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Criptomoedas atraem mais investidores da Geração Z, aponta pesquisa da ANBIMA

Estudo mostra que os mais jovens são mais abertos a produtos financeiros de maior risco.

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A Geração Z é a que está mais aberta a produtos financeiros de maior risco, como as criptomoedas. É o que mostra uma pesquisa feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em parceria com o Datafolha.

Os dados mostram que os jovens da Geração Z (pessoas com idade entre 15 e 16 anos) estão atentos aos produtos financeiros mais novos, com investimentos em moedas digitais/criptomoedas. Esse tipo de ativo atrai 5% dos investidores essa faixa etária, contra 4% dos Millenials (de 26 a 40 anos), apenas 1% entre a Geração X (de 41 a 60 anos) e 0 entre os Boomers (de 61 a 75 anos).

O estudo também mostrou que, apesar de a poupança continuar sendo o investimento favorito da população no geral, entre os mais jovens a preferência por ela é menor na comparação com outras geraçõões. Entre os investidores da geração Z, a preferência pela caderneta é de 14% – abaixo de todas as demais faixas etárias. Já o maior percentual é entre os Boomers, com 28%. Veja abaixo:

O superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA, Marcelo Billi, diz que os investidores mais jovens são mais adeptos a arriscar e experimentar, o que ajuda a explicar o interesse em criptomoedas, por exemplo.

“Ter uma carteira um pouco mais arriscada faz sentido quando se é jovem: você tem o tempo a seu favor.”

Marcelo Billi

O estudo foi realizado em novembro de 2021. Esta é a quinta edição da pesquisa “Raio X do Investidor Brasileiro”, que entrevistou 5.878 das gerações Z, Millenials, X e Boomer, das classes A/B, C e D/E, presentes nas cinco regiões do país.

A pesquisa mostrou ainda que 31% dos brasileiros, aproximadamente 52 milhões de pessoas, tinham investimento em produtos financeiros em 2021. Na Geração Z, esse percentual chegou a 26%, ficando um pouco abaixo na comparação com Millenials (33%), Geração X (33%) e Boomers (31%).

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