Ainda assim, não é dia de soltar fogos. O ambiente segue delicado, segundo especialistas. A possível queda de juros no Japão ainda neste mês segue tirando o sono dos mercados porque pode mexer na liquidez global.
“A taxa livre de risco do Japão é importante devido ao carry trade que ela cria e à relevância dessa prática para o financiamento global”, lembrou o trader Jasper de Maere em relatório desta semana.
O tal do carry trade é uma estratégia comum no mercado global em que investidores tomam dinheiro emprestado em um país onde os juros são mais baixos e aplicam esse dinheiro em outro lugar com taxas mais altas.
Veja as cotações das principais criptomoedas às 10h:
Bitcoin (BTC): +7%, US$ 93.040,10
Ethereum (ETH): +9,27%, US$ 3.083,50
XRP (XRP): +7,46%, US$ 2,17
BNB (BNB): +7,15%, US$ 901,45
Solana (SOL): +10,17%, US$ 141,80
Outros destaques do mercado cripto
Harvard escorrega no timing do bitcoin. A Universidade de Harvard revelou em novembro que saiu às compras e encheu o carrinho com quase meio bilhão de dólares do IBIT, o ETF de bitcoin da BlackRock. Só que, desde então, o BTC deslizou um bocado, deixando a instituição com um prejuízo estimado de 14% nas 4,9 milhões de cotas do fundo adquiridas no último trimestre, segundo o Wall Street Journal. Um lembrete de que nem as instituições mais tradicionais escapam do sobe e desce das criptos.
Congresso quer colocar ordem nas stablecoins. No meio de toda a volatilidade do mercado cripto, os parlamentares brasileiros seguem discutindo as regras do setor. Nesta semana, o deputado federal Lucas Ramos (PSB-PE) apresentou parecer ao Projeto de Lei nº 4.308, que disciplina as stablecoins – aquelas criptos atreladas a outros ativos. No texto, ele insiste que as plataformas locais adotem mecanismos de prevenção para evitar que esses tokens sejam usados em crimes.
Cartórios vão parar na blockchain – e já tem data. Os cartórios planejam colocar todos os registros de imóveis das capitais brasileiras na blockchain – a tecnologia por trás das criptos – já no 1º semestre de 2026. A ideia é que esses documentos se tornem autoexecutáveis: ou seja, quando um banco financiar um imóvel, o sistema poderá controlar o pagamento das parcelas e comunicar automaticamente eventuais atrasos. Tudo graças aos contratos inteligentes.
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