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Ação da Azul dispara mais de 11% após Goldman Sachs elevar recomendação

Preço-alvo do banco estrangeiro para a ação da companhia aérea passou para R$ 29, ante R$ 24,30 anteriormente.

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A ação a Azul AZUL4) liderou as altas do Ibovespa nesta quarta-feira (20), avançando mais de 11% após o Goldman Sachs elevar a recomendação do papel da companhia aérea para compra, com o preço-alvo em R$ 29, ante R$ 24,30 anteriormente.

A ação da Azul encerrou o pregão em alta de 11,68%, a R$ 15,50.

Avião da Azul se prepara para pousar no aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro 21/1/2019 REUTERS/Sergio Moraes

Em relatório, os especialistas citam que identificaram uma assimetria positiva na expansão do Ebitda junto de um valuation descontado devido correções do papel, que tem perda de aproximadamente 35% nos últimos três meses.

Além disso, o banco estrangeiro destaca que a recente renegociação com arrendadores e detentores de títulos reduziu significativamente os riscos do balanço patrimonial da empresa aérea.

O Goldman Sachs reassaltou ainda que a Azul, recentemente, também captou cerca de US$ 800 milhões com uma nota sênior garantida para somar aos R$ 2 bilhões em caixa e contas a receber reportados no segundo trimestre, o que, na avaliação do banco, torna o balanço ainda mais seguro.

“A situação atual da Azul conduz uma boa oportunidade de compra, dada a racionalidade do ambiente competitivo no setor aéreo, que deverá permitir o aumento de preços nos próximos trimestres para compensar os custos mais elevados, sendo que o preço de querosene de aviação avançou 38% desde o fim do segundo trimestre, seguindo a alta do petróleo”, diz o banco.

Destaques

Neste contexto, o Goldman Sachs diz notar que a Azul:

  • Conseguiu transferir com sucesso o efeito dos custos mais elevados de combustível para tarifas no ano passado;
  • Tem conseguido manter rendimentos em níveis elevados mesmo num contexto de preços mais baixos de combustível de aviação no primeiro semestre de 2023;
  • O mercado brasileiro permanece racional com CAGR próximo de 0% em capacidade doméstica nos últimos 10 anos.

“Em suma, acreditamos que a empresa tem demonstrou que conseguiu e continuará a manter o poder de fixação de preços”, avalia o banco estrangeiro.

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