Finanças
PRIO e 3R Petroleum avançam com alta do petróleo Brent
Cyrela registrou uma das maiores altas do Ibovespa, após o Itaú BBA elevar de neutra para compra a recomendação para o papel da construtora.
As ações das petroleiras PRIO, antiga PetroRio, e da 3R Petroleum encerraram em alta nesta quarta-feira (28), refletindo o avanço dos preço do petróleo Brent, usado como referência pelo mercado.
Em contrapartida, os papéis da estatal Petrobras tiveram desempenho negativo. No radar está a assinatura de contrato com a empresa Keppel Shipyard Limited para a construção da plataforma P-83.
Já as siderúrgicas e a mineradora Vale fecharam no positivo.
Companhias ligadas ao ambiente doméstico lideraram a lista das maiores altas do principal indicador da B3, o Ibovespa, um dia após a divulgação da prévia da inflação brasileira que apresentou recuo acima do projetado pelo mercado.
A construtora Cyrela teve uma das melhores performances depois que o Itaú BBA elevou a recomendação sobre o que fazer com o papel da companhia.
Após informar o pagamento de dividendos intermediários, a empresa de energia Raízen caiu.
Confira os destaques registrados no dia:
Commodities
Os papéis da PRIO e da 3R Petroleum subiram acompanhando a alta do preço do barril do petróleo Brent, que, por volta das 18h14, avançava 4,03%. Em contrapartida, as ações da Petrobras registraram desvalorização.
A companhia estatal informou que assinou um contrato com a empresa Keppel Shipyard Limited para a construção da plataforma P-83, representante da chamada “nova geração” de plataformas da companhia, com alta capacidade de produção. Essa é a 11ª plataforma que será instalada no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, e iniciará sua produção em 2027.
As siderúrgicas e a Vale operaram no azul na contramão da queda do preço do minério de ferro.
Ativo | Variação % | Valor de fechamento |
PRIO3 | 2,69 | 27,91 |
PETR3 | -0,70 | 32,64 |
PETR4 | -1,35 | 29,27 |
VALE3 | 0,95 | 68,34 |
GGBR3 | 0,36 | 19,63 |
GGBR4 | -0,25 | 23,71 |
RRRP3 | 2,85 | 35,75 |
USIM3 | 2,06 | 7,93 |
USIM5 | -0,14 | 7,19 |
CSNA3 | 0,91 | 12,21 |
CMIN3 | -1,49 | 3,30 |
Cyrela
A Cyrela (CYRE3) ficou entre as maiores altas do Ibovespa ao registrar avanço de 8,15%, a R$ 17,38. A alta ocorre após o Itaú BBA elevar de neutra para compra a recomendação para o papel da construtora. Para o banco de investimento, ainda que o macroambiente tenha riscos relevantes, tanto domésticos quanto externos, agora existe uma assimetria que favorece a Cyrela, uma vez que há um prêmio de risco significativo implícito na curva de juros e pouco espaço para maior deterioração do microambiente. O banco manteve preço-alvo para as ações em R$ 22.
Além disso, companhias ligadas ao mercado interno operavam no positivo após a divulgação na véspera do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – a prévia da inflação do país – que caiu 0,37% em setembro, enquanto o mercado esperava recuo de 0,20%. Foi a menor inflação para o mês de setembro desde 1998.
Raízen
A Raízen (RAIZ4) teve baixa de 1,19%, para R$ 4,14. A empresa informou que seu conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos intermediários no valor de R$ 326 milhões ou R$ 0,031 por ação. A quantia será paga em 13 de outubro,
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