobre os investimentos, mas afirmou que a fábrica receberá recursos para a produção de veículos em plataformas que possam receber, além de motores a combustão, propulsores híbridos, bem como haverá aportes adicionais em áreas incluindo segurança veicular.

Segundo o executivo, atualmente o nível de nacionalização de componentes da Stellantis no Brasil é de “mais de 80%”, mas a empresa produz apenas modelos a combustão no país. Um anúncio sobre o primeiro veículo híbrido do grupo a ser fabricado no país deve ser feito a partir do segundo semestre, afirmou.

Questionado sobre Goiana, Cappellano afirmou que o índice de nacionalização do complexo está “um pouco abaixo dos 80%”. Segundo ele, “produção local significa menor custo e menor efeito de volatilidade do câmbio nas importações e menor custo de manutenção para o cliente”.

O valor do investimento em Goiana está inserido nos 30 bilhões de reais que a companhia pretende injetar no Brasil até 2030, conforme anúncio da Stellantis do início de março.

O restante dos recursos, R$ 17 bilhões, serão distribuídos pelas outras duas fábricas de veículos que a companhia tem no Brasil: uma em Betim (MG), que produz modelos da Fiat, e uma em Porto Real (RJ), que atualmente monta carros da Citroën.

Este ano, a Stellantis já lançou no Brasil três veículos, incluindo a nova picape Fiat Titano e a apresentação do “utilitário coupe” Citroën Basalt. Até o final do ano, o grupo de montadoras pretende lançar mais seis veículos no Brasil. No total do plano de investimento até 2030, serão 40 modelos novos na região, oito powertrains e quatro plataformas “biohybrid”, a marca da empresa para designar modelos híbridos flex.

Segundo Cappellano, a Stellantis poderá fabricar um carro elétrico no Brasil até 2030. “Estamos contemplando lançamento de elétrico, mas isso depende de tendência de mercado e sustentabilidade financeira. O problema é quanto desses carros podem ser absorvidos pelo mercado”, disse o executivo, citando que no Brasil um carro elétrico custa US$ 10 mil a mais que um carro a combustão para ser produzido.

Argentina

Além dos R$ 30 bilhões previstos para o Brasil até 2030, a Stellantis vai injetar no período R$ 2 bilhões na Argentina, afirmou Cappellano.

O executivo não deu detalhes sobre os lançamentos do novo pacote, mas afirmou que a empresa vai produzir na Argentina o utilitário Peugeot 2008, que consumiu investimentos de US$ 270 milhões de um plano anterior de aportes no país. O modelo será o primeiro utilitário esportivo da Stellantis fabricado na Argentina.

“Seguramos a comunicação (sobre o 2008) para vermos o cenário político e econômico na Argentina, mas agora estamos prontos para anunciar o investimento”, disse Cappellano. O carro será exportado para o Brasil, juntamente com o irmão menor, 208, que já é vendido no país via importação da Argentina.

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QI Tech alcança avaliação superior a US$ 1 bi com extensão de rodada liderada pela General Atlantic https://investnews.com.br/negocios/qi-tech-alcanca-avaliacao-superior-a-us-1-bi-com-extensao-de-rodada-liderada-pela-general-atlantic/ Thu, 25 Apr 2024 19:43:00 +0000 https://investnews.com.br/?p=573796 A QI Tech alcançou avaliação superior a US$ 1 bilhão com a extensão de sua rodada de investimentos Série B liderada pela General Atlantic, com participação da Across Capital, ganhando o status de unicórnio na América Latina, informou a startup nesta quinta-feira em comunicado à imprensa.

A plataforma especializada na prestação de serviços financeiros para empresas disse ter visto “um salto em seu valor de mercado” seis meses após captar 1 bilhão de reais na rodada Série B. Na época, a QI Tech disse que pretendia utilizar os recursos para financiar eventuais aquisições, além de mirar uma potencial abertura de capital (IPO).

Fundada em 2018, a startup atua em quatro frentes: fornecimento de serviços bancários; oferta de infraestrutura de crédito para empresas; análise de dados para cadastro de clientes e serviço antifraude; e distribuição de títulos e valores mobiliários.

A empresa, que já tinha adquirido em 2022 a startup de cibersegurança Zaig, anunciou em novembro passado a compra da Singulare, corretora de valores mobiliários brasileira, sem divulgar o valor da operação.

“Continuamos animados com as próximas etapas de crescimento, nosso foco é combinar o crescimento orgânico com M&As que possam acelerar o crescimento da QI Tech e gerar boas sinergias entre as operações”, disse o diretor financeiro e cofundador da companhia, Marcelo Bentivoglio, em nota.

A QI Tech disse que transaciona o equivalente a cerca de 1,5 bilhão de reais mensalmente em novas emissões de crédito.

(Reportagem de Patricia Vilas Boas)

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Elétricos e híbridos já respondem por 50% das vendas de carros na China https://investnews.com.br/negocios/eletricos-e-hibridos-ja-dominam-50-das-vendas-na-china/ Thu, 25 Apr 2024 19:12:32 +0000 https://investnews.com.br/?p=573606 Não é surpresa que as ruas na China estejam cada vez mais ocupadas por carros elétricos, com tantas montadoras de lá dedicadas à produção deles. O que espanta é o ritmo acelerado da tendência. Dados parciais de abril mostram que pela, primeira vez na história do maior mercado mundial de carros, a venda de eletrificados ultrapassou a dos automóveis tradicionais, com mais de 50% das vendas. Em março, eles tinham respondido por 40% do total, também pela primeira vez.  

Por “eletrificados”, neste contexto, entenda carros movidos puramente a bateria, como os da Tesla e o BYD Dolphin, mais os híbridos plug-in, como o Volvo XC-60 Recharge (carros que combinam um motor a combustão e um elétrico, e são recarregáveis via tomada).

Tesla, Li Auto (uma especializada em híbridos) e outras montadoras travam uma guerra de preços na China há meses, com reduções constantes em busca de market share. As margens das empresas têm reduzido, claro (daí a queda de 55% no lucro da Tesla no 1T24). Por outro lado, o volume de vendas responde de forma excepcional.

Até outro dia, elétricos só lideravam as vendas em países “de nicho”. Nações estupidamente ricas, mas sem grande relevância para o mercado global – como a Noruega, onde mais de 80% dos carros novos têm motor elétrico.

A China joga em outra liga, naturalmente: eles emplacaram 25,8 milhões de carros em 2023 (entre eletrificados e comuns), uma estrada à frente do segundo colocado, os EUA, com 15,4 milhões (o Brasil, só para constar, vem num. bom sexto lugar, com 2,2 milhões).

O apetite chinês por motores elétricos impressiona. Em 2023, 60% dos elétricos e híbridos plug-in que saíram das fábricas foram emplacados na China; contra 25% na Europa e apenas 10% nos EUA.

Mas as proporções tendem a aumentar no mundo todo. A Agência Internacional de Energia (AIE), que reúne os maiores consumidores de petróleo do mundo, estima que as vendas de eletrificados devam atingir 17 milhões em 2024 – contra 14 milhões em 2023. No ano passado, um em cada cinco carros vendidos no mundo (20%) era 100% elétrico ou híbrido plug in, sendo que a frota dos carros puramente a bateria representa 70% dos eletrificados.  

Eletrificação em massa

Só nos três primeiros meses deste ano, o número de elétricos e híbridos vendidos globalmente equivale aproximadamente ao total vendido em todo o ano de 2020. 

Das 17 milhões de vendas previstas para este ano, 10 milhões serão na China – 25% a mais do que em 2023. A AIE estima que, ao final do ano, 45% do total de carros vendidos na China terá sido de elétricos e híbridos plug in (e já nem parece muito ante os números de abril).

Na Europa, a estimativa da AIE é de que os eletrificados representem 25%. Nos EUA, 11%.

Agência Internacional de Energia estima que o mercado chinês absorverá mais da metade da produção global de elétricos em 2024.

Se confirmada a previsão para este ano, o total de eletrificados nas rodovias espalhadas pelo mundo deve subir para 40 milhões. Até 2030, segundo a AIE, um a cada cinco do.total de carros circulando nas ruas dos EUA e da União Europeia serão elétricos ou híbridos plug in. Na China, essa proporção deve pular para um a cada três. 

A agência prevê que 60% dos eletrificados vendidos na China já são mais baratos do que os carros com motor de combustão. Em outros países, a paridade de preços deve ser alcançada por volta de 2030.

Embora a procura tenha se concentrado na China, nos EUA e na Europa, o crescimento de veículos elétricos também acelerou em mercados emergentes. No Brasil, as vendas praticamente triplicaram em 2023, para mais de 50 mil unidades, com os eletrificados representando 3% do mercado.

Em seu relatório Global Electric Vehicle Outlook 2024, a AIE destacou que, apesar das margens apertadas e da volatilidade dos preços dos metais usados em baterias, além da inflação elevada e do fim gradual dos incentivos de compra em alguns países, as vendas globais de veículos elétricos permanecem robustas.

A AIE destaca que, apesar da eliminação progressiva dos subsídios em alguns países – inclusive na China – a expectativa é de que investimentos na cadeia de produção de componentes (como baterias) ajudem a reduzir o paulatinamente o custo dos elétricos.

A promessa de Musk: modelos mais baratos

O fenômeno na China e a análise recente da AIE ressoam com o caso da Tesla – que anunciou planos fabricar veículos elétricos de custo mais baixo já no início de 2025 (a linha atual é premium: começa com o Model 3, de US$ 40 mil – mais de R$ 200 mil na conversão direta).

Por conta desse anúncio, as ações da Tesla registraram o maior ganho diário de 2024, fechando em alta de 12%, mesmo depois de divulgar uma queda de 55% nos lucros.

A crença dos investidores na promessa de Elon Musk alimentou o movimento. Falar de novas ofertas em um cronograma mais rápido fez com que as ações da Tesla disparassem, observou o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

O sócio-fundador da Arbor Capital, Leonardo Otero, ressalta que os cortes de preços já promovidos pela Tesla para estimular as vendas prejudicaram o lucro por veículo entregue. Tanto que a fabricante registrou a primeira queda trimestral na receita desde 2020.

Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre de 2022, a margem bruta por carro entregue da Tesla era de US$ 18 mil. Já no trimestre passado, esse valor despencou para US$ 8,3 mil a unidade.

Margens menores, porém, poderão ser compensadas por volumes maiores caso a massificação dos elétricos siga em ritmo acelerado. E, ao que tudo indica, esse é um caminho sem volta.

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BC da Argentina corta juros para 60% em meio a otimismo com inflação https://investnews.com.br/economia/bc-da-argentina-corta-juros-para-60-em-meio-a-otimismo-com-inflacao-no-pais/ Thu, 25 Apr 2024 17:29:12 +0000 https://investnews.com.br/?p=573772 O banco central da Argentina reduziu a taxa de juros de referência de 70% para 60% ao ano, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira (25). Trata-se do segundo corte na taxa básica neste mês, à medida que o governo se torna cada vez mais confiante em conter a inflação.

Em quatro meses no cargo, o presidente argentino Javier Milei realizou um feito crítico para conter a inflação galopante no país: estabilizou a moeda.

O corte de juros ocorre em meio ao crescente otimismo do banco central quanto à redução da taxa de inflação mensal mais rapidamente do que o esperado pelos analistas, o que é fundamental para a recuperação econômica do país, onde os preços sobem quase 300% ao ano.

Há duas semanas, o banco central da Argentina cortou a taxa de juros básica em mais 10 pontos percentuais, citando uma desaceleração “acentuada” da inflação em meio a uma dura e dolorosa campanha de austeridade sob o comando de Milei.

As políticas fiscais rígidas de Milei estimularam o ânimo dos investidores na Argentina, impulsionando ações, títulos e o peso, mas os níveis de pobreza estão aumentando junto com a recessão econômica, à medida que a atividade, a produção e o consumo caem.

Câmbio paralelo

O peso não só parou de se desvalorizar um dia após o outro, mas registrou uma forte apreciação em um dos mercados de câmbio paralelo mais importantes do país – que tem vários. O peso teve uma valorização de 25% em relação ao dólar nos últimos três meses, segundo a taxa conhecida como blue-chip swap, usada por muitos investidores e empresas.

Isso é mais do que os ganhos registados por qualquer uma das 148 moedas que a Bloomberg acompanha em relação ao dólar.

É um dado impressionante em um país onde a moeda parecia estar em constante queda livre. (A menor depreciação anual na última década foi de 15%.) Isso ressalta o quanto Milei fez para controlar os gastos públicos, sufocar a demanda por tudo, incluindo dólares, e domar a inflação.

Milei gosta de chamar seus cortes de gastos de “os maiores da história da humanidade”. Isso é quase certamente um exagero, é claro, mas não muito. Os cortes que impôs equivalem a quase 4% do PIB do país, um ajuste tão agressivo que autoridades ​​do banco central estimam que seja superior a 90% de todos os cortes realizados no mundo nas últimas décadas.

“A grande novidade na Argentina é que a pessoa no comando não está preocupada em pagar o custo político que vem com a austeridade – isso é raro”, disse Javier Casabal, chefe de pesquisa da AdCap Grupo Financiero em Buenos Aires. “O objetivo do governo continuará a ser acabar com a inflação.”

O peso está indo tão bem agora que o banco central tem conseguido entrar no mercado diariamente para comprar dólares e repor reservas internacionais, enquanto as autoridades monetárias em boa parte do mundo atualmente fazem o oposto para apoiar suas moedas face à força global do dólar.

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Petrobras e argentina Enarsa assinam acordo para estudar parcerias em gás natural https://investnews.com.br/negocios/petrobras-e-argentina-enarsa-assinam-acordo-para-estudar-parcerias-em-gas-natural/ Thu, 25 Apr 2024 14:45:55 +0000 https://investnews.com.br/?p=573679 A Petrobras afirmou nesta quinta-feira (25) que assinou com a estatal argentina Enarsa um memorando de entendimentos para estudos de parcerias no segmento de gás natural.

O acordo não vinculante tem prazo de três anos e possibilitará intercâmbio de informações, avaliação de alternativas para cooperação e complementariedade energética entre as duas empresas e coordenação de ações para maior garantia de fornecimento de gás para a Argentina durante o inverno, período de maior demanda naquele país.

Segundo a companhia brasileira, essas ações para fornecimento de gás ao país vizinho não tem qualquer impacto para o abastecimento do insumo no Brasil nem custo financeiro adicional para a Petrobras.

(Por Letícia Fucuchima)

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Agenda de sustentabilidade pode afetar política monetária e estabilidade financeira, diz Campos Neto https://investnews.com.br/economia/agenda-de-sustentabilidade-pode-afetar-politica-monetaria-e-estabilidade-financeira-diz-campos-neto/ Thu, 25 Apr 2024 14:43:15 +0000 https://investnews.com.br/?p=573713 O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira (25) que é importante os bancos centrais terem uma agenda de sustentabilidade, uma vez que eventos climáticos podem afetar a política monetária e a estabilidade financeira.

“Num mundo que enfrenta desafios climáticos, ambientais e sociais sem precedentes, o papel das finanças sustentáveis é essencial para mobilizar os fundos necessários para uma economia nova e mais sustentável”, afirmou Campos Neto em evento organizado pelo BC e pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).

“Essa agenda é importante porque as questões relacionadas à sustentabilidade têm o potencial de afetar suas duas missões principais: a política monetária e a estabilidade financeira”, acrescentou ele, citando eventos como secas, geadas e ondas de calor como fatores possivelmente inflacionários.

Em sua fala, o presidente do BC reforçou o compromisso do Brasil com a sustentabilidade durante sua presidência no G20.

Campos Neto destacou o papel do BC no Plano de Transformação Ecológica do Brasil no âmbito do Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, o Eco Invest Brasil.

Esse programa, instituído nesta semana por meio de MP editada pelo governo, pretende incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país e oferecer soluções de proteção cambial, para que os riscos associados à volatilidade de câmbio sejam minorados e não atrapalhem investimentos verdes.

(Por Luana Maria Benedito)

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A economia americana é a número 1. Isso significa problemas https://investnews.com.br/economia/a-economia-americana-e-a-numero-1-isso-significa-problemas/ Thu, 25 Apr 2024 14:39:13 +0000 https://investnews.com.br/?p=573742 Se você quer um único número para capturar o status econômico da América, aqui está: Este ano, os EUA vão representar 26,3% do produto interno bruto global, o mais alto em quase duas décadas. 

Isso se baseia nas últimas projeções do Fundo Monetário Internacional. De acordo com o FMI, a participação da Europa no PIB mundial caiu 1,4 ponto percentual desde 2018, e a do Japão, 2,1 pontos. Já a participação dos EUA, por outro lado, subiu 2,3 pontos.

A participação da China também aumentou desde 2018. Mas, em vez de ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, a economia chinesa diminuiu de tamanho para 64% do tamanho dos EUA, ante 67% em 2018.

Em outras palavras, apesar das guerras comerciais, da pandemia, da inflação e das divisões sociais, os EUA estão se aproximando de seus pares econômicos com base nessa métrica, reconhecidamente simples.

Leia aqui a matéria na íntegra.

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Runes, novo protocolo do bitcoin, faz explodir as taxas de transação https://investnews.com.br/criptonews/protocolo-runes-eleva-as-taxas-de-transacao-do-bitcoin/ Thu, 25 Apr 2024 12:42:46 +0000 https://investnews.com.br/?p=572736 Se é uma pessoa, Satoshi Nakamoto deve estar arrancando os cabelos. O bitcoin foi originalmente desenvolvido para ser uma moeda de pagamento, mas com os Ordinals e, agora, com o novo protocolo Runes ele tem se afastado cada vez mais desse propósito.

Ofuscando o brilho do tão aguardado 4º halving do bitcoin, evento quadrienal equivalente à Copa do Mundo do universo das criptomoedas, o Runes provocou fervor na comunidade — mas pelo aspecto negativo. Em pouco tempo após seu lançamento, a blockchain do bitcoin foi infestada de memecoins, congestionando a rede e fazendo com que as taxas de transação explodissem.

Elas dispararam logo após o halving do bitcoin no bloco 840 mil – e a consequente chegada dos Runes –, ultrapassando os R$ 1 mil.


Rede bitcoin se sobrecarrega após chegada do protocolo Runes, e taxa de rede dispara. 

O que é o protocolo Runes

Criado por Casey Rodarmor, o mesmo idealizador do Ordinals, o protocolo Runes é uma nova adição ao ecossistema bitcoin que permite a criação de tokens na rede. Mas de um modo diferente.

Enquanto Ordinals são tokens não fungíveis (NFTs), os Runes são tokens fungíveis. A qualidade ‘fungível’ significa que um ativo pode ser intercambiável sem ter valores alterados. Por exemplo, toda nota de R$ 50 é equivalente em valor, assim como todo 1 BTC vale a 1 BTC.

Além disso, o Runes aproveita um modelo de saída de transação não gasta denominado UTXO (Unspent Transaction Output), possibilitando a criação de altcoins por meio de um processo de “gravação” diretamente na blockchain do bitcoin.

UTXO é o termo para as quantidades de criptos que sobraram após uma transação. É semelhante ao troco recebido após compra de algo em dinheiro vivo. Esse modelo é usado pelo Ethereum (ETH), por exemplo.

O novo protocolo estende o conceito UTXO através da capacidade de manter um saldo em qualquer número de tokens. Isso significa que um único Rune pode representar quantidades variáveis de vários tokens, como 10 unidades de RUNE A, 100 unidades de RUNE B e 1.000 unidades de RUNE C.

Diferentemente de outros padrões de tokens que dependem de dados off-chain ou têm uma complexidade operacional elevada, como os BRC-20, o Runes busca simplificar a criação e gestão de tokens no ecossistema do Bitcoin. Rodarmor acredita que esse modelo é assertivo e superior aos demais, pois cada ativo ‘runer’ será completamente on-chain.

Medo de ficar de fora?

Tradicionalmente, o bitcoin tem se concentrado em sua criptomoeda nativa. O Runes rompe com isso.

Para os investidores menos conservadores, a introdução do Runes abre oportunidades de exploração de um novo nicho de mercado nativo do bitcoin. Por ser projetado com base no modelo de UTXOs, espera-se que possa contribuir para a escalabilidade da rede do BTC.

Em contrapartida, os mais fidedignos à ideia inicial de Nakamoto acreditam que tanto o Ordinals como os Runes são formas de atrapalhar o bom funcionamento da rede e os reais objetivos da criação da criptomoeda.

O sucesso a curto prazo do Runes e de seus tokens está sendo analisado neste momento. Mas o fato é que os usuários estão gastando milhões em taxas agora, provavelmente impulsionados pelo FOMO (o “medo de ficar de fora”, na sigla em inglês).

A empolgação não é a única coisa que pode atrair mais usuários. Normalmente, os Ordinals e outras coleções NFT limitam seu tamanho para preservar a colecionabilidade, mas os runes e tipos semelhantes de tokens podem ser feitos em quantidades muito maiores. Isso significa que é mais fácil para mais pessoas possuí-los e se juntar à comunidade de colecionadores.

Os Runes devem gerar debates acalorados nos próximos dias e meses. Gostando ou não, é difícil acreditar no fim da iniciativa.


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Grandes ações venceram quando os mercados subiram. E seguem ganhando na queda https://investnews.com.br/financas/grandes-acoes-venceram-quando-os-mercados-subiram-e-seguem-ganhando-na-queda/ Thu, 25 Apr 2024 12:24:33 +0000 https://investnews.com.br/?p=573670 Uma das maiores preocupações em meio à alta das ações nos três primeiros meses do ano era que a disputa fosse dominada pelas maiores empresas. Com a queda neste mês, o mercado ficou ainda mais pesado no topo. Dá para culpar o Fed e uma mudança na forma como os investidores reagem a ele.

Não é assim que deveria ser. Há semanas que Wall Street insiste na ideia de que o mercado está se ampliando para além das ações das “Sete Magníficas” Big Techs, com a ajuda do péssimo desempenho este ano da anteriormente magnífica Tesla e da Apple.

É possível ir além das ações de sete empresas, mas as grandes ainda foram as melhores em abril, com a notável exceção da última sexta-feira, quando várias das maiores ações despencaram. Divida o S&P 500 em dez grupos e há uma curva descendente quase perfeita no desempenho por tamanho: as 50 maiores caíram apenas 4,5%, as 50 menores, 8,6%. O padrão é mais regular do que nos três primeiros meses do ano, quando as grandes estavam obviamente ficando maiores.

Leia aqui a matéria na íntegra.

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