Finanças

Ações de construtoras de baixa renda são aposta de analistas

Análise do Santander aponta para as ações preferidas do setor de construção.

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O maior acesso à compra de imóveis por famílias com menor poder de compra foi apontado por analistas do Santander como um impulsionador para as ações de construtoras – mas não todas.

O governo eleito indicou retornar o programa de financiamento imobiliário Minha Casa, Minha Vida, além do uso do FGTS futuro e prazo mais longo de financiamento, que passou de 30 para 35 anos. Medidas que, quando passarem a valer, é esperado que os resultados financeiros das empresas de construção reflitam o efeito, bem como suas ações.

No entanto, a empolgação dos analistas é menor quando se trata das companhias que atuam na média renda. E uma combinação de menor confiança das empresas e dos consumidores por conta de incertezas fiscais podem levar a níveis de lançamentos e pré-vendas mais baixos do que o esperado no segmento. Além disso, o aumento do número de projetos entregues que não estão performando bem preocupa, já que pode forçar a redução de preços em algumas regiões.

Em relatório, analistas apontam que de seis projetos analisados em São Paulo, três estão sendo vendidos a preços similares aos do lançamento ou abaixo dele. Já entre 15% a 28% estão sendo vendidos por preços mais baixos do que o reajustado pelo INCC desde a data de lançamento.

Neste cenário de ventos favoráveis na baixa renda e cautela redobrada na média renda, a ação da Direcional é a top pick dos analistas do banco para o setor. Para justificar a escolha, o relatório cita o crescimento no lucro e potencial de expansão do ROE da empresa, ao lado de sua forte execução de projetos. No topo da preferência dos analistas, o papel da construtora é seguido de perto pelo da Cury, já que enxergam potencial de ganhos positivos para este ano.

Veja neste Cafeína a análise completa para as ações das construtoras.

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