Finanças
‘Previdência não é mais aquele produto chato de balcão’, avalia sócia da Dahlia
Sara Delfim menciona a existência de produtos de previdência que investem parte dos recursos no exterior, por exemplo.
Sara Delfim, sócia-fundadora da gestora Dahlia Capital, disse nesta quinta-feira (15) que a previdência privada “não é mais aquele produto chato de balcão que não rende nada”. A executiva participou do painel “A mulher como principal guardiã do patrimônio da família”, durante o congresso Women Invest Summit, voltado para mulheres investidoras.
Sara mencionou que muitos investidores ainda têm um “ranço” do produto, especialmente pelo pouco retorno que a modalidade tinha no passado.
“A previdência era um produto muito atrelado aos grandes bancos. Quando se olhava a rentabilidade, você queria chorar, porque na média se pagava entre 70% e 80% do CDI (indicador que acompanha a Selic)”.
A especialista também mencionou a existência de produtos de previdência que investem parte dos recursos no exterior, por exemplo, o que contribui para melhorar a rentabilidade das aplicações.
Mariana Oiticica, sócia do BTG Pactual e head da área de planejamento patrimonial, acrescentou que a modalidade tem passado por transformações, especialmente quando o assunto são as taxas cobradas dos investidores.
“A concorrência veio e foi excelente, porque antes tinham muitas taxas e eram muito altas, o que comia a rentabilidade dos fundos, tanto a legislação mudou como o mercado mudou e se tornou mais competitivo, o que fez o produto se tornar mais interessante”, disse.
Ao falar sobre sucessão patrimonial, Mariana acrescentou ainda as vantagens da previdência em caso de herança. “Não tem o imposto de sucessão, chamado de ITCMD, que pode variar de 2 a 8% entre os estados”. Além disso, a transferência dos recursos para os beneficiários é praticamente automática, sem a necessidade de inventário.
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