Finanças
ETFs de Cathie Wood compram mais Tesla em meio a críticas a Musk
Fundos negociados em bolsa da Ark, liderados pela mais célebre investidora em novas tecnologias dos EUA, compraram cerca de 445.000 ações da montadora de veículos elétricos desde 3 de outubro.
Os ETFs de Cathie Wood saíram às compras de ações da Tesla (TSLA34) no quarto trimestre mesmo diante de preocupações crescente sobre a capacidade de Elon Musk de administrar seus negócios.
Os fundos negociados em bolsa da Ark, liderados pela mais célebre investidora em novas tecnologias dos EUA, compraram cerca de 445.000 ações da montadora de veículos elétricos desde 3 de outubro, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Este é o primeiro dos últimos sete trimestres em que a Ark fez compras líquidas de ações da Tesla.
Os papéis, que caíram cerca de 60% este ano, saltaram antes da abertura do mercado em Nova York depois que Musk confirmou que iria se demitir do cargo de chefe do Twitter assim que um substituto for encontrado.
A decisão de Musk é um alívio para acionistas da montadora, preocupados que o CEO gasta tempo demais em sua nova empresa de mídia social.
As compras da Ark no trimestre até agora somam cerca de US$ 88 milhões com base no preço médio de negociação da Tesla de 3 de outubro a 20 de dezembro.
Mas mesmo com as compras, o peso da Tesla no principal fundo da Ark caiu para terceiro lugar, da primeira posição até outubro, por conta da queda de preço no pior ano para a montadora desde que abriu capital.
Musk tem estado no centro das atenções devido às crescentes críticas ao seu envolvimento no Twitter e preocupações cada vez maiores de investidores que veem a necessidade de uma mudança de governança na Tesla.
Ross Gerber, CEO da Gerber Kawasaki Wealth Management e investidor de longa data na Tesla, recentemente tuitou sobre uma percepção de falta de liderança na montadora e disse que é “hora de uma sacudida”.
O carro-chefe de Wood, o Ark Innovation ETF, cai 66% no ano, em comparação com um declínio de 32% no índice Nasdaq 100, diante de um aperto histórico do Federal Reserve e temores de recessão global que continuam a impactar o setor de tecnologia.
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