Finanças

O que muda com a marcação a mercado de CRIs, CRAs e debêntures?

Investidores passaram a ter oscilação no preço dos títulos de dívida privados a partir deste ano.

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Segundo novas regras do órgão regulador do mercado, CRIs, CRAs, debêntures e títulos públicos comprados no mercado secundário passaram a sofrer a chamada marcação a mercado (quanto o mercado está disposto a pagar na referida data de resgate do papel).

Os investidores de títulos do Tesouro prefixados e os atrelados à inflação já estavam habituados com a oscilação do preço do papel segundo o humor do mercado e do cenário macro. Se as taxas de juros sobem, o preço dos títulos antigos caem. E se as taxas de juros caem, o preço dos títulos sobem.

No entanto, a nova regra da Anbima não abrange todos os títulos privados. Certificados de Depósito Interbancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs) não terão a marcação. Isso porque estes títulos, quando têm um vencimento, não têm liquidez; eles não são negociados no mercado secundário. Estes papéis também têm menor risco de crédito, uma vez que há a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil.

E justamente pelo maior risco de crédito de debêntures, CRIs e CRAs que os analistas sinalizam que a nova marcação é benéfica. Entenda neste Cafeína.

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