Finanças

Por que a bolsa continua subindo?

Otimismo seguiu guiando os mercados nesta segunda.

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O Ibovespa bateu os 106 mil pontos de novo. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde o mês de março. Mas por que a bolsa brasileira segue com o otimismo predominando? Esse é o tema do Mais InvestNews, com Samy Dana e Dony De Nuccio.

O programa traz ainda os comentários sobre os destaques do dia, como a notícia de que farmacêutica Moderna anunciou que sua vacina experimental é 94,5% eficaz na prevenção da Covid-19, com base em dados preliminares. A notícia animou mercados em todo o mundo, puxando os mercados de ações para cima.

Uma pesquisa do Citi apontou que a “distribuição de vacina pode fazer com que dólar caia 20% em 2021”. A previsão também se baseia em apostas de que o Federal Reserve (Fed) continuará a manter as configurações de política monetária flexíveis nos EUA, ou seja, com as taxas de juros mantidas em patamares considerados baixos.

O dia teve ainda a estreia do PIX e as previsões do Banco Central sobre novas funcionalidades da ferramenta. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o diretor de Organização do Sistema Financeiro, João Manoel Pinho de Mello, comentaram algumas, como possibilidade de saque de recursos via PIX. Outro possível recurso é o PIX “garantido”, um sistema que seria parecido com uma compra parcelada, como nas operações com cartões de crédito.

Foi divulgado ainda o Boletim Focus, com a previsão do mercado financeiro para a economia. A estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020 passou de 3,20% para 3,25%. Para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano mudou de 4,80% para 4,66%. A previsão para a taxa Selic ao final do ano segue em 2%, enquanto a projeção para o dólar passou de R$ 5,45 para R$ 5,41.

Ainda entre os indicadores do dia, foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a prévia das sondagens, mostrando queda da confiança empresarial e dos consumidores. Os resultados indicam uma paralisação no processo de recuperação da confiança que começou em maio. Em relação ao número final de outubro, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuaria 0,9 ponto, para 96,2 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cairia 2,2 pontos, para 80,4 pontos.

Do cenário externo, repercutiu no mercado o Acordo Ásia-Pacífico assinado por 15 países para criar a Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês).

Além disso, foram divulgados dados positivos sobre a produção industrial na China, que aumentou aumentou 6,9%, mais rápido do que o esperado em outubro . Já as vendas no varejo aceleraram 4,3%. No Japão, foi divulgado o resultado do PIB do terceiro trimestre, que avançou 5% – o maior ritmo de expansão em 40 anos.

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