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Ação da Azul dispara mais de 11% após Goldman Sachs elevar recomendação
Preço-alvo do banco estrangeiro para a ação da companhia aérea passou para R$ 29, ante R$ 24,30 anteriormente.
A ação a Azul ( AZUL4) liderou as altas do Ibovespa nesta quarta-feira (20), avançando mais de 11% após o Goldman Sachs elevar a recomendação do papel da companhia aérea para compra, com o preço-alvo em R$ 29, ante R$ 24,30 anteriormente.
A ação da Azul encerrou o pregão em alta de 11,68%, a R$ 15,50.
Em relatório, os especialistas citam que identificaram uma assimetria positiva na expansão do Ebitda junto de um valuation descontado devido correções do papel, que tem perda de aproximadamente 35% nos últimos três meses.
Além disso, o banco estrangeiro destaca que a recente renegociação com arrendadores e detentores de títulos reduziu significativamente os riscos do balanço patrimonial da empresa aérea.
O Goldman Sachs reassaltou ainda que a Azul, recentemente, também captou cerca de US$ 800 milhões com uma nota sênior garantida para somar aos R$ 2 bilhões em caixa e contas a receber reportados no segundo trimestre, o que, na avaliação do banco, torna o balanço ainda mais seguro.
“A situação atual da Azul conduz uma boa oportunidade de compra, dada a racionalidade do ambiente competitivo no setor aéreo, que deverá permitir o aumento de preços nos próximos trimestres para compensar os custos mais elevados, sendo que o preço de querosene de aviação avançou 38% desde o fim do segundo trimestre, seguindo a alta do petróleo”, diz o banco.
Destaques
Neste contexto, o Goldman Sachs diz notar que a Azul:
- Conseguiu transferir com sucesso o efeito dos custos mais elevados de combustível para tarifas no ano passado;
- Tem conseguido manter rendimentos em níveis elevados mesmo num contexto de preços mais baixos de combustível de aviação no primeiro semestre de 2023;
- O mercado brasileiro permanece racional com CAGR próximo de 0% em capacidade doméstica nos últimos 10 anos.
“Em suma, acreditamos que a empresa tem demonstrou que conseguiu e continuará a manter o poder de fixação de preços”, avalia o banco estrangeiro.
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