Finanças

Dólar dispara quase 4% e fecha a R$ 5,19, novo recorde

BC voltou a intervir no mercado de câmbio com leilões de linha no valor de até US$ 2 bilhões.

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A moeda americana disparou nesta quarta-feira (18) frente ao real, mesmo após nova intervenção do Banco Central para frear a cotação. A valorização veio em meio às expectativas com a nova taxa de juros, a ser anunciada pelo Banco Central (BC) e ao pedido do governo ao Congresso Nacional para reconhecer estado de calamidade pública, por conta da expansão do coronavírus.

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O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,1955, subindo 3,79%. Na máxima do dia, chegou ao recorde de R$ 5,2384.

O BC voltou a intervir no mercado de câmbio nesta quarta-feira. Às 9h30, aconteceram leilões de linha com compromisso de recompra no valor de até US$ 2 bilhões, e depois outra oferta de US$ 1 bilhão, influenciando na desaceleração da alta. Mesmo assim, a moeda registrou novos recordes.

Cenário Internacional

O governo Donald Trump anunciou ontem novas medidas para conter os estragos do coronavírus na economia. A Casa Branca vai propor um pacote de estímulo de US$ 850 bilhões – o equivalente a mais de R$ 4,2 trilhões – incluindo distribuição de cheques aos americanos que poderão ser no valor de U$ 1 mil.

Reino Unido também anunciou um pacote de £ 330 bilhões em empréstimos “garantidos” às empresas. Além disso, o governo fez um acordo com o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) para prover liquidez aos mercados, segundo o ministro de Finanças, Rishi Sunak.

Na Espanha, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou pacote de 200 bilhões de euros para conter os impactos econômicos do coronavírus. Segundo ele, trata-se de um “decreto inédito”.

No exterior, o índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, opera em alta ante euro e da libra esterlina, em meio à injeção de liquidez em diferentes países do Velho Continente para conter o surto de coronavírus.

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