Os fundos de investimento em ativos digitais receberam entradas líquidas de US$ 1,9 bilhão logo após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). De acordo com a gestora de ativos CoinShares, a decisão do BC dos EUA impulsionou o otimismo dos investidores, que voltaram a injetar capital em produtos como os ETFs de bitcoin e ethereum.
Os fluxos de entrada se intensificaram nos últimos dias, levando o total de ativos sob gestão desses fundos a uma nova máxima no ano aos US$ 40,4 bilhões. A maior parte dos investimentos veio de fundos baseados nos Estados Unidos, mas países como Alemanha, Suíça e Brasil também contribuíram.
O relatório destaca a dominância do bitcoin e do ethereum no volume de entradas, mas também ressalta o crescente interesse por outras criptomoedas, como Solana e XRP. O movimento sugere que o apetite dos investidores por ativos digitais segue forte e pode se manter ao longo do ano.
Desempenho das principais criptomoedas
Às 8h40 desta segunda-feira (22), as principais criptomoedas operavam em queda; veja as cotações:
Bitcoin (BTC): -2,48%, US$ 112.859,26
Ethereum (ETH): -6,31%, US$ 4.184,54
XRP (XRP): -5,50%, US$ 2,81
BNB (BNB): -3,58%, US$ 1.020,58
Solana (SOL): -7,29%, US$ 221,58
Outros destaques do dia:
TRON (TRX): -1,44%, US$ 0,3397
Rio de Janeiro cria núcleo de combate a crimes com cripto. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou a criação do CyberGAECO, um novo núcleo especializado em combater crimes cibernéticos, especialmente aqueles que envolvem o uso de criptomoedas. A iniciativa é uma resposta estratégica ao avanço da criminalidade digital, focando na identificação e desarticulação de organizações criminosas que utilizam a internet e a tecnologia blockchain para realizar atividades ilícitas e lavagem de dinheiro. O grupo contará com um laboratório de análise forense e atuará de forma integrada com outras instituições para rastrear e combater os crimes no ambiente virtual.
Safra lança stablecoin de dólar para clientes no Brasil. O Banco Safra lançou a Safra Dólar, sua própria stablecoin com valor atrelado ao dólar americano. O novo ativo digital, construído em uma rede blockchain privada, permite que os clientes invistam na moeda estrangeira sem a necessidade de abrir uma conta no exterior. Com um aporte mínimo de mil reais, o produto está disponível para clientes pessoas físicas e jurídicas, oferecendo a dolarização do patrimônio com a segurança do grupo bancário.